ResumoAlergias alimentares são comuns e estão se tornando um problema de saúde por gerarem um impacto negativo na qualidade de vida. Caracterizam-se por um conjunto de manifestações clínicas consequentes de mecanismos imunológicos decorrentes do contato com determinado alimento. O presente estudo teve por objetivo apresentar uma revisão sobre a alergia alimentar e apontar os exames laboratoriais utilizados no diagnóstico. Esta revisão bibliográfica contou com 46 publicações entre 1990 a 2012, obtidos das bases Medline, Lilacs e SciELO, e sites sobre alergia, utilizando-se os descritores alergia alimentar, diagnóstico, e alimentos. Os alimentos mais citados como causadores de alergia são: leite, ovo, amendoim, castanhas, frutos do mar e soja, sendo os principais alérgenos de natureza proteica. Para evitar a alergia alimentar, a mucosa intestinal precisa estar íntegra. As reações podem ser IgE-mediadas, não-IgE-mediadas ou mistas. Quanto aos métodos diagnóstico, eles podem ser in vivo com o teste cutâneo e os de provocação oral, ou in vitro, os quais medem a IgE sérica específica, a IgG, ou os basófilos ativados no sangue. A alergia alimentar é um problema não resolvido devido ao incompleto conhecimento sobre sua patogênese. Necessita de anamnese adequada onde os mecanismos imunológicos e os alimentos envolvidos serão apresentados. O padrão de referência atual para o diagnóstico é o teste de provocação oral duplo-cego controlado por placebo. Apesar de mais dispendiosos, os exames laboratoriais vêm se mostrando uma alternativa eficaz no diagnóstico de alergia alimentar. Porém, mais incentivo ainda se faz necessário. AbstractFood allergies are common and have become a health problem by generating a negative impact on quality of life. They are characterized by a series of clinical reactions caused by immunologic mechanisms resultant of contact with a specific type of food. This research had as an objective to present an review of food allergy and indicate the laboratory diagnostic methods available. This literature review was developed by 46 publications between 1990 and 2012, obtained by the data bases: Medline, Lilacs and Scielo, and from web sites about food allergy, taking into consideration the key-words food allergy, diagnosis and food products. The main food products mentioned as the major allergy trigger are: milk, egg, peanuts, chestnuts, sea food and soy; and major food allergens are identified as proteinaceous nature. In order to avoid the food allergy, the intestinal mucosa must be intact. The reactions may be IgE-mediated, non-IgEmediated or mixed. Regarding the diagnosis, they can be in vivo with the Prick Test and Food Challenges. They can also be as in vitro, which measures the specific seric IgE, the IgG, or the activated basophil on blood. Food allergy is a non-solved problem due to the lack of knowledge about its pathogens. It needs an appropriate anamnesis, which the immunologic mechanisms and the food products involved will be primarily presented. Nowadays, the gold standard of specific food alle...
Visceral Leishmaniasis and HIV-AIDS coinfection (VL/HIV) is considered a life-threatening pathology when undiagnosed and untreated, due to the immunosuppression caused by both diseases. Serological tests largely used for the VL diagnosis include the direct agglutination test (DAT), ELISA and immunochromatographic (ICT) assays. For VL diagnosis in HIV infections, different studies have shown that the use of the DAT assay facilitates the VL diagnosis in co-infected patients, since the performance of the most widely used ELISA and ICT tests, based on the recombinant protein rK39, are much less efficient in HIV co-infections. In this scenario, alternative recombinant antigens may help the development of new serological diagnostic methods which may improve the VL diagnosis for the co-infection cases. This work aimed to evaluate the use of the recombinant Lci2 antigen, related to, but antigenically more diverse than rK39, for VL diagnosis in co-infected sera through ELISA assays. A direct comparison between recombinant Lci2 and rK39 was thus carried out. The two proteins were first tested using indirect ELISA with sera from VL afflicted individuals and healthy controls, with similar performances. They were then tested with two different sets of VL/HIV co-infected cases and a significant drop in performance, for one of these groups, was observed for rK39 (32% sensitivity), but not for Lci2 (98% sensitivity). In fact, an almost perfect agreement (Kappa: 0.93) between the Lci2 ELISA and DAT was observed for the coinfected VL/HIV patients. Lci2 then has the potential to be used as a new tool for the VL diagnosis of VL/HIV co-infections.
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