Analisa os usos que três periódicos fizeram das imagens visuais para prescrever e orientar os movimentos corporais de cada prática compreendida como parte da Educação Física entre os anos de 1932 e 1960. Assume os pressupostos da história cultural e tem como fontes as matérias com imagens dos periódicos: Revista de Educação Física (1932-1960), Revista Educação Physica (1932-1945) e Revista Brasileira de Educação Física (1944-1952). Os periódicos se constituíam como grandes repositórios de imagens que, como recurso pedagógico, prescreviam e orientavam a aprendizagem das mais diversas práticas que faziam parte da Educação Física, possibilitando aos professores terem em mãos um material didático de fácil acesso que lhes permitisse ‘ver para fazer e aprender para ensinar’.
RESUMOEste artigo investiga as relações estabelecidas pelas crianças do 3º ano do Ensino Fundamental com as rotinas escolares. Para tanto, caracterizou-se como um estudo etnográfico com a permanência dos pesquisadores em campo de março a dezembro de 2014. Utiliza como fontes o registro em diário de campo elaborado a partir da observação em diferentes lugares da escola (entrada, aula em sala e aula de Educação Física). Os dados apontam que as crianças se apropriam da cultura escolar para tensionar as rotinas, atendendo a seus desejos e necessidades, produzindo diferentes sentidos.Palavras chave: Educação Física. Práticas Infantis. Escolarização. Etnografia.
Este artigo identifica a natureza das imagens utilizadas pelos periódicos de ensino e de técnicas da Educação Física e esporte (1932-1960) e analisa as intencionalidades editoriais nos seus usos e apropriações (CERTEAU, 2014). Possui abordagem quantiqualitativa do tipo exploratória e assume os pressupostos teórico-metodológicos da História Cultural (CHARTIER, 1990). As fontes constituem-se nas matérias com imagens dos periódicos: Revista de Educação Física (1932-1960), Revista Educação Physica (1932-1945) e Revista Brasileira de Educação Física (1944-1952). A análise evidencia duas naturezas de imagens: fotografias e desenhos (ilustração antropomórfica, diagrama, croqui e charge). O uso desses dispositivos de modelização da leitura por parte dos editores visava contribuir com a formação de professores de Educação Física, sob uma perspectiva que privilegiava o fazer para aprender e o aprender fazendo. As imagens faziam parte do projeto editorial desses periódicos, contribuindo para a divulgação e o ensino das práticas da Educação Física.
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