RESUMOOrganizações que almejam destaque no mercado competitivo e maiores níveis de credibilidade junto aos seus clientes precisam adotar práticas que reduzam os impactos ao meio ambiente sem deixar de cumprir as leis que regem suas respectivas atividades. O mercado de cosmético vem crescendo de forma significativa, relacionados a vários fatores, desde o aumento da renda das classes D e E, até a relevante participação da mulher brasileira no mercado de trabalho (ABIHPEC, 2016). É de extrema importância administrar os recursos ambientais que restam com o intuito de produzir produtos benéficos à saúde do consumidor e que não prejudiquem ou agridam a natureza. O presente estudo apresenta resultados de uma pesquisa que teve por finalidade analisar a percepção dos consumidores de cosméticos em geral na aquisição de produtos ambientalmente sustentáveis. De abordagem quantitativa, do tipo survey, elaborou-se uma pesquisa com a participação de 211 pessoas. Os resultados indicam que os consumidores de cosméticos já têm conhecimento sobre propaganda verde (ambiental) e sua compra está relacionada às empresas que apresentam claramente os objetivos ambientais. Também foi identificado que os consumidores estão dispostos a pagar mais por saber que o cosmético utilizado é fornecido por empresas que praticam ações voltadas ao meio ambiente. INTRODUÇÃOO meio ambiente é o foco para o qual convergirão as demandas relacionadas ao desenvolvimento social e econômico, com ênfase em questões do consumo, proteção e controle da poluição das águas, do desmatamento e também da importância da reciclagem do lixo (ZULAUF, 2000). Com o passar dos anos, as relações entre sociedade e o meio ambiente vêm se modificando, saindo de um contato que visava à exploração dos recursos naturais, para uma interação que visa à sustentabilidade desses recursos (FELIZOLA & COSTA, 2010).Desta forma, diversas empresas do ramo de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos aderiram aos apelos das propagandas "verdes", respaldadas por conceitos do marketing verde para atrair um maior número de consumidores. Os dados da ABIHPEC (2016) relatam o crescimento médio da indústria brasileira de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos; nos últimos 20 anos, passou de R$ 4,9 bilhões para R$ 42,6 bilhões.Vários fatores foram os contribuintes para o crescimento desse mercado, dentre eles o aumento da renda das classes D e E que, por circunstância, passaram a ter acesso a esse setor, a classe C passou a consumir produtos com maior valor agregado devido à relevante participação da mulher brasileira no mercado de trabalho (ABIHPEC, 2016). Conhecer esses fatores requer que as organizações estejam preparadas para assumir uma nova postura de venda no mercado, exige ainda que ela traga em seu portfólio a certeza de que o consumidor de cosméticos adquira um produto cada vez menos agressivo ao meio ambiente e que tenham a certeza de que tal aquisição contribua com a diminuição do impacto ecológico e a preservação da natureza.Em pleno século XXI, o meio ambiente é um dos temas de maior r...
A inovação tem sido considerada fundamental para as organizações inseridas em economias dinâmicas. Para empresas é um desafio, visto que o mercado competitivo e globalizado exige mais eficiência para inovar, seja ela por qualquer dimensão, capaz de manter e gerar crescimento econômico, o que pode ser impulsionado por meio do desenvolvimento de capacidades organizacionais. Neste contexto, o artigo, realizado junto aos trabalhadores das organizações da região norte do Rio Grande do Sul (RS), tem como objetivo identificar como as empresas do norte do RS inovam, e também quais as capacidades organizacionais estão presentes frente às suas dificuldades em inovar. Quanto à metodologia utilizada, trata-se de uma pesquisa quantitativa e descritiva, por meio de questionários, com uma amostra de 55 respondentes. Como resultados, tem-se que as empresas da região inovam de forma incremental, primando para inovações comportamentais, bem como possuem alto grau de dificuldade para inovar, pela baixa capacidade de recursos financeiros disponíveis.
RESUMOA inovação tem sido considerada fundamental para as organizações inseridas em economias dinâmicas. Para empresas é um desafio, visto que o mercado altamente competitivo exige mais eficiência para inovar, seja ela por qualquer dimensão, capazes de manter e gerar crescimento econômico o que pode ser impulsionado por meio do desenvolvimento de capacidades organizacionais. A pesquisa teve como objetivo identificar como as empresas do norte do Rio Grande do Sul (RS) inovam, bem como quais as capacidades organizacionais frente as suas dificuldades em inovar, perante a percepção dos colaboradores das organizações de diferentes setores (indústria, comércio e serviço) da região norte do (RS). A metodologia utilizada tratouse de uma pesquisa quantitativa e descritiva, por meio de questionários, com uma amostra de 55 respondentes. Como resultados, obteve-se que as empresas da região inovam de forma incremental, primando para inovações comportamentais, bem como possuem dificuldades para inovar, pela baixa capacidade de recursos financeiros disponíveis. Palavras-chaves:Inovação; Capacidades organizacionais; Empresas. INTRODUÇÃOA inovação tem sido constantemente discutida como um diferencial competitivo para o crescimento organizacional em ambientes altamente dinâmicos. Cabe aos gestores das empresas criar maneiras de promover as capacidades organizacionais internas, aliadas às oportunidades externas.O tema inovação passou a ser discutido por Schumpeter no início do século XX, no auge do período industrial, onde a inovação foi vista como algo novo, por meio de formas de pensar, aprender, agir e se comportar, inclusive com mudanças na estrutura organizacional (NOBRE et al., 2016;ROCHA;VIEIRA, 2016).Nessa perspectiva, as empresas passaram a inovar por diferentes formas e dimensões, tais como: produtos, processos, mercado, estratégias e comportamentos. Tais inovações, aliadas as capacidades organizacionais, são consideradas propulsoras ao crescimento econômico e sustentação das empresas.A capacidade da inovação é a habilidade de extrair conhecimento das atividades rotineiras e das inovadoras, a qual requer visão estratégica, inteligência organizacional, gestão da criatividade e ideias (NOBRE et. al., 2016;ALVES, 2016), estrutura organizacional, cultura, clima organizacional e gestão da tecnologia (MOLINA-PALMA, 2004; NOBRE et al., 2016;ALVES, 2016). A construção das capacidades sugere que são maneiras inimitáveis e sustentáveis para gerar as vantagens competitivas, uma vez que, transformam recursos em produtos ou serviços com níveis superiores aos concorrentes (GRANT, 1991;AMIT;SCHOEMAKER, 1993;MAKADOK, 2001).As pequenas empresas na visão de Cruz (2003), se caracterizam por serem mais inovadoras do que as grandes empresas, principalmente pela flexibilidade de adaptar-se rapidamente às demandas de mercado. Contudo, não é o porte da empresa que a torna inovadora (BARAÑANO, 2005), e não é a sua dimensão o fator determinante para a capacidade de invenção e inovação (SILVA, et al., 2003).Para Barañano (2005) existem outras car...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.