Este trabalho investiga o tema da participação feminina no contemporâneo, trazendo como proposta examinar oprotagonismo da mulher na unidade de produção familiar rural nos Projetos de Assentamentos Espinhara e Polo Antônio de Holandano município de Bujari (AC). Para subsidiar o debate sobre a representação e organização do território, gênero e poder, elege-se comoperspectiva teórico-metodológica a técnica de pesquisa bibliográfica e atividade de campo. Para tanto, procura-se responderbasicamente a seguinte questão: Como são configuradas as relações de poder e de gênero nas unidades de produção familiar rurais?Destarte, a hipótese da pesquisa é a de que a participação feminina realiza-se através do protagonismo, da busca de intercomunicaçãoe da reconfiguração das redes de interação entre as representações e as organizações dos saberes, compreendendo, assim, as dinâmicassociais envolvidas na geografia do empoderamento das mulheres.
Neste artigo, propomos abordar, de maneira pontual, o seguinte enfoque: como falar do ‘outro’ como “outro” hoje na literatura contemporânea? Feito isso, analisamos uma possível poética do encontro de culturas, bem como sugerimos uma interpretação do mapa da estrangeiridade no romance Relato de um certo oriente (1989), de Milton Hatoum. Depois de enfocar tais aspectos, tecemos breves considerações sobre essa narrativa do autor amazônico, procurando ensaiar, testar e reapontar novas leituras de “um certo oriente” que dialogicamente possa ser vislumbrado na errância semântica proposta pelos pronomes para quê, quando, onde, como e por que falar da representação da estrangeiridade na cena contemporânea.
Esse artigo empreende uma breve visualização da Educação Especial e Inclusiva no município de Rio Branco, Acre, focando especialmente os procedimentos utilizados por docentes para incluir, em suas práticas de sala de aula, alunos diagnosticados com Transtornos de Linguagem. Para alcançarmos esse objetivo, ancoramo-nos na pesquisa colaborativa, focando coletas em campo. Participaram do estudo, docentes do Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano e do 6º ao 9º anos de um colégio de EBTT da rede pública de ensino. Os resultados permitiram observar e acompanhar o processo de execução de alguns serviços educacionais especializados na escola estudada. Também foi possível constatar que são múltiplas as ações empregadas pelos docentes para promover a inclusão escolar, em suas aulas, não somente os alunos diagnosticados com transtornos de linguagem, mas também todos os outros com os mais variados tipos de deficiência, buscando atender as limitações dos discentes, e também o que está estipulado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Este artigo pretende fazer uma reflexão sobre as experiências de Chile e Brasil no espaço das escolas, nas vivencias homossexuais. Embora, nos últimos anos, os debates sobre as sexualidades tenham sido ampliados nas distintas instâncias do saber, tal temática ainda é marginalizada, ou se quisermos refinar mais o discurso, diríamos, estrategicamente, posicionada e apresentada como tabu na ciência geográfica. No espaço escolar, essa discussão sempre é, rotineiramente, associada ao proibido e a algo que deve ser limitado ao âmbito privado, sob pena de deturpar a pretensa harmonia das salas de aula. Nesse contexto, esse trabalho tem o objetivo de discutir e questionar, de modo geral, as formas como são tratadas, invisibilizadas e demonizadas as sexualidades que não se encaixam na perspectiva heteronormativa. Os espaços onde fizemos a pesquisa são escolas do Brasil e Chile. Para tanto, utilizaremos como diretriz a revisão de literaturas que versam sobre a temática, além de relatos de experiência.
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