Resumo O objetivo desta investigação é apresentar a compreensão de liberalismo político de John Rawls como fundamento da democracia e para a educação da juventude brasileira neste período de insegurança jurídica, constringimento social e instabilidade política. A opção metodológica priorizou a análise da introdução da obra o liberalismo político a parir da qual são apresentadas as principais citações para a fundamentação dos temas selecionados. A conclusão está ancorada sobre a necessidade de atualização contínua das convicções e do exercício da democracia, especialmente por meio do debate público, da participação e revitalização da legislação. O liberalismo político retrata convicções necessárias à educação da juventude brasileira em vista da apreensão da democracia como um valor moral e o seu exercício cotidiano.Palavras-chave: Construtivismo político. Democracia. Educação. Liberalismo. John Rawls.INTRODUÇÃO -UMA TEORIA DA JUSTIÇA COMO EQUIDADE A publicação da obra "Uma teoria da justiça 3 " de John Rawls em 1971 nos Estados Unidos foi decisiva para o estudo e o debate público dos assuntos relacionados às questões das desigualdades e injustiças no mundo que demandam a busca de soluções justas a fim de evitar a desintegração social, a ampliação das divisões ou divergências que ameaçam a estabilidade social e podem conduzir à extinção da democracia como o sistema político com as melhores condições e recursos para uma organização social segura. O contexto da época sinalizava para o fim da "Guerra fria" e a necessidade de outro referencial para uma convivência pacífica, assim como, das relações internacionais.
O trabalho compara a legislação urbanística e sua espacialização em edifícios com térreo livre, para São Paulo, Brasil, e Nova Iorque, EUA, em períodos concomitantes. A partir de 1930, com o Plano de Avenidas de Prestes Maia, obras viárias em São Paulo impulsionaram a produção imobiliária no centro novo, construindo-se edifícios com galerias ou com programas multifuncionais com uso comercial nos térreos livres. A contrapartida do poder público à verticalização dos edifícios desejada pelo mercado imobiliário foi a legislação estudada. Esse modelo alastrou-se nas áreas da Paulista e Faria Lima. No caso de Nova Iorque, após 1960, sobretudo no Downtown e no Midtown, a legislação incentivou a construção de áreas de transição entre espaços públicos e privados, inicialmente como áreas abertas denominadas plazas ou cobertas denominadas arcades. A comparação mostra que, em Nova Iorque, há quantidade considerável desses espaços, que não se articulam com intervenções urbanísticas viárias, enquanto em São Paulo, as obras viárias serviram para produção de certo número de passagens e galerias. Em ambos os casos os benefícios à permeabilidade e à conectividade do tecido urbano são relevantes
As estatísticas oficiais retratam um panorama verdadeiramente desolador, e são informação suficiente para gerar profunda consternação pública. No entanto, o fenômeno "violência" é, lamentavelmente, maior do que o fenômeno "crime": a agressão, a subordinação e o cerceamento de direitos podem assumir formas sutis e encobertas que, à primeira vista, destoariam da imagem coletiva que compartilhamos sobre a violência, a injustiça, e o desrespeito aos direitos humanos. As profundas assimetrias econômicas do país são violentas; a conduta discriminatória contra minorias simbólicas é violenta; a maneira desastrosa com que o Estado administra a criminalidade é, em si, extremamente violenta. A grande verdade é que a violência transcende em muito a mera agressão física e psicológica, caracterizando um fenô-meno complexo, multifacetado, e, principalmente, desafiador. Para discutir esse tema de maneira qualificada, a Primeiros Estudos entrevistou o Prof. Dr. Sérgio Adorno, um dos mais importantes sociólogos brasileiros, e antigo diretor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP). Na entrevista, o professor fala sobre a criação e cristalização do NEV-Núcleo de Estudos da Violência, discute as propostas de alteração das políticas públicas de drogas, opina sobre a flagrante seletividade penal que caracteriza a realidade carcerá-ria do país e, claro, discorre sobre sua singular trajetória acadêmica e profissional. Primeiros Estudos: Por que o senhor optou pelo curso de ciências sociais para a graduação?Sérgio Adorno: Quando eu tinha 17 para 18 anos, em 1968 ou 69, em plena ditadura, eu estava muito na dúvida. Meus pais queriam que eu fizesse direito, mas eu, claro, tinha uma forte inclinação por humanidades. Eu tinha feito um curso que, na época, era o curso clássico, porque o segundo grau naquela época tinha três divi-
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