A inovação tem sido considerada fundamental para as organizações inseridas em economias dinâmicas. Para empresas é um desafio, visto que o mercado competitivo e globalizado exige mais eficiência para inovar, seja ela por qualquer dimensão, capaz de manter e gerar crescimento econômico, o que pode ser impulsionado por meio do desenvolvimento de capacidades organizacionais. Neste contexto, o artigo, realizado junto aos trabalhadores das organizações da região norte do Rio Grande do Sul (RS), tem como objetivo identificar como as empresas do norte do RS inovam, e também quais as capacidades organizacionais estão presentes frente às suas dificuldades em inovar. Quanto à metodologia utilizada, trata-se de uma pesquisa quantitativa e descritiva, por meio de questionários, com uma amostra de 55 respondentes. Como resultados, tem-se que as empresas da região inovam de forma incremental, primando para inovações comportamentais, bem como possuem alto grau de dificuldade para inovar, pela baixa capacidade de recursos financeiros disponíveis.
RESUMOA inovação tem sido considerada fundamental para as organizações inseridas em economias dinâmicas. Para empresas é um desafio, visto que o mercado altamente competitivo exige mais eficiência para inovar, seja ela por qualquer dimensão, capazes de manter e gerar crescimento econômico o que pode ser impulsionado por meio do desenvolvimento de capacidades organizacionais. A pesquisa teve como objetivo identificar como as empresas do norte do Rio Grande do Sul (RS) inovam, bem como quais as capacidades organizacionais frente as suas dificuldades em inovar, perante a percepção dos colaboradores das organizações de diferentes setores (indústria, comércio e serviço) da região norte do (RS). A metodologia utilizada tratouse de uma pesquisa quantitativa e descritiva, por meio de questionários, com uma amostra de 55 respondentes. Como resultados, obteve-se que as empresas da região inovam de forma incremental, primando para inovações comportamentais, bem como possuem dificuldades para inovar, pela baixa capacidade de recursos financeiros disponíveis. Palavras-chaves:Inovação; Capacidades organizacionais; Empresas. INTRODUÇÃOA inovação tem sido constantemente discutida como um diferencial competitivo para o crescimento organizacional em ambientes altamente dinâmicos. Cabe aos gestores das empresas criar maneiras de promover as capacidades organizacionais internas, aliadas às oportunidades externas.O tema inovação passou a ser discutido por Schumpeter no início do século XX, no auge do período industrial, onde a inovação foi vista como algo novo, por meio de formas de pensar, aprender, agir e se comportar, inclusive com mudanças na estrutura organizacional (NOBRE et al., 2016;ROCHA;VIEIRA, 2016).Nessa perspectiva, as empresas passaram a inovar por diferentes formas e dimensões, tais como: produtos, processos, mercado, estratégias e comportamentos. Tais inovações, aliadas as capacidades organizacionais, são consideradas propulsoras ao crescimento econômico e sustentação das empresas.A capacidade da inovação é a habilidade de extrair conhecimento das atividades rotineiras e das inovadoras, a qual requer visão estratégica, inteligência organizacional, gestão da criatividade e ideias (NOBRE et. al., 2016;ALVES, 2016), estrutura organizacional, cultura, clima organizacional e gestão da tecnologia (MOLINA-PALMA, 2004; NOBRE et al., 2016;ALVES, 2016). A construção das capacidades sugere que são maneiras inimitáveis e sustentáveis para gerar as vantagens competitivas, uma vez que, transformam recursos em produtos ou serviços com níveis superiores aos concorrentes (GRANT, 1991;AMIT;SCHOEMAKER, 1993;MAKADOK, 2001).As pequenas empresas na visão de Cruz (2003), se caracterizam por serem mais inovadoras do que as grandes empresas, principalmente pela flexibilidade de adaptar-se rapidamente às demandas de mercado. Contudo, não é o porte da empresa que a torna inovadora (BARAÑANO, 2005), e não é a sua dimensão o fator determinante para a capacidade de invenção e inovação (SILVA, et al., 2003).Para Barañano (2005) existem outras car...
RESUMOA inovação tem sido considerada fundamental para as organizações inseridas em economias dinâmicas. Para empresas é um desafio, visto que o mercado altamente competitivo exige mais eficiência para inovar, seja ela por qualquer dimensão, capazes de manter e gerar crescimento econômico o que pode ser impulsionado por meio do desenvolvimento de capacidades organizacionais. A pesquisa teve como objetivo identificar como as empresas do norte do Rio Grande do Sul (RS) inovam, bem como quais as capacidades organizacionais frente as suas dificuldades em inovar, perante a percepção dos colaboradores das organizações de diferentes setores (indústria, comércio e serviço) da região norte do (RS). A metodologia utilizada tratouse de uma pesquisa quantitativa e descritiva, por meio de questionários, com uma amostra de 55 respondentes. Como resultados, obteve-se que as empresas da região inovam de forma incremental, primando para inovações comportamentais, bem como possuem dificuldades para inovar, pela baixa capacidade de recursos financeiros disponíveis. Palavras-chaves:Inovação; Capacidades organizacionais; Empresas. INTRODUÇÃOA inovação tem sido constantemente discutida como um diferencial competitivo para o crescimento organizacional em ambientes altamente dinâmicos. Cabe aos gestores das empresas criar maneiras de promover as capacidades organizacionais internas, aliadas às oportunidades externas.O tema inovação passou a ser discutido por Schumpeter no início do século XX, no auge do período industrial, onde a inovação foi vista como algo novo, por meio de formas de pensar, aprender, agir e se comportar, inclusive com mudanças na estrutura organizacional (NOBRE et al., 2016;ROCHA;VIEIRA, 2016).Nessa perspectiva, as empresas passaram a inovar por diferentes formas e dimensões, tais como: produtos, processos, mercado, estratégias e comportamentos. Tais inovações, aliadas as capacidades organizacionais, são consideradas propulsoras ao crescimento econômico e sustentação das empresas.A capacidade da inovação é a habilidade de extrair conhecimento das atividades rotineiras e das inovadoras, a qual requer visão estratégica, inteligência organizacional, gestão da criatividade e ideias (NOBRE et. al., 2016;ALVES, 2016), estrutura organizacional, cultura, clima organizacional e gestão da tecnologia (MOLINA-PALMA, 2004; NOBRE et al., 2016;ALVES, 2016). A construção das capacidades sugere que são maneiras inimitáveis e sustentáveis para gerar as vantagens competitivas, uma vez que, transformam recursos em produtos ou serviços com níveis superiores aos concorrentes (GRANT, 1991;AMIT;SCHOEMAKER, 1993;MAKADOK, 2001).As pequenas empresas na visão de Cruz (2003), se caracterizam por serem mais inovadoras do que as grandes empresas, principalmente pela flexibilidade de adaptar-se rapidamente às demandas de mercado. Contudo, não é o porte da empresa que a torna inovadora (BARAÑANO, 2005), e não é a sua dimensão o fator determinante para a capacidade de invenção e inovação (SILVA, et al., 2003).Para Barañano (2005) existem outras car...
RESUMOAs credenciais educacionais são cada vez mais valorizadas pelo mercado, e atuam como fonte de crescimento profissional e individual, o que explica a crescente busca pelos cursos de ensino superior. Considerando este cenário, o presente caso ensino aborda as tomadas de decisões estratégicas das organizações diante de um cenário de mudança de uma Instituição de Ensino (IES) localizada no norte do Rio Grande do Sul, na cidade de Passo Fundo. A IES atua também em Porto Alegre, desde 2010, com cursos de pós-graduação lato sensu e intensivos. Em 2015 a instituição abraçou a ideia de construir uma história mais robusta na capital dos gaúchos, iniciando as obras para um novo campus com o objetivo de ofertar cursos de graduação a partir de 2018. Com mais de uma década de atuação, os gestores da IES se veem num dilema: centralizar ou descentralizar a gestão de processos e pessoas entre a matriz e filial. Portanto, qual estratégia a organização deveria escolher? Os dados para a elaboração deste caso de ensino foram obtidos através de entrevistas semiestruturadas e dados secundários, podendo ser utilizado como ferramenta de apoio a aprendizagem. LIN, 1996; PALÁCIO;MENESES;PÉREZ, 2002; MICHEL, 2004). PalavrasBlewitt (2010) destaca que o Ensino Superior foi remodelado à imagem de negócio, com uma ênfase crescente no intercâmbio de conhecimentos, inovação, descoberta e parceria de trabalho com o setor privado em uma série de iniciativas destinadas a estimular o desenvolvimento econômico. Pensando nas IES como negócio, Krüger (2013) aborda que as fases iniciais da estratégia destas instituições são frequentemente ressaltadas pela importância do crescimento, mas na fase madura o enfoque é direcionado para a rentabilidade, sugerindo um trade-off entre crescimento e produtividade.Conforme o Censo de Educação Superior 2014 realizado pelo INEP (2016), órgão do MEC, existem cerca de 2.368 IES no Brasil, nas quais 88% são privadas. Fazendo parte deste contexto encontra-se, com um pouco mais de uma década de história, a Faculdade Meridional -IMED, uma instituição de ensino superior privada, localizada no município de Passo Fundo no norte do Estado do Rio Grande do Sul.Com marca reconhecida e consolidada nas regiões norte e noroeste do Estado, desde 2010 a IMED conta com um campus em Porto Alegre, onde oferta cursos de pós-graduação lato sensu e intensivos. Porém, em 2015 a instituição abraçou a ideia de construir uma história
RESUMOAs credenciais educacionais são cada vez mais valorizadas pelo mercado, e atuam como fonte de crescimento profissional e individual, o que explica a crescente busca pelos cursos de ensino superior. Considerando este cenário, o presente caso ensino aborda as tomadas de decisões estratégicas das organizações diante de um cenário de mudança de uma Instituição de Ensino (IES) localizada no norte do Rio Grande do Sul, na cidade de Passo Fundo. A IES atua também em Porto Alegre, desde 2010, com cursos de pós-graduação lato sensu e intensivos. Em 2015 a instituição abraçou a ideia de construir uma história mais robusta na capital dos gaúchos, iniciando as obras para um novo campus com o objetivo de ofertar cursos de graduação a partir de 2018. Com mais de uma década de atuação, os gestores da IES se veem num dilema: centralizar ou descentralizar a gestão de processos e pessoas entre a matriz e filial. Portanto, qual estratégia a organização deveria escolher? Os dados para a elaboração deste caso de ensino foram obtidos através de entrevistas semiestruturadas e dados secundários, podendo ser utilizado como ferramenta de apoio a aprendizagem. LIN, 1996; PALÁCIO;MENESES;PÉREZ, 2002; MICHEL, 2004). PalavrasBlewitt (2010) destaca que o Ensino Superior foi remodelado à imagem de negócio, com uma ênfase crescente no intercâmbio de conhecimentos, inovação, descoberta e parceria de trabalho com o setor privado em uma série de iniciativas destinadas a estimular o desenvolvimento econômico. Pensando nas IES como negócio, Krüger (2013) aborda que as fases iniciais da estratégia destas instituições são frequentemente ressaltadas pela importância do crescimento, mas na fase madura o enfoque é direcionado para a rentabilidade, sugerindo um trade-off entre crescimento e produtividade.Conforme o Censo de Educação Superior 2014 realizado pelo INEP (2016), órgão do MEC, existem cerca de 2.368 IES no Brasil, nas quais 88% são privadas. Fazendo parte deste contexto encontra-se, com um pouco mais de uma década de história, a Faculdade Meridional -IMED, uma instituição de ensino superior privada, localizada no município de Passo Fundo no norte do Estado do Rio Grande do Sul.Com marca reconhecida e consolidada nas regiões norte e noroeste do Estado, desde 2010 a IMED conta com um campus em Porto Alegre, onde oferta cursos de pós-graduação lato sensu e intensivos. Porém, em 2015 a instituição abraçou a ideia de construir uma história
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