Objetivos: Estimar a taxa de transmissão vertical do HIV e os fatores de risco materno-fetais em crianças nascidas em 2015 em seguimento durante os anos de 2015 a 2017 no maior centro de referência para tratamento para HIV do estado de Goiás. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo de 111 crianças expostas ao HIV nascidas em 2015 de mães HIV positivas. Resultados: Entre as mães, 85 (92,4%) utilizaram TARV durante a gestação. Das 92 crianças que mantiveram seguimento, 4 (4,34%) adquiriram infecção perinatal pelo HIV. 81 (88%) recém-nascidos fizeram uso de profilaxia antirretroviral. Um fator protetor importante de transmissão vertical do HIV foi a profilaxia antirretroviral do RN (OR = 0,02; IC 95%: 0,00-0,56; p = 0,04). Outros fatores investigados, como uso de TARV durante a gestação, não foram estatisticamente significativas para risco. Conclusão: A taxa de transmissão vertical do HIV ainda se encontra elevada no estado de Goiás e os desafios para sua prevenção consistem na perda de seguimento e falhas nas medidas estratégicas.
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