Resumo: A pandemia provocada pela COVID-19, o nomeado "novo coronavírus" (SARS-CoV-2), foi declarada pela Organização Mundial da Saúde em 11 de março de 2020. Desde então, os impactos sociais, econômicos, sanitários, políticos e científicos têm desafiado os cientistas no mundo todo. Especialmente em contextos de desigualdades econômicas, sociais e escolares, os efeitos têm sido devastadores. Ao mesmo tempo, as alternativas criadas ao longo desse processo precisam ser analisadas e compreendidas. Nesse contexto, este artigo discute as práticas pedagógicas propostas para crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus, durante o período de isolamento social causado pela pandemia do Coronavírus. A pesquisa é qualitativa e baseia-se em análise de documentos locais sobre o ensino remoto e na realização de entrevistas
Embaladas nas reflexões de Krenak (2019), de seu livro Ideias para adiar o fim do mundo, a seção Temática Adiando o fim da escola: a educação em tempos de pandemia traz para o debate as reconfigurações que estamos vivendo na educação em tempos de pandemia e, ao mesmo tempo, anuncia a potência da escola, como espaço formativo que não pode ser substituído ou reproduzido em outros espaços e por outros atores. Com a crise sanitária, política, econômica e educacional instalada pela proliferação do Coronavírus (Covid-19) em diferentes partes do mundo, escolas, professores e famílias têm se reinventado para atender às demandas desse novo tempo. Com o intuito de dar continuidade aos processos de escolarização, muitas instituições escolares têm utilizado das tecnologias de educação a distância, de educação online, de educação remota, e outras diversas denominações, com foco na realização de atividades domiciliares.
Resumo: O presente artigo objetiva apresentar a segunda edição do Dossiê Educação Especial: diferenças, currículo e processos de ensino e aprendizagem. Discutimos as políticas e as práticas relativas à proposta de educação inclusiva no contexto da Educação Básica. Partimos da ideia de que estamos diante de uma política educacional global e, como tal, inúmeros movimentos locais são desencadeados em estados e municípios para implementá-la. Palavras-chave: política educativa; la educación básica; la educación inclusiva aape epaa Entre Políticas e Práticas DOSSIE EDUCAÇÃO ESPECIAL II 2Between Policies and Practices: The Challenges of Inclusive Education Abstract: The present paper aims to present the second edition of the Special Education Dossier: Differences, Curriculum, and Teaching and Learning. We discuss the policies and practices regarding the proposal for inclusive education in the context of elementary schools. We start with the idea that we are facing a global educational policy and as such, many local movements are triggered in states and municipalities to implement it. Entre la Política y la Práctica: Los Desafíos de la Educación Inclusiva en BrasilResumen: O presente artigo objetiva apresentar a segunda edição do Dossiê Educação Especial: diferenças, currículo e processos de ensino e aprendizagem. Discutimos as políticas e as práticas relativas à proposta de educação inclusiva no contexto da Educação Básica. Partimos da ideia de que estamos diante de uma política educacional global e, como tal, inúmeros movimentos locais são desencadeados em estados e municípios para implementá-la. Palavras-chave: política educacional; educação básica; educação inclusiva
<p class="normal"><strong>Resumo</strong>: Os discursos de “nativo digital” e “imigrante digital” em políticas curriculares são objeto central de análise neste artigo. Buscou-se refletir sobre as relações entre docência, criança, infância, tecnologia e currículo, utilizando-se como material empírico alguns documentos curriculares elaborados pelo Governo Federal brasileiro a partir dos anos 2000. A partir da pesquisa, observou-se que o lugar social da criança na relação com as tecnologias digitais é marcado pela existência de uma “<em>expertise</em>” garantida por uma “experiência geracional inata” (criança-nativos) em contraposição às demais gerações (docentes-imigrantes), apontando uma visão naturalizada e determinista sobre a tecnologia em detrimento a usos mais significativos e possibilidades de empoderamento de professores e crianças.</p><p class="normal"><strong>Palavras-chave</strong>: Crianças. Professores. Tecnologias digitais. Currículo.</p><p class="normal"><strong> </strong><em>DIGITAL "IMMIGRANTS" VERSUS "NATIVE": DISCOURSE OF DIGITAL TECHNOLOGIES IN CURRICULUM POLICIES</em></p><p class="normal"><strong>Abstract</strong>: The discourses of "digital native" and "digital immigrant" in curriculum policies are the central object in analysis of this article. Its aim was to reflect on the relations between teaching, child, childhood, technology and curriculum, using as empirical material some curriculum documents written by the Brazilian Federal Government from the year 2000. It is considered that the child's social place in relation with digital technologies is marked by the existence of an "expertise" guaranteed by an "innate generational experience" (child-natives) in contrast to the other generations (teachers-immigrants), indicating a naturalized and deterministic view of the technology to the detriment of more significant uses and empowerment possibilities of teachers and children.</p><p><strong>Keywords</strong>:<strong> </strong>Children. Teachers. Digital technologies. Curriculum.</p><p class="normal"> <em>"INMIGRANTES" VERSUS "NATIVOS" DIGITALES: EL DISCURSO DE TECNOLOGÍAS DIGITALES EN POLÍTICAS CURRICULARES</em> <strong><br /> <br /> </strong></p><p class="normal"><strong>Resumen</strong>:<strong> </strong>Los discursos de "nativo digital" e "inmigrante digital" en las políticas curriculares son objeto central de análisis de este artículo. Su objetivo es reflexionar sobre la relación entre docencia, niño, infancia, tecnología y plan de estudios, utilizando como material empírico algunos documentos curriculares elaborados por el gobierno federal de Brasil desde los años 2000. Se considera que el lugar social del niño en relación con las tecnologías digitales es marcado por la existencia de una "expertise" garantizada por una "experiencia generacional innata" (niño-nativos) en contraste con las otras generaciones (maestros-inmigrantes), indicando un punto de vista naturalizado y determinista de la tecnología en detrimento de usos más significativos y posibilidades de empoderamiento para los maestros y los niños.</p><p><strong>Palabras clave</strong>: Niños. Maestros. Tecnologías digitales. Currículo.</p>
Currículo: algumas notas de análise construídas pelo/no contexto escolar. Este texto apresenta resultados de pesquisas que vêm sendo desenvolvidas no Grupo de Estudos e Pesquisas Observatório de Cultura Escolar (OCE), o qual investiga o currículo como um instrumento de codificação e comunicação dos sentidos do processo de escolarização, sustentando escolhas culturais pela via da coesão e da diferenciação e suas implicações no universo escolar. Tais resultados estão sendo desenhados na hipótese de que a escola é desconsiderada como uma instituição capaz de produzir cultura e de estabelecer uma interlocução dessa cultura com as mudanças sócio-econômicas e políticas mais amplas, muito embora seja considerada palco de realização do currículo. Enquanto palco de realização, a escola desempenha um papel fundamental na distribuição de distintos tipos de conhecimento e disposições aos diferentes extratos sociais, afirmando o cunho político-ideológico do ato educativo. Em conclusão, apresentamos que as políticas de escola e de currículo adentraram o espaço escolar em finais do século XX e início do XXI, com uma força que provoca alteração na cultura escolar. Essas alterações podem ser frutos de uma mudança de discursos pedagógicos ideologizantes ou da capacidade de solicitar outras práticas, ao mesmo tempo em que possibilitam seguir fazendo o mesmo.
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