Este trabalho discute o público, o privado e o comunitário na educação brasileira, abordando as questões do abandono das teses da democratização, da igualdade e da inscrição da educação no âmbito do assistencialismo como parte do processo de modificação/redução da intervenção estatal nas políticas sociais, legitimado pela metamorfose dos conceitos que se verifica no âmbito educacional e articulado com o esvaziamento da luta pela escola pública e o fortalecimento do denominado "terceiro setor" da sociedade.
O artigo pretende realizar uma reflexão sobre a formação para o trabalho e a cidadania de segmentos da população que se encontram em situação de vulnerabilidade social frente às transformações do mundo do trabalho e o aumento da desfiliação. O propósito é discutir a formação que se dá em uma alternativa de organização dos trabalhadores que enfatiza a preservação da vida e a cidadania: a Economia Solidária. A questão central é a possibilidade de emancipação do trabalhador ou da legitimação da exploração para o apaziguamento político. Parte-se do entendimento de que a dialética reprodução/transformação deve permear as análises, a luta pela elaboração de políticas públicas e demais ações de formação, produção e comercialização pertinentes ao setor.
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