Esta pesquisa teve por objetivo identificar como as empresas que compõem o Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco realizam a gestão do capital de giro segundo o modelo dinâmico de Fleuriet. O modelo dinâmico, conhecido também como modelo de Fleuriet, foi desenvolvido a fim de proporcionar uma visão menos estática e mais adequado à realidade brasileira, no que tange a análise financeira. O modelo apresenta uma nova classificação do balanço patrimonial, em que as contas são classificadas conforme o tempo que leva para realizar um giro. Após esse processo de definições dos ciclos, a empresa consegue identificar as três variáveis que o modelo desenvolveu: Necessidade de Capital de Giro (NCG), o Capital de Giro (CDG) e a disponibilidade de recursos, representado pelo saldo de Tesouraria (T). Trata-se de um estudo exploratório-descritivo realizado em 55 empresas, com coleta de dados realizada através da aplicação de um questionário estruturado. A análise foi efetuada por meio das três variáveis do modelo a NCG, o CDG e o T. Os resultados referentes à situação financeira das empresas pela ótica do modelo dinâmico se mostraram favorável, pois as empresas apresentaram uma situação financeira excelente, devido à necessidade de capital ser negativa, o capital de giro positivo e o saldo tesouraria também positivo, demonstrando uma alta liquidez, sendo um dos principais motivos a opção pelo capital gerado internamente.
<p>O artigo tem como objetivo identificar qual a percepção dos alunos do curso de graduação em Administração da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Campus Agreste, sobre as formas avaliativas aplicadas por seus professores. Adotou-se uma abordagem metodológica quantitativa, utilizando-se de um questionário para alcançar o objetivo proposto, apresentando como amostra da pesquisa 155 estudantes. Os dados coletados e analisados revelaram que os estudantes em questão apontam as funções didáticas e burocráticas como motivos pelos quais se realiza uma avaliação e reconhecem sua importância apenas para o discente, ao representar um indicativo de desempenho. A maioria afirma que os sentimentos em relação aos processos avaliativos variam de acordo com o tempo de estudo e a empatia na disciplina e que a relação de ensino-avaliação geralmente é positiva. O <em>feedback</em> da avaliação é prática comum para estes alunos, mas não há diversidade de instrumentos de avaliação e, os que são utilizados, destoam com aqueles instrumentos desejados pelos estudantes. Conclui-se que, com base na percepção do aluno, é possível desenvolver uma reflexão pluralizada sobre os processos de avaliação, conduzindo melhorias nas práticas educacionais e na formação e treinamento de professores universitários.</p>
Objetivo: O artigo visou analisar a teoria da agência à luz de Lukes e sua proposta tridimensional de poder que estabelece a possibilidade de um conflito latente nas organizações.Método/abordagem: O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfi-ca, mediante análise e confronto de referenciais teóricos.Contribuições teóricas/práticas/sociais: Percebeu-se que, na relação entre acionistas e gestores, os mecanismos de poder estão ligados especialmente à terceira dimensão de poder, alçada na manipulação do principal sobre o agente por meio da máxima referente à propriedade e da oferta de ações executivas ao próprio gestor. Entretan-to, é necessário considerar também o exercício do poder pelo agente, ainda que haja assimetria no nível de dominação comparado ao principalOriginalidade/relevância: O estudo revelou que, ao invés de ressaltar na teoria da agência a dicotomia bom versus mau, deve-se refletir sobre a dominação e a resistên-cia nesse processo, que podem partir, de ambos os lados.
O objetivo do trabalho foi identificar a estrutura de capital adotada pelas micro, pequenas e médias empresas que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) de confecções do Agreste de Pernambuco, pois a maioria dos estudos desenvolvidos foram baseados na realidade de grandes corporações, negligenciado o estudo no âmbito das empresas de menor porte. A pesquisa caracteriza-se como descritiva e foi realizada em 25 empresas dos setores têxtil, de confecções e de lavanderias localizadas nos municípios de Caruaru, Toritama e Santa Cruz. A coleta e análise de dados ocorreu através da aplicação de um questionário estruturado e sistematizado por meio de estatística descritiva. Os resultados, inicialmente, buscaram determinar o perfil dos respondentes, priorizando os proprietários como fonte confiável de dados financeiros. Observou-se que a maioria dos respondentes não valorizam o conhecimento acadêmico, considerando que a experiência deve nortear suas decisões. Ademais, concernente aos achados sobre a estrutura de capital das empresas pesquisadas, no início das suas atividades 92% informaram que utilizaram apenas capital próprio. As restrições enfrentadas pelas pequenas empresas ocorrem antes mesmo do início das suas atividades. Já inseridas no mercado, quando necessitam de capital, 84% das empresas recorrem primeiro a lucros retidos. Essa preferência pelo autofinanciamento pode ocorrer pela necessidade que os proprietários têm em manter o controle da empresa, mas também, por causa das dificuldades que as pequenas empresas têm em acessar fontes externas, devido à assimetria informacional. Porém, quando os recursos internos são insuficientes às empresas apontaram recorrer ao financiamento externo. Das empresas, 64% utilizam empréstimos bancários de curto prazo como primeira opção, seguido de amigos e familiares (20%) e, por último, aumento de capital próprio (4%). Essa hierarquia de recursos aponta indícios que a teoria de Pecking Order pode melhor explicar o comportamento dessas empresas. Entretanto, foi possível observar também que em 16% das empresas foi identificado uma busca pelo equilíbrio entre capital próprio e capital de terceiros, mesmo que não seja uma busca pelo nível ótimo de endividamento. Essas empresas buscam sempre ter capital de terceiros na estrutura capital. Esse comportamento aponta indícios que a teoria de Trade-Off também pode explicar, de forma adaptada, o comportamento dessas empresas.
O presente trabalho tem como objetivo analisar os determinantes da estrutura de capital dos bancos brasileiros, visto que estudos recentes sugerem que requisitos regulatórios não têm efeito primordial na alavancagem do setor bancário. A metodologia se caracteriza por uma abordagem quantitativa, com amostra formada por 80 instituições no período de 2010 a 2017, mediante informações contábeis disponibilizadas no site do Banco Central do Brasil -BACEN. As técnicas utilizadas envolveram estatística descritiva, análise de correlação e regressão linear múltipla com dados em painel. Os resultados indicaram que os principais determinantes da estrutura de capital de empresas não financeiras se apresentam estatisticamente significativos para explicar a alavancagem das instituições bancárias brasileira, sendo risco, tamanho e tangibilidade significativos a 1% e rentabilidade a 5%. Nas variáveis macroeconômicas testadas, apenas o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) se mostrou significativo a 5%. Além disso, os resultados sinalizaram que os bancos brasileiros priorizam suas fontes de financiamento em consonância com a Teoria Pecking Order.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.