O presente trabalho tem como objetivo apresentar a noção de pessoa na antropologia de Max Scheler, bem como reconstruir as considerações críticas a ela dirigidas por Martin Heidegger. Na primeira parte, esboçaremos o conceito de pessoa nos trabalhos sobre ética e também no livro A posição do homem no cosmos. A seguir, examinaremos a relação entre o conceito de pessoa e as noções de alma, organismo, corpo e mundo, identificando o traço diferenciador do ser da pessoa em relação à mera substância dada no cosmos. Por último, reconstruiremos a crítica de Martin Heidegger à noção de pessoa, oferecendo uma comparação entre as noções de pessoa e ser-aí (Dasein).Pessoa. Antropologia. Fenomenologia. Scheler. Heidegger. PALAVRAS CHAVEPerson. Anthropology. Phenomenology. Scheler. Heidegger. KEYWORDS This paper aims to present the notion of person in Max Scheler's anthropology and rebuild critical considerations addressed by Martin Heidegger. The first part will outline the concept of person in work on ethics and also in the book The Human Place in the Cosmos. Next, we examine the relationship between the concept of person and notions such as soul, organism, body and world, identifying the distinctive feature of being of the person with regard to mere substance given in the cosmos. Finally, we rebuild the criticism of Martin Heidegger to the notion of person, offering a comparison of notions of person and being-there (Dasein).
Neste artigo o autor aplica a interpretaçãosocial-institucional da constituição ontológicana análise da teoria heideggeriana acerca darelatividade da verdade em relação ao ser doDasein. A presente reconstrução é desenvolvidapor meio da apresentação do assim chamadocarátér de verdade do ser, bem como da interpretaçãoontológico existencial da gênese da ontologiada presentidade (Vorhandenheit) a partir dadisponibilidade (Zuhandenheit). No asserir localiza-se a prática recognitiva capaz de instituir acategoria da pura subsistência, na qual reside acondição existencial da possibilidade da verdade.Essa dependência existencial da verdade permiteo reconhecimento da condição da total falta dedescobrimento ôntico: a ausência completa doDasein, que Heidegger chamou de 'noite absoluta'.
No presente artigo, examino o problema da unidade de modos de ser no marco do pluralismo ontológico hermenêutico. Tomando como referência o pluralismo ontológico formulado por Heidegger no projeto da ontologia fundamental, analiso a relação de dependência entre o modo de ser da existência e o modo de ser da vida orgânica. A partir da distinção entre composição e constituição, sustento a tese de que, no ser humano, a existência perfaz o modo de ser constitucional, sendo a vida orgânica o modo composicional. O modo de ser da vida é apresentado como fundante do modo de ser da existência. A relação de fundação é analisada como uma dependência existencial genérica e permanente, mas não como uma relação de dependência essencial. Além disso, examino a dependência epistêmica da vida em relação ao modo de ser da existência. Num sentido não trivial, a dependência epistêmica compromete-se com uma posição robusta, segundo a qual o acesso à vida dos organismos é dependente do acesso à vida que compõe a existência humana. Concluo com o esboço de um programa de tematização dos fenômenos disruptivos em que a vida se torna perspícua na existência.
In this paper, I present a hermeneutic version of ontological pluralism, addressing the question of the discursive articulation of ways of being. The first section presents the notion of a pluralism of ways of being as a restriction of an ontological monism. The second section puts forward a criticism of Kris McDaniel’s proposal of understanding ways of being as kinds of quantifiers. The third section analyses the notion of way of being as a modal concept, explaining ways of being as internal possibilities endowed with a normative force regarding the identity-conditions of entities. The fourth one is a statement about the need of developing a pluralist account of the propositional reference to entities based on ontological pluralism. The fifth section deals with the issue of the discursive articulation of ways of being. The two last sections present a hypothesis concerning a semantic condition for an adequate articulation of ways of being. I argue for a kind of finitude-sensitivity in the semantics of the discursive articulation of internal possibilities, which implies the requirement of developing a hermeneutic notion of silence that may properly work in the discursive articulation of ways of being.
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