Introdução: A pandemia COVID-19 afetou gravemente os sistemas de saúde em todo o mundo, comprometendo o diagnóstico, assistência e tratamento do câncer. Os pacientes oncológicos estão incluídos no grupo de vulnerabilidade à maior gravidade por infecção por Sars-CoV-2. Estudos sobre o impacto do COVID-19 em pacientes brasileiros com câncer são escassos na literatura. Objetivos: Compilar informações sobre o impacto da pandemia COVID-19 em pacientes brasileiros oncológicos, em termos de diagnóstico e atendimento. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura nas plataformas Google Scholar, Scielo e Pubmed. Foram estabelecidos os seguintes descritores em inglês e português: “COVID-19”, “Câncer”, “Diagnóstico” e “Atendimento”. Os critérios de elegibilidade foram artigos originais envolvendo a população brasileira, disponíveis na íntegra e escritos em inglês e/ou português no período de dezembro de 2019 a junho de 2021. Foram excluídos artigos duplicados, artigos de revisão e aqueles que não abordassem os objetivos da nossa pesquisa. Resultados: Um total de 9 artigos foram incluídos na revisão. Os estudos analisados envolveram populações das cinco regiões brasileiras, principalmente da região Sul e Sudeste (44,4%). Vários tipos de câncer foram observados, com destaque para as neoplasias de cabeça e pescoço (55,5%). Todos os estudos mostraram redução no número de diagnósticos de câncer com a média de redução de 46,3%. Também se evidenciou déficit, em média de 39,46%, no número de consultas, internações e procedimentos cirúrgicos, com resultados mais agravantes para a região norte do Brasil, com média de redução de 60,3%. Conclusão: A pesquisa demonstrou o enorme impacto do curso da pandemia em pacientes com câncer, ao diminuir o número de diagnósticos, consultas e procedimentos cirúrgicos. Esses achados indicam as consequências negativas iminentes no diagnóstico e na mortalidade por câncer nos próximos anos e podem alertar para o desenvolvimento de protocolos de saúde e pesquisas contínuas que minimizem esses impactos.
O câncer de mama é caracterizado por uma mutação genética, onde ocorre a desregulação do ciclo celular de células mamárias. O mapeamento genético serve como aparato e entendimento entre a organização genômica e a relação entre genes e o fenótipo do câncer de mama. Objetivo: Realizar uma revisão atualizada da literatura a respeito da utilização do mapeamento genético na prática oncológica, além de evidenciar a importância da compreensão dos aspectos genéticos para direcionamento da terapia personalizada e o acompanhamento clínico no câncer de mama. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório de revisão integrativa da literatura, com buscas realizadas nas seguintes plataformas: PubMed, Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (Scielo); no período de 2012 a 2021 e os critérios de inclusão foram artigos que abordem assuntos referentes as discussões acerca da aplicação do mapeamento genético na identificação dos polimorfismos do câncer de mama e o direcionamento de terapia alvo, todos publicados nos últimos dez anos. Dentro os critérios de exclusão foram aqueles que não se enquadravam nos critérios de inclusão. Resultado: Foram selecionados 26 publicações, que atenderam aos critérios de exclusão, a saber: 5 publicações na base de dados PUBMED, 6 na base Scielo e 15 do Google acadêmico. Conclusão: A investigação genética tem papel fundamental no reconhecimento de mutações de genes BRCA1 e BRCA2. Permitindo assim, a aplicação terapêutica personalizada no câncer de mama apesar de ainda ser pouco acessível é de enorme importância para a medicina, contribuindo com o aumento da sobrevida e o bem-estar de cada paciente.
A microbiota vaginal possui papel importante no equilíbrio, na manutenção e prevenção da saúde vaginal das mulheres, possuindo vasta quantidade de microrganismos. Candida spp. é uma das espécies de fungos que mais causa infecções nos seres humanos. Durante a gravidez, onde os níveis hormonais estão elevados e ocorre variação do pH vaginal, esses microrganismos podem colonizar a vagina e consequentemente propiciar uma infecção. O presente trabalho visa avaliar os aspectos da microbiota vaginal e sua correlação com a candidíase vulvovaginal na gravidez, e suas formas de diagnóstico. O presente estudo caracteriza-se por ser uma revisão integrativa de literatura, onde foram utilizadas as plataformas científicas PubMed, Google Acadêmico, Medline e Scielo Artigos como fonte de dados. Os dados gerados na pesquisa demonstraram a importância da compreensão sobre a microbiota vaginal. Além de evidenciar a importância de estudos a respeito da candidíase vulvovaginal em gestantes, e como outras espécies de Candida sp. estão afetando e elevando os índices de pacientes com corrimento vaginal, além da Candida albicans, a qual é a espécie mais estudada desse gênero. Também observar a relevância do diagnóstico dessa enfermidade. Concluímos assim que o conhecimento dos aspectos clínicos da sintomalogia, principalmente, durante a gravidez é uma importante ferramenta para o diagnóstico precoce durante o período pré-natal. A transmissão vertical se mostra presente nas infecções em recém-nascido. A espécie mais evidente desse gênero é a C. albicans contudo, as espécies de Candida não albicans estão cada vez mais presentes nas infecções causadas pelo gênero Candida spp.
A pandemia COVID-19 afetou gravemente os sistemas de saúde em todo o mundo, afetando a assistência para uma variedade de doenças crônicas, incluindo o diagnóstico e tratamento do câncer. Os pacientes com câncer estão incluídos no grupo de vulnerabilidade à maior gravidade e mortalidade por infecção por Sars-CoV-2. Os estudos sobre o impacto do COVID-19 em pacientes brasileiros com câncer são insuficientes na literatura. Este estudo tem como objetivo compilar informações sobre o impacto da pandemia COVID-19 em pacientes brasileiros oncológicos, principalmente sobre diagnóstico, atendimento e mortalidade. Foi realizada uma revisão da literatura nas plataformas Google Scholar, Scielo e Pubmed. Os seguintes descritores foram estabelecidos: “COVID-19”, “Câncer”, “Mortalidade”, “Diagnóstico” e “Atendimento”. Um total de 13 artigos foram incluídos na revisão. Os estudos analisados envolveram populações de diferentes regiões brasileiras, principalmente da região Sudeste. Vários tipos de câncer foram observados, com destaque para as neoplasias de cabeça e pescoço. Todos os estudos mostraram redução no número de diagnósticos de câncer, evidenciou-se também déficit no número de consultas, internações e procedimentos cirúrgicos, além de altas taxas de mortalidade para pacientes oncológicos infectados pelo Sars-CoV-2. Em conclusão, a pesquisa demonstrou o enorme impacto do curso da pandemia em pacientes com câncer, ao diminuir o número de diagnósticos, consultas, cirurgias e um aumento significativo na taxa de mortalidade hospitalar. Esses achados indicam as consequências negativas iminentes no diagnóstico e na mortalidade por câncer nos próximos anos e podem alertar para o desenvolvimento de protocolos de saúde e pesquisas contínuas que minimizem esses impactos.
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