Based on field research in 2005 in the Basque area of Spain, this article discusses the experience of the Mondragõn Corporación Cooperativa—MCC. This network of cooperatives began 50 years ago in the Basque area and has been based on self‐managed cooperatives, education, and technological innovation. Both internal and external solidarity and the daily practice of democracy have been essential for this experience, and demonstrate the potential of self‐management to put limits to economic activity through social, ethical, and ecological commitments in contradistinction to capitalist entrepreneurship oriented by the quest for profit per se. The present day challenges of the Corporación are related to the phenomenon of globalization, which obliged MCC to develop new organizational, technological, and social strategies. Since 1991, when the Corporación was created, technological innovation has been considered an explicit value. A reflection of that is the fact that 12 technological centers are now part of MCC. Furthermore, the Science and Technology Plan of the group has been elaborated since 2001. Internationalization has brought about new challenges as far as the orientating principles of the cooperative movement are concerned.
O presente artigo busca discutir os impactos socioambientais das ações antrópicas sobre o meio rural com ênfase na adoção de insumos agroquímicos. Para tanto foi realizado um levantamento bibliográfico sobre os temas centrais, propondo uma discussão acerca do tratamento das políticas públicas voltadas para o setor agrícola bem como a estruturação deste segmento na sociedade brasileira. Conclui-se com este trabalho, que as ações voltadas para o setor agrícola brasileiro foram desenvolvidas de forma díspares ao longo dos tempos e que a participação e mobilização da sociedade civil para a requisição de políticas públicas mais abrangentes e coerentes com a realidade são uma constante.
O artigo pretende realizar uma reflexão sobre a formação para o trabalho e a cidadania de segmentos da população que se encontram em situação de vulnerabilidade social frente às transformações do mundo do trabalho e o aumento da desfiliação. O propósito é discutir a formação que se dá em uma alternativa de organização dos trabalhadores que enfatiza a preservação da vida e a cidadania: a Economia Solidária. A questão central é a possibilidade de emancipação do trabalhador ou da legitimação da exploração para o apaziguamento político. Parte-se do entendimento de que a dialética reprodução/transformação deve permear as análises, a luta pela elaboração de políticas públicas e demais ações de formação, produção e comercialização pertinentes ao setor.
O crescimento do número de pequenas organizações econômicas da agricultura familiar no Brasil, atores centrais do desenvolvimento rural, é contrabalançado por suas diversas fragilidades gerenciais. A oferta de assistência técnica adequada é, portanto, um eixo estratégico das políticas de desenvolvimento rural. Este trabalho contribui no embasamento de métodos de assistência técnica voltada para a consolidação destas organizações. Analisa suas lógicas gerenciais e a contribuição de paradigmas de assistência técnica para seu aprimoramento. Um estudo de caso na Bahia caracteriza a oferta efetiva de assistência técnica e permite discutir a identificação de sua demanda. Revela-se uma carência na capacidade de aprimorar a gestão das organizações em fases iniciais ou de transição de seu projeto coletivo. Propõe diretrizes para realizar a identificação de demandas e modalidades de políticas públicas de assistência técnica para este público.
Palavras-chave: Organizações rurais. Agricultura familiar. Assistência técnica. Políticas públicas. Bahia.
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