A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, transmissível e de notificação compulsória em todo território nacional, causada pelo Mycobacterium leprae. Seus principais locais de acometimento são a pele e nervos periféricos, mas pode se manifestar de forma sistêmica, comprometendo articulações, olhos, testículos, gânglios e outros órgãos. No momento do diagnóstico classifica-se de acordo com acometimento, sendo dividida em paucibacilar (até 5 lesões de pele e/ou até 1 tronco nervoso acometido e/ou baciloscopia negativa) e Multibacilar (pessoas com mais de 5 lesões de pele e/ou mais de 1 tronco nervoso acometido e/ou baciloscopia positiva). Apresenta alta infectividade e baixa patogenicidade e seu tratamento ambulatorial tem base no esquema poliquimioterápico. O Brasil é, segundo a Organização Mundial de Saúde em 2017, o segundo país com maior número de casos no mundo, perdendo apenas para a Índia, sendo assim, um importante problema de saúde pública no país. O presente estudo busca analisar o perfil epidemiológico da população do estado do Paraná infectada pela bactéria Mycobacterium leprae, causadora da Hanseníase, e comparar o número de casos no Estado com os demais da região sul.Esse artigo trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, à partir de fontes de dados extraídas do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A população do estudo são residentes no estado do Paraná, no período de Janeiro de 2018 a Agosto de 2020, com a faixa etária de 0 a 80 anos de idade, de ambos os sexos. No período mencionado, foram registrados 604 casos de hanseníase no estado do Paraná, representando 64.4% dos casos na região sul do Brasil. O número de notificações(n) foi maior em pacientes do sexo masculino, correspondendo a 58,77% dos casos(n: 355), seguido do sexo feminino com 41,22%(n: 249). A faixa etária mais afetada foi de 50 a 59 anos, totalizando 130 casos, desses, 69 eram do sexo masculino e 61 do sexo feminino. Seguido da faixa etária de 60 a 69 anos com 126 casos, apresentando 80 casos do sexo masculino e 46 do sexo feminino. Conclui-se assim, que os aspectos aqui analisados evidenciam que, no período referido, houve uma prevalência de notificações no Paraná quando se comparada a outros estados da região sul.Assim, nota-se que a Hanseníase é, ainda, um dos principais desafios de saúde pública do Estado, uma hipótese que justifique, pode ser o fato de que os pacientes, muitas vezes, não são devidamente informados de que as sequelas deixadas pela doença, se diagnosticada tardiamente, permanecem mesmo depois da cura, isso favorece o estigma da doença e afeta de forma negativa os resultados das políticas de vigilância.Dessa forma, é necessária uma série de ações que levem a um diagnóstico precoce,bem como uma vigilância epidemiológica mais rígida e uma assistência ao doente eficaz, tanto no tratamento quanto na seguridade social desse paciente.
A Doença de Parkinson (DP), é uma afecção neurodegenerativa progressiva caracterizada por sintomas motores (rigidez; bradicinina; tremor de repouso, sendo o mais conhecido; e instabilidade postural), se apresentando como a segunda doença degenerativa mais comum. Manifesta uma etiologia idiopática, porém acredita-se na importância de certos fatores ambientais e sociais e a sua interação com outras variáveis, como genes, níveis hormonais ou exposições ambientais. Sua cura ainda não foi encontrada, portanto todos os tratamentos existentes visam o controle dos sintomas com o objetivo de manter o portador com o máximo de autonomia possível, para uma melhor qualidade de vida. O controle dos sintomas da doença de Parkinson se faz através do tratamento farmacológico ou cirúrgico. A idade mais avançada, o género masculino, co-morbilidades, o atingimento motor axial, a deterioração cognitiva e disfunção autonómica precoces têm sido apontados como fatores preditores independentes de pior prognóstico. Esse estudo objetiva promover uma análise comparativa entre o estado do Paraná e Rio Grande do Sul sobre os índices de internações por Doença de Parkinson entre o intervalo de 2014 a 2019 correspondente a faixa etária de 70 a 79 e a faixa de 80 e mais. Coleta e análise de dados do DATASUS, recorrendo ao intervalo de tempo entre 2014 a 2019. Como critério de inclusão houve análise dos conteúdos de internação da doença de Parkinson, entre os estados Paraná e Rio Grande do Sul, sobre a faixa etária de 70 a 79 e 80 e mais, assim como, analise da predominância do sexo em cada estado. Calculo realizado de forma extrema. Ao levar em consideração o número de internações associadas a doença de Parkinson, comparando o estado do Rio Grande do Sul (RS) e do Paraná (PR) levando em consideração os sexos masculino e feminino. Na fixa etária entre 70 a 79 anos no PR o sexo masculino entre os anos de 2014 (9) e 2019 (13) aumentou em 44,44%, já no RS entre 2014 (21) e 2019 (21) não houve alteração percentual. Quanto ao sexo feminino no PR entre os anos de 2014 (11) e 2019 (5) houve redução de 54,54%, já no RS entre 2014 (20) e 2019 (24) verificou-se aumento de 20,00%. Na faixa etária de 80 anos e mais, no PR o sexo masculino entre o período de 2014 (3) e 2019 (2) reduziu em 33,33%, e no RS entre 2014 (14) e 2019 (10) a redução foi de 28,57%. Em relação ao sexo feminino, no PR entre os anos de 2014 (2) e 2019 (5) deu-se aumento de 150,00% e no RS também entre 2014 (15) e 2019 (19) o aumento foi de 26,67%. Conclui-se que em comparação ao sexo masculino entre 70 a 79 anos a doença de Parkinson apresentou aumento no estado do PR, enquanto no RS não houve alteração. Já o feminino reduziu a incidência no PR, aumentando no RG. Enquanto nos pacientes acima de 80 anos no sexo masculino verificou-se redução em ambos os estados, ja o feminino aumento tanto no PR, quando no RS. Assim, se trata de uma doença mais prevalente acima de 80 anos.
A Doença de Parkinson (DP), é uma afecção neurodegenerativa progressiva caracterizada por sintomas motores (rigidez; bradicinina; tremor de repouso, sendo o mais conhecido; e instabilidade postural), se apresentando como a segunda doença degenerativa mais comum. Manifesta uma etiologia idiopática, porém acredita-se na importância de certos fatores ambientais e sociais e a sua interação com outras variáveis, como genes, níveis hormonais ou exposições ambientais. Sua cura ainda não foi encontrada, portanto todos os tratamentos existentes visam o controle dos sintomas com o objetivo de manter o portador com o máximo de autonomia possível, para uma melhor qualidade de vida. O controle dos sintomas da doença de Parkinson se faz através do tratamento farmacológico ou cirúrgico. A idade mais avançada, o género masculino, comorbilidades, o atingimento motor axial, a deterioração cognitiva e disfunção autonómica precoces têm sido apontados como fatores preditores independentes de pior prognóstico. Esse estudo objetiva promover uma análise comparativa entre o estado do Paraná e Rio Grande do Sul sobre os índices de internações por Doença de Parkinson entre o intervalo de 2014 a 2019 correspondente à faixa etária de 70 a 79 e a faixa de 80 e mais. Coleta e análise de dados do DATASUS, recorrendo ao intervalo de tempo entre 2014 a 2019. Como critério de inclusão houve análise dos conteúdos de internação da doença de Parkinson, entre os estados Paraná e Rio Grande do Sul, sobre a faixa etária de 70 a 79 e 80 e mais, assim como, analise da predominância do sexo em cada estado. Calculo realizado de forma extrema. Ao levar em consideração o número de internações associadas a doença de Parkinson, comparando o estado do Rio Grande do Sul (RS) e do Paraná (PR) levando em consideração os sexos masculino e feminino. Na fixa etária entre 70 a 79 anos no PR o sexo masculino entre os anos de 2014 (9) e 2019 (13) aumentou em 44,44%, já no RS entre 2014 (21) e 2019 (21) não houve alteração percentual. Quanto ao sexo feminino no PR entre os anos de 2014 (11) e 2019 (5) houve redução de 54,54%, já no RS entre 2014 (20) e 2019 (24) verificou-se aumento de 20,00%. Na faixa etária de 80 anos e mais, no PR o sexo masculino entre o período de 2014 (3) e 2019 (2) reduziu em 33,33%, e no RS entre 2014 (14) e 2019 (10) a redução foi de 28,57%. Em relação ao sexo feminino, no PR entre os anos de 2014 (2) e 2019 (5) deu-se aumento de 150,00% e no RS também entre 2014 (15) e 2019 (19) o aumento foi de 26,67%. Conclui-se que em comparação ao sexo masculino entre 70 a 79 anos a doença de Parkinson apresentou aumento no estado do PR, enquanto no RS não houve alteração. Já o feminino reduziu a incidência no PR, aumentando no RG. Enquanto nos pacientes acima de 80 anos no sexo masculino verificou-se redução em ambos os estados, já o feminino aumento tanto no PR, quando no RS. Assim, se trata de uma doença mais prevalente acima de 80 anos.
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, transmissível e de notificação compulsória em todo território nacional, causada pelo Mycobacterium leprae. Seus principais locais de acometimento são a pele e nervos periféricos, mas pode se manifestar de forma sistêmica, comprometendo articulações, olhos, testículos, gânglios e outros órgãos. No momento do diagnóstico classifica-se de acordo com acometimento, sendo dividida em paucibacilar (até 5 lesões de pele e/ou até 1 tronco nervoso acometido e/ou baciloscopia negativa) e Multibacilar (pessoas com mais de 5 lesões de pele e/ou mais de 1 tronco nervoso acometido e/ou baciloscopia positiva). Apresenta alta infectividade e baixa patogenicidade e seu tratamento ambulatorial tem base no esquema poliquimioterápico. O Brasil é, segundo a Organização Mundial de Saúde em 2017, o segundo país com maior número de casos no mundo, perdendo apenas para a Índia, sendo assim, um importante problema de saúde pública no país. O presente estudo busca analisar o perfil epidemiológico da população do estado do Paraná infectada pela bactéria Mycobacterium leprae, causadora da Hanseníase, e comparar o número de casos no Estado com os demais da região sul. Esse artigo trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, à partir de fontes de dados extraídas do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A população do estudo são residentes no estado do Paraná, no período de Janeiro de 2018 a Agosto de 2020, com a faixa etária de 0 a 80 anos de idade, de ambos os sexos. No período mencionado, foram registrados 604 casos de hanseníase no estado do Paraná, representando 64.4% dos casos na região sul do Brasil. O número de notificações(n) foi maior em pacientes do sexo masculino, correspondendo a 58,77% dos casos(n: 355), seguido do sexo feminino com 41,22%(n: 249). A faixa etária mais afetada foi de 50 a 59 anos, totalizando 130 casos, desses, 69 eram do sexo masculino e 61 do sexo feminino. Seguido da faixa etária de 60 a 69 anos com 126 casos, apresentando 80 casos do sexo masculino e 46 do sexo feminino. Conclui-se assim, que os aspectos aqui analisados evidenciam que, no período referido, houve uma prevalência de notificações no Paraná quando se comparada a outros estados da região sul. Assim, nota-se que a Hanseníase é, ainda, um dos principais desafios de saúde pública do Estado, uma hipótese que justifique, pode ser o fato de que os pacientes, muitas vezes, não são devidamente informados de que as sequelas deixadas pela doença, se diagnosticada tardiamente, permanecem mesmo depois da cura, isso favorece o estigma da doença e afeta de forma negativa os resultados das políticas de vigilância. Dessa forma, é necessária uma série de ações que levem a um diagnóstico precoce, bem como uma vigilância epidemiológica mais rígida e uma assistência ao doente eficaz, tanto no tratamento quanto na seguridade social desse paciente.
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