revelam que as condições de vida antes da pandemia de grande parte da população não possibilitaram o enfrentamento à referida crise sanitária. Esse contexto pandêmico aumentou as desigualdades, estabelecendo diferenças: entre quem pôde fi car em casa daqueles que tiveram que trabalhar; quem tinha condições mínimas de moradia e os habitantes das ruas ou de habitações muito precárias, pequenas e com muitas habitantes; quem pode acompanhar aulas remotas de quem não pode. Como conclusão, o estudo aponta alternativas de resistência e luta para um futuro diferente da "normalidade" que vivíamos.Palavras-chave: Pandemia. Crise. Infâncias. Escola.
Resumo Este artigo propõe uma discussão teórica que articula, a partir dos Estudos Culturais, os Estudos Sociais da Infância e os conceitos de identidade e cultura. O recorte teórico se atém aos diálogos possíveis entre a concepção de identidade cultural pós-estruturalista, postulada por Stuart Hall, e o conceito de reprodução interpretativa, de William Corsaro, para compreender a socialização infantil como decorrentes das experiências partilhadas pelas crianças, em suas relações com seus pares e com os adultos. Assim, propõe-se o uso do conceito de identidade cultural como possibilidade para os estudos das crianças, devido à sua contribuição para a reflexão sobre o contexto cultural em que estão inseridas e, portanto, realizam sua reprodução interpretativa.
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