Objetivo: Avaliar alguns fatores que influenciam a prática de interconsulta (IC).Métodos: Todos os 64 psiquiatras formados nos programas de residência médica da PUC/RS (1977)(1978)(1979)(1980)(1981)(1982)(1983)(1984)(1985)(1986)(1987)(1988)(1989)(1990)(1991)(1992)(1993)(1994)(1995) e 52 formados na Unicamp (1986Unicamp ( -1995 foram selecionados para participar de uma entrevista por telefone sobre os seguintes itens: dados sociodemográficos, principais atividades profissionais, características do trabalho em IC (tipo de serviço, carga horária, características do atendimento, qualificação profissional, motivações e dificuldades). Resultados: Obtiveram-se 106 (91%) entrevistas, sendo 51% dos entrevistados de sexo masculino. Um terço teve experiência com IC apenas durante a residência, 37% trabalham atualmente nessa área e 30% já trabalharam em IC após a residência, mas haviam deixado de fazê-lo. Dentre os que trabalham atualmente em IC, há predomínio do sexo masculino (qui-quadrado=6,65; p=0,03), tanto na população formada na PUC/RS (65%), quanto na Unicamp (63%). Apenas 6% apontam falta de treinamento adequado entre as razões que pesaram na desistência de trabalhar em IC. As principais dificuldades referiram-se à escassez e à imprevisibilidade do tempo despendido, à baixa remuneração e à pouca valorização de parte dos colegas médicos. Conclusões: Considerável proporção dos psiquiatras entrevistados continua trabalhando em IC (37%). Apesar de considerarem adequado o treinamento recebido durante a residência, apontaram as principais dificuldades encontradas nessa tarefa: tempo, dinheiro e valorização do trabalho realizado.Interconsulta. Consultoria psiquiátrica. Hospital Geral.Objective: Factors influencing the practice of psychiatric consultation-liaison (CL) were analyzed. Methods: All 116 psychiatrists trained in two Brazilian medical schools were contacted by telephone, invited to participate in the study and then interviewed. Results: 106 (91%) doctors were interviewed; 51% were male. One third had carried out CL only during psychiatric training, 37% were working with CL at the time of the interview, and 30% had had experience with CL after the psychiatric training, but stopped afterward. Among those working with CL, there was a prevalence of men (64%, chi-square=6.65; p=0.03). Only 6% mentioned inadequate training as one of the reasons for not pursuing working with CL. The most frequently reported difficulties were: the amount of time needed, the unpredictable nature of the psychiatric consultation requests, low pay for the work, and lack ofappraisal of CL practiceby other medical colleagues. Conclusions: 37% of the interviewed doctors worked with CL. In spite of the adequate training received during medical residency, they had to cope with their lack of time, low pay, and their colleagues' low appraisal of CL.Psychiatric consultation. General Hospital. Health personnel. Resumo Descritores AbstractKeywords rém, têm-se questionado em que resultam os esforços para ensinar interconsulta (IC) quando o residente d...
O número de processos que ingressam no Tribu.nal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul vem aumentando de forma significativa a cada ano, sendo que este aumento não é acompanhado, na mesma proporção, pelo ingresso de novos magistrados e servidores (Rio Grande do Sul, 2004). Do ponto de vista dos integrantes do sistema, é senso comum que o número de contratações de servidores não acompanha a demanda gerada pelo aumento do número de processos em tramitação (Brancher, 1998; Brancher; Costa, 1998). Independente da demanda, o quadro de magistrados e servidores tem envidado esforços no sentido da manutenção da qualidade dos serviços prestados à sociedade, muitas vezes através de esforços pessoais, aumento da jornada de trabalho e menor dedicação às áreas familiar, de lazer, esporte, saúde e cultura. Como resultado, a mídia tem apontado o reconhecimento da população gaúcha no que se refere à qualidade dos serviços prestados, mas a insatisfação dos *Professora Adjunta da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, doutora em Administração com ênfase em Organizações, mestre em Administração com ênfase em Recursos Humanos, psicóloga (PUC/RS). ** Juiz-corregedor doTribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, secretárioexecutivo do Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciário, mestrando em Administração do Poder Judiciário pela FGV.
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