A capacidade de transformar conhecimento em inovação é fundamental para competitividade das empresas e dos países. Nesse contexto, é muito importante a formação de recursos humanos acompanhada de uma formação humana e profissional, dentro de uma visão integrada de desenvolvimento. Desta forma, o objetivo do trabalho foi propor reflexões conceituais sobre força de trabalho e capital intelectual no ensino superior e tecnológico no Brasil, mais especificamente, na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT). Para o que se propôs, foi realizada uma pesquisa documental e bibliográfica. Como resultado foi observado que, a atual política de educação profissional trouxe a perspectiva de geração de capital humano, para alavancar inovação, no entanto, há vários gargalos na oferta e na formação profissional diversificada, flexível e em sintonia com as demandas da sociedade e dos setores produtivos. A partir da reflexão conceitual do Sistema Nacional de Educação (SNE), e do Sistema Nacional de Inovação (SNI) no país, foi possível compreender que a RFEPCT é composta por instituições naturalmente agentes destes dois Sistemas, e que estão voltadas à formação de força de trabalho, mas também, de capital humano apto a reconhecer a importância do empreendedorismo, da Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), da Propriedade Intelectual e da Inovação. O reconhecimento - por parte destas instituições - de seu papel na formação de capital humano para inovação é fundamental, para que possam também alicerçar o desenvolvimento e a competitividade do país.
Considerando a proposta legislativa de inclusão do mecanismo do uso público não comercial das patentes na lei de propriedade industrial, este artigo tem por objetivo verificar, por meio de uma pesquisa empírica, a relação entre o uso público não comercial das patentes e a inovação em defesa. De abordagem qualitativa, o estudo teve como alvo de inferência o uso público não comercial das patentes nos Estados Unidos, uma vez que é o país com maior prática e expressivo número de ações judiciais, o que possibilitou a obtenção de amostra de casos de invenções patenteadas que foram usadas sem a autorização dos titulares. Os resultados sugerem que o uso público não comercial das patentes pode incentivar a inovação, permitindo que uma tecnologia civil patenteada seja customizada para atender aos interesses da defesa nacional.
Com o advento da revolução industrial, diversas inovações tecnológicas surgiram, visando solucionar alguns problemas do dia a dia de uma sociedade. Este artigo tem como objetivo realizar um mapeamento sistemático do estado da técnica em documentos de patentes, para identificar as tecnologias desenvolvidas para a leitura de descrições de imagens destinadas aos cidadãos com deficiência visual. Durante o mapeamento foram localizados 491 estudos primários que passaram por filtros (critérios de inclusão, exclusão e questões de qualidade), nos quais pôde-se extrair 46 documentos de patentes relevantes. Desses 46 documentos, observou-se que ainda há pouca participação da comunidade acadêmica no patenteamento de suas invenções e que 6% desses documentos podem estar localizados em bibliotecas de periódicos.
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