Objetivo: refletir sobre o processo de morrer e morte de pacientes com Covid-19 à luz da espiritualidade. Desenvolvimento: em meio à pandemia provocada pelo novo Coronavírus, mais uma vez nos defrontamos com a temida morte, com um agravante: mortes em números crescentes e marcadas pela ausência da oportunidade de um momento para despedidas, pacientes morrendo em companhia apenas dos profissionais de saúde, e os corpos seguindo direto para os cemitérios. Cabe-nos discutir um elemento pelo qual a maioria das pessoas busca uma fortaleza, a espiritualidade. Considerações finais: importa compreender o sentido da espiritualidade por parte dos profissionais de saúde, em busca do apoio aos pacientes em processo de morrer e às famílias enlutadas, o que a torna um potencial integrador e harmonizador das relações interpessoais.
Objetivou identificar o fenômeno da conspiração do silêncio na vivência de pacientes em cuidados paliativos, familiares e profissionais de saúde. Trata-se de umarevisão integrativa, realizada a partir de buscas na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) primeiramente por meio dos descritores “Cuidados Paliativos”, “Cuidados Paliativos na terminalidade da vida” e “Conspiración de silencio”, sendo AND o operador booleano utilizado. Em seguida utilizou-se uni-termos “conspiración de silencio” e “pacto de silencio”. Os critérios de inclusão foram: ano de publicação, últimos 10 (dez) anos (2008 a 2017); idiomas: português, inglês e espanhol; e texto na íntegra. Assim selecionou 9 artigos, sendo 7 (77,8%) indexados noBDENF e 2 (22,2%) naLILACS. Os resultados demonstraram alta incidência da conspiração do silêncio em pacientes sob cuidados paliativos, a comunicação ineficaz contribui para a falta de informação entre profissionais de saúde, pacientes e familiares sobre o diagnóstico e prognóstico da enfermidade. Sentimentos de medo, angústia e ansiedade são vivenciados por pacientes e familiares. Conclui-se que há necessidade de aprender a ouvir os pacientes e familiares com o objetivo de perceber como direcionar da melhor forma a comunicação sobre a terminalidade de vida, fornecendo autonomia ao paciente na condução das suas atitudes frente ao processo que está vivenciando.
A pandemia da COVID-19 alterou a rotina dos brasileiros, gerando impactos diretos nos seus hábitos alimentares. Objetivo: Analisar as implicações da pandemia de COVID-19 nos hábitos alimentares de brasileiros, a partir da produção científica publicada em 2020. Metodologia: Estudo de revisão integrativa da literatura, cuja busca de artigos foi realizada no portal da Biblioteca Virtual em Saúde, em dezembro de 2020, empregando os descritores em inglês: food, eating habits, food consumption, COVID-19, Coronavirus infections. Foram incluídas publicações de artigos originais, de abordagem quantitativa ou qualitativa, realizados no Brasil entre abril e novembro de 2020. Os dados extraídos foram: título, autor, ano, revista, objetivos, metodologia, população/amostra, resultados e conclusões de cada estudo. Resultados: As mudanças alimentares resultantes da pandemia diferiram a depender do grupo etário e das condições socioeconômicas e de saúde do indivíduo. Na maioria dos artigos analisados observou-se impactos negativos, com destaque para o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e redução do consumo de vegetais, especialmente em adultos com depressão, indivíduos de menor renda e escolaridade. O consumo de alimentos não saudáveis frequentemente esteve combinado com o estilo de vida sedentário, representando comportamentos de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Entretanto, alguns estudos revelaram mudanças positivas nos hábitos alimentares de adultos, com aumento discreto no consumo de marcadores de alimentação saudável, e redução do consumo de fast foods por adolescentes. Considerações finais: Estudos longitudinais são necessários para melhor compreender os impactos da pandemia da COVID-19 nos hábitos alimentares, bem como para nortear ações de enfrentamento à doença e aos desdobramentos desse fenômeno mundial na saúde dos brasileiros.
Introducción: El Síndrome Metabólico (SM) se considera actualmente una enfermedad multifactorial relacionada con la inflamación asintomática, insidiosa y deletérea que predispone al individuo a la vulnerabilidad al agregar marcadores de riesgo cardiovascular. Objetivo: analizar los factores asociados al síndrome metabólico y calidad de vida en adultos usuarios de una unidad de salud. Materiales y Métodos: estudio transversal realizado con 108 usuarios adultos. La recogida de datos se realizó mediante un cuestionario sociodemográfico, clínico y metabólico, estructurado y mediante el cuestionario The Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). Para el diagnóstico de Síndrome Metabólico se utilizaron los siguientes criterios: aumento de la circunferencia abdominal e hipertensión arterial, diabetes, hipertrigliceridemia y colesterol HDL bajo. El análisis estadístico se realizó utilizando el software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) 21.0. Resultados: Se identificó síndrome metabólico en el 88,0% de los adultos. De este total de usuarios evaluados con el síndrome, el 87,4% de los individuos eran mujeres; 71,7% con diabetes; 87,0% tenía hipertensión arterial; Se identificó sedentarismo en 53,7%. En la valoración del IMC, predominaron el sobrepeso y la obesidad en 68,4% y 24,9%, respectivamente. Los dominios con las puntuaciones más bajas de calidad de vida fueron Salud general y Vitalidad. Conclusiones: el estudio permitió identificar el Síndrome Metabólico en la mayoría de los adultos evaluados. Hubo una baja percepción de la calidad de vida entre los adultos en todos los dominios, excepto en los aspectos físicos y vitalidad. Por tanto, es necesaria la vigilancia y educación sanitaria de la población estudiada y la mejora de su calidad de vida. Como citar este artículo: Santos, Isleide Santana Cardoso; Boery, Rita Narriman Silva de Oliveira; Fernandes, Josicélia Dumêt; Rosa, Randson Souza; Ribeiro, Ícaro José dos Santos; Souza, Andréa dos Santos. Factors associated with metabolic syndrome and quality of life of adults in a northeast brazilian municipality. Revista Cuidarte. 2021;12(2):e.1678 http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte1678
Objective: To report the educational experience with pregnant women considering the recovery of collective memory inherited from the care for the umbilical cord stump provided by grandmothers. Method: This case study was based on collective memory and resulted from a workshop with 20 pregnant women from a Basic Health Unit in a city in the inland of Bahia. Results: The study showed that pregnant women’s grandmothers are significant in the stump care process because they transmit their memories pervaded by beliefs, myths and superstitions that, although should be respected by nurses and other health professionals, can sometimes contribute to the occurrence of omphalitis and neonatal tetanus. Final considerations: The results indicated the need for raising awareness and education of all persons involved in this care, especially grandmothers, so that they can reflect on the risks and damage that certain empirical knowledge can cause to the health of the umbilical cord.
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