Resumo Esta revisão visa a conhecer e analisar os efeitos dos probióticos na depressão, ansiedade e estresse psicológico. Esses distúrbios estão entre as principais causas de incapacidades no mundo. As farmacoterapias convencionais costumam apresentar fraca resposta ou efeitos colaterais adversos. Estudos mais recentes têm demonstrado uma densa comunicação bidirecional chamada de eixo cérebro-intestino. Pesquisas estão evidenciando as relações entre alterações no microbioma entérico e distúrbios psiquiátricos, abrindo caminho para o surgimento de terapêuticas alternativas. Fez-se uma busca sistemática por ensaios clínicos randomizados duplo/triplo cego controlados por placebo no PubMed, Scopus e Lilacs. Para seleção dos estudos usaram-se as recomendações dos principais itens para relatar revisões sistemáticas e meta-análises (PRISMA). Nove artigos preencheram os critérios e foram analisados quanto aos efeitos na depressão, ansiedade, estresse psicológico e em biomarcadores. Sete encontraram resultados positivos em ao menos um dos itens. Conclui-se que o uso de probióticos para aliviar sintomas desses distúrbios é promissor, principalmente, por seu potencial efeito anti-inflamatório, mas são necessários ensaios clínicos randomizados duplo-cegos mais amplos e rigorosos para balizar tais conclusões.
O estudo se dispõe a apresentar o aleitamento materno como fator benéfico ao desenvolvimento da microbiota intestinal do recém-nascido em comparação com as fórmulas infantis. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa com base em artigos encontrados nas bases de dados SciELO, Google Acadêmico e PubMed. Foram definidos os seguintes critérios para seleção: artigos em português, inglês e espanhol. Estudos em animais foram excluídos. Três artigos preencheram os critérios e foram analisados quanto à influência do tipo de dieta (aleitamento materno exclusivo e/ou uso de fórmulas infantis) na composição da microbiota intestinal. Observou-se que o aleitamento materno exclusivo confere maior diversidade bacteriana à microbiota intestinal do bebê, com predomínio de bifidobactérias, enquanto a alimentação com fórmulas infantis apresenta maior abundância de Escherichia coli. Conclui-se que o leite materno possui fatores exclusivos capazes de modular positivamente o microbioma intestinal do recém-nascido – como bifidobactérias, anticorpos, oligossacarídeos, lactoferrina e lisozima -, mostrando-se superior às fórmulas infantis por favorecer a adesão de bactérias benéficas aos enterócitos e inibir o crescimento de bactérias patogênicas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.