Introdução: Coalizão tarsal se refere à fusão congênita entre dois ou mais ossos do mediopé ou retropé, podendo ser de ordem óssea, cartilaginosa ou fibrosa. O subtipo talonavicular é menos prevalente, já que a coalizão talocalcânea e calcâneonavicular são responsáveis por mais de 90% de todos os casos de coalização tarsal. Apresentação do Caso: LVP, feminino, 24 anos, com queixa de dor crônica em pé direito e dificuldade de deambulação há 10 anos. Clinicamente, observou-se dor à mobilização passiva e diminuição da amplitude de movimento, sendo realizada tomografia computadorizada (TC) de pé direito, que evidenciou coalizão talonavicular parcial. Discussão: A apresentação clínica é frequentemente assintomática, favorecendo maior progressão de doença e evolução para complicações que acarretam maior morbidade, como a osteoartrite de mediopé. O tratamento conservador deve ser indicado inicialmente e, em casos de refratariedade à abordagem clínica, recomenda-se a ressecção cirúrgica da coalizão com interposição de enxerto tecidual. Conclusão: A coalizão talonavicular é um subtipo raro e infrequente dentre as coalizões tarsais, sendo uma causa subdiagnosticada de dor crônica no tornozelo e pé, associando-se, portanto, com maior morbidade em virtude do diagnóstico tardio.
Introdução: O enfisema bolhoso é uma condição crônica e progressiva que ocorre em consequência da degeneração do espaço aéreo pulmonar e formação de uma ou múltiplas bolhas. Apresentação do caso: Homem, 45 anos, caucasiano com ascendência europeia, apresentou-se ao setor de urgência e emergência de um serviço particular da cidade de Brasília, com queixa de dispnéia há aproximadamente 18 meses. Inicialmente associada a atividades físicas intensas, que evoluiu progressivamente no decorrer dos meses. Discussão: Inicialmente, o caso em análise demonstrou características evidentes de enfisema bolhoso gigante (GBE) os quais podem ser percebidos pelos seguintes pontos. A princípio, evidencia-se que o local de trabalho do paciente foi fator fundamental para a evolução do quadro, visto que permanecia por 8 horas diária em uma carvoaria desde a infância. Logo, em decorrência houve o desencadeamento de dispneia aos pequenos esforços, insônia, perda de peso, sensação de aperto no peito e febre. Conclusão: é evidente que o conhecimento científico adequado por parte do médico possibilita a orientação adequada a seu paciente e a elaboração de um plano eficaz, de modo a proporcionar um diagnóstico precoce e a tomada de decisões em tempo hábil. Com isso é possível melhorar o prognóstico do paciente, evitar maiores danos e futuras complicações.
No abstract
Paolla Machado Cotrim RESUMOINTRODUÇÃO: O pineocitoma é um tumor que se origina da glândula pineal e possui caráter benigno e de crescimento lento. Em geral, os tumores da região pineal são entidades raras que correspondem cerca de 0,4% a 1% dos tumores intracranianos nos adultos e a sintomatologia pode variar desde sintomas de hipertensão craniana a sintomas de compressão de estruturas nervosas adjacentes. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente de 18 anos, sexo masculino, relatando cefaleia intensa e progressiva 3 meses, com piora da intensidade da dor há 1 semana. Foi solicitado ressonância magnética do crânio que evidenciou um meningioma com posterior confirmação via cirúrgica que se tratava de um pineocitoma. DISCUSSÃO: A sintomatologia varia desde compressão de estruturas adjacentes causando Síndrome de Parinaud à sintomas relacionados a hipertensão intracraniana. O diagnóstico baseia-se na clínica, neuroimagem e imuno histoquímica. O tratamento de primeira linha é a ressecção cirúrgica tendo bom prognóstico e, a radioterapia e quimioterapia atuam como adjuvantes na abordagem. CONCLUSÃO: São poucos os casos relatados na literatura especificamente acerca do Pineocitoma, ficando limitada o conhecimento sobre essa entidade. Apesar de ser um tumor de curso benigno e crescimento lento, seu desenvolvimento progressivo pode levar a um quadro clínico potencialmente fatal e deixar sequelas nos pacientes.
Introdução: Dentre os tumores intracranianos, os meningiomas são os mais prevalentes em adultos, correspondendo 15 a 25% dos tumores primários do sistema nervoso central (SNC), com uma incidência de 7,44 casos em 100.000 pessoas nos Estados Unidos. Neste trabalho será abordado um caso de meningioma psamomatoso, um subtipo de tumor raro, pertencente ao Grau I segundo classificação histológica da Organização Mundial da Saúde (OMS). Apresentação do caso: Paciente de 12 anos, sexo masculino, relatando cefaleia intensa e progressiva há 2 anos, que inicialmente melhorava com o uso de analgésicos e posteriormente tornou-se refratária com piora da intensidade da dor há 1 semana. Foi solicitado ressonância magnética do crânio que evidenciou um meningioma com posterior confirmação via cirúrgica que se tratava de um meningioma psamomático. Discussão: os meningiomas são tumores benignos cujo diagnóstico em sua maioria é feito por achado acidentais em exames de imagem como tomografia e ressonância magnética do crânio. Em relação ao tratamento, quando os achados não se relacionam com a clínica do paciente, o mesmo pode ser expectante, apenas com acompanhamento; mas o padrãoouro permanece sendo a ressecção do tumor quando possível. Conclusão: mostrar a importância do diagnóstico e classificação precoce, para estabelecer a terapêutica adequada para o paciente.
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