Esta pesquisa tem por objetivo analisar em uma universidade brasileira as práticas de ensino e pesquisa, que estimulam a geração de competências empreendedoras em seus alunos. A pesquisa adota o método qualitativo de natureza exploratória, com a participação de 65 pessoas, sendo 11 diretores, 25 coordenadores de cursos e 29 professores. As técnicas de coleta de dados são entrevistas em profundidade e grupos de foco, ambas apoiadas em roteiros semiestruturados. Para o tratamento dos dados coletados foi feita análise de conteúdo com apoio do software QSR NVivo8. A pesquisa revela que os estímulos à formação empreendedora são feitos por meio de práticas de pesquisa e de ensino, que consideram as especificidades de cada área do conhecimento. As competências técnicas contribuem para o desenvolvimento das habilidades e knowhow. Os aspectos relacionados à emoção foram apontados como aqueles que merecem maior atenção institucional para propiciar ao aluno a conexão entre sua formação acadêmica e o seu mundo. Há necessidade de se criar uma cultura empreendedora, no contexto geral da instituição, que seja capaz de estimular o desenvolvimento de competências empreendedoras. Além disso, faz-se necessário fomentar práticas que propiciem o desenvolvimento do senso crítico e autonomia dos discentes. Palavras-chave: formação empreendedora; competências empreendedoras; instituição de ensino superior. AbstrAct
Buscar-se-á à guisa de ensaio trazer à tona aspectos políticos e seus respectivos contextos em relação ao ano de 2018 do então candidato e presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro e, em 2022, o candidato à reeleição, Bolsonaro.De 2018 a 2022, contudo, há elementos que merecem atenção no que tange ao discurso e à ação política de Bolsonaro e dos bolsonaristas.Houve, nestes mais de três anos de Governo Bolsonaro, uma vigorosa produção intelectual de cientistas sociais, historiadores, jornalistas e intelectuais que se debruçaram acerca do fenômeno político que levou à eleição do atual presidente da república, bem como pesquisas atinentes à emergência da direita, de uma nova direita, da extrema direita, do tensionamento e dos ataques à democracia, da morte da democracia, do populismo, das redes sociais, dos fenômenos das fake news, da pós-verdade, das teorias da conspiração e do negacionismo.Impossível, obviamente, apresentar, aqui, ao leitor um balanço da eleição de 2018, dos pontos principais do Governo Bolsonaro e da eleição de 2022, que, ainda, não chegou ao primeiro turno. No entanto, objetiva-se, dentro de limites claro, apresentar uma visão panorâmica do ambiente político e da ação política levada a cabo por Bolsonaro.Às vésperas do primeiro turno, agora, em 2022, muitos analistas, jornalistas e formadores de opinião ainda não entendem a lógica intrínseca à política bolsonaristas. Da mesma forma que, em 2018, Bolsonaro era tratado como uma personalidade tosca, folclórica e limitada às redes sociais, novamente, nos dias que correm, transparece um preconceito em relação a Bolsonaro como, durante anos, o mesmo ocorria em relação a Lula. Dizem, os apoiadores de Lula, que Bolsonaro não passa de um ignorante, fascista, genocida; afirmam, de outra parte, os bolsonaristas, que Lula é um ignorante, pouco estudado, corrupto e que quer voltar à cena do crime. Da militância política espera-se, sempre, defesas e ataques apaixonados em relação aos seus candidatos e aos adversários.Os analistas, entretanto, devem, por dever de ofício, ultrapassar a superficialidade das opiniões e mergulhar mais a fundo, objetivando melhor compreender os elementos estruturais e conjunturais envolvidos nos processos históricos. Reclama-se, no bojo das análises, de imaginação sociológica e de imaginação política. É assaz simplista, por exemplo, afirmar que o eleitor de Bolsonaro é um tosco e que, por isso, vota num candidato que tem ideologia e valores próximos dos seus. Sem dúvida, que tal fato se dá: muitos dos que votaram e que votarão em Bolsonaro são, assim como ele, prenhes de uma visão de mundo
O leitor tem, agora, a possibilidade de ler, refletir e dialogar a partir de mais um número da Revista Espaço de Diálogo e Desconexão, REDD. Uma revista que tem primado por se constituir num espaço plural e de qualidade científica tendo – no seu bojo – artigos de acadêmicos dos mais distintos universos das Ciências Sociais.O número atual abarca um dossiê (com seis artigos), artigos livres (três escritos) e, por fim, um estudo. Há, portanto, no dossiê, os seguintes títulos: “As correntes urbanísticas progressistas e culturalistas: a dimensão dos projetos e dos planos para as cidades brasileiras da primeira metade do século XX”, de Rodrigo Alberto Toledo; “Leitura das cidades brasileiras: segregação e espoliação urbanas”, de Matheus Henrique Souza Santos; “São Paulo e suas contradições: processos de expansão da cidade e segregação urbana”, de Richard Douglas Coelho Leão e Matheus Henrique de Souza Santos; “Transporte público e mobilidade urbana: determinantes do preço da tarifa de transporte público urbano por ônibus - um estudo do caso de Limeira/SP”, de Milena Pavan Serafim, Lissa Vanconcellos Pinheiro, Thais Aparecida Dibbern, Natasha Lais Crespo, Priscila Martins Baia, Juliana Arruda Leite e Paulo Van Noije; “Normatização e racismo de Estados: tendências da ação estatal nas políticas urbanas municipais paulistas”, de Ana Carolina Lirani Mazarini; e, fechando o dossiê, “Ciclovia: projeto de diagnóstico da ciclovia do percurso entre o Instituto de Química (IQ-UNESP) e a Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara (UNESP/FCLAr). Araraquara”, de Emmanuel Pinto Monteiro. Há, ainda, os seguintes artigos livres: “Pós-estruturalismo: algumas considerações sobre esse movimento do pensamento”, de Jéssica Pereira Casali e Josiane Peres Goncalves; “Contribuições da democracia radical às sociedade tensionadas, de Janaina Alves de Oliveira e “Against alienation treatment, We stand for!”, de Ligia Bugelli Hermano Santos. E, completando o número da revista, o estudo “As relações étnico-raciais no Brasil: Cultura e Preconceito”, de Gabriel Papa Ribeiro Esteves...
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