ResumoDesde a década de 2000, o mercado de mangás no Brasil conta com um relevante fandom consumidor que discute e organiza eventos. Contudo, com o advento da internet, as opiniões e ações destes fãs passaram a interferir, de forma cada vez mais incisiva, nas decisões de mercado de grandes editoras. Narrativas que antes dependiam de grandes emissoras e editoras para adentrar o mercado nacional, hoje são acessíveis graças à livre tradução e distribuição de fãs no espaço virtual. Este artigo resulta de uma breve investigação de viés exploratório e alicerçada no levantamento de dados bibliográficos sobre esta nova dimensão na distribuição de mangás. O evento para fãs Anime Friends e as atividades do blog MBB Anikenkai ilustram e confirmam a existência deste novo cenário. Abre-se um novo horizonte de investigações: o da análise da distribuição dos mangás e das suas diferentes faces midiáticas, levando em conta a interação entre fãs e editoras de mangá.Palavras-chaveMangás. Cultura da convergência. Cibercultura. Fandom.
Resumo Analisamos a obra Macunaíma em quadrinhos (2016), de autoria de Angelo Abu e Dan X, concentrando-nos na análise acerca da (re) apresentação do modernismo no interior da história em quadrinhos (HQ). Consideramos os signos indiciais do projeto modernista, como apresentado na prosa de Mário de Andrade, presentes na HQ. Por isso, optamos, como referencial teórico-metodológico, por realizar uma leitura Intersemiótica da obra, que coloca em jogo os dois principais signos nela existentes: verbal e visual. Com base na Teoria Intersemiótica, interpretamos a HQ como uma tradução entre signos, capaz de trazer para o campo da visualidade argumentos modernistas diversos, para além do que encontramos na prosa andradiana. Defendemos que Macunaíma em quadrinhos é uma rapsódia gráfico-visual antropofágica, perfilhada por índices como cores e traços estilísticos, que colocam em evidência o modernismo do século XX, assim como o verbal e o visual em interação na HQ.
ResumoAs tecnologias digitais da informação e comunicação estão presentes em quase todos os espaços de convivência cotidiana, fazendo parte da rotina dos indivíduos. Ao pesquisar o protagonismo dos jovens da periferia de Salvador na cena digital, o trabalho abordou as narrativas desses jovens a fim de identificar traços que apontem sentimento de pertença às comunidades em que residem. Foi possível perceber que os jovens utilizam a rede social para reclamar de problemas situacionais; propagar atividades de cunho político e social e, sobretudo, fazer reverberar a emergência de um olhar menos preconceituoso em relação à periferia e aos seus moradores.Palavras-chaveJovens da periferia. Representações de si. Redes sociais e Dispositivo
A entrevista com o premiado fotógrafo Ricardo Beliel levou em consideração uma série de fotografias feitas na floresta amazônica na década de 1990. Além do impacto estético, as fotos servem, hoje, como excelente registro para pensar a floresta e o Brasil daquele momento em relação ao que vemos e temos hoje, no momento em que o Brasil vem sofrendo fortes pressões internacionais por conta sua atual política ambiental.
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