PROEX 0487, cujo financiamento viabilizou esta pesquisa.A meu orientador, Prof. Dr. Ricardo Mendes Antas Jr., por sua dedicação, incentivo, orientação rigorosa e ao mesmo tempo generosa, o que me deu uma formação sólida e proficiente.Ao Prof. Dr. Sérgio Amadeu da Silveira e ao Prof. Dr. Fábio Betiolli Contel, que compuseram a banca do exame de qualificação e a banca julgadora da tese, cujas recomendações precisas e profícuas foram de suma importância para as reflexões sobre a pesquisa, como também para minha formação.Ao Prof. Dr. Ricardo Abid Castillo, que compôs a banca julgadora da tese, pelas observações e recomendações que incentivam a continuidade dos estudos e pesquisa no tema.Ao Prof. Dr. Hervé Théry e a André Nagy, pelos mapas desta tese e pelo que aprendi sobre cartografia.
A ciência geográfica se assenta em conceitos oriundos do direito ou que com ele fazem interface: território nacional, regiões administrativas, federação, propriedade fundiária, regulação, entre outros menos citados e evidentes. No percurso de nossa pesquisa, revelam-se indícios importantes de que muitos pesquisadores em geografia humana ignoram questões relevantes sobre essa intersecção, sobretudo por se desconhecer o papel do direito na constituição do espaço geográfico. As diferenças entre as concepções e os funcionamentos dos modelos romano-germânico e common law, por exemplo, não raro são submetidas a comparações equivocadas (é o caso do frequente paralelo entre federalismo norte-americano e brasileiro).A fim de demonstrarmos essa intricada relação entre geografia e direito neste período de transição paradigmática, empreendemos uma análise das novas formas de regulação no território brasileiro, focalizando a ANEEL: uma tentativa do Estado de adaptar-se a essa dinâmica.Outro aspecto fulcral, mas pouco difundido na geografia, é a reconstituição de algumas formas de direito a-nacionais (apelidadas globais) cujos agentes são empresas transnacionais, ONGs e movimentos sociais que extrapolam a escala do Estado-nação, mas produzem normas jurídicas praticadas em território nacionalo Estado perdeu o monopólio da produção de normas; e a noção de soberania (basilar para a geografia moderna) carece, então, de reexame detido.
Medical diagnosis and corporate use of Brazilian territory: an analysis of the spatial productive circuit of diagnostic reagents 1 Diagnóstico médico e uso corporativo do território brasileiro: uma análise do circuito espacial produtivo dos reagentes para diagnóstico
AbstractThe formation of what Milton Santos called the technical-scientific and informational milieu is marked by the profound interaction between science and technique, both under shelter of the market. In this milieu, we see new technical objects arising, whose content is given by science. When dealing specifically with medicine, this trait is still more remarkable, which is evident, for instance, when we analyze technical diagnosis systems in the current period, for they come to configure specialized economic segments with high added value production. In this article, we discuss how a significant set of companies focused on diagnosis concurs to a new type of urbanization in Brazilian territory, considering the Health Economy and the health-industry complex. Marked by the corporate use of territory, this urbanization is shaped by the establishment of spatial productive circuits and their respective circles of space cooperation, and one of its main characteristics has been the concentration and centralization of capital.
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