Este artigo tem como objetivo avaliar o perfil do consumidor da feira livre denominada Polifeira do Agricultor que ocorre no âmbito da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A pesquisa de caráter exploratório-descritivo foi pautada em análises estatísticas com resultados quantitativos, advindos de 105 questionários estruturados aplicados com os consumidores da feira, em outubro de 2017. Como resultado observou-se, quanto ao perfil dos consumidores um número significativo de jovens (31%), público que comumente não frequenta feiras livres. As respostas quanto à satisfação média dos consumidores, independentemente do tipo de vínculo com a UFSM, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação às características de infraestrutura da feira. Em relação à satisfação dos consumidores, a partir de quinze quesitos avaliados verificou-se que a feira corresponde às expectativas dos consumidores. O maior grau de satisfação se dá pela localização, atendimento, frescor dos produtos e confiança. O menor grau de satisfação foi atribuído à baixa variedade de produtos, seguida da restrita disponibilidade de lixeiras. Quanto à relação entre o hábito alimentar e o grau de satisfação dos consumidores verificou-se que não há diferença estatisticamente significativa entre a satisfação média dos consumidores onívoros, vegetarianos e veganos. Apenas a avaliação da utilização de touca e avental mostrou-se estatisticamente diferente entre os tipos.
Neste estudo objetivou-se analisar as transformações territoriais oriundas das configurações socioeconômicas e culturais ocorridas com os agricultores familiares atingidos por barragens, de um reassentamento organizado pelo Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB, migrantes da Barragem de Dona Francisca, no Estado do Rio Grande do Sul. A metodologia utilizada nesta pesquisa é descritiva de tipo qualitativa, com aplicação de entrevistas semiestruturadas aos mesmos. Foram identificadas as dificuldades que os agricultores enfrentam para o desenvolvimento de suas atividades no meio rural no novo começo campo/lavoura, após a migração de serra/roça para o reassentamento e as novas organizações advindas com a reorientação desta migração dos agricultores atingidos por barragens. Por fim conclui-se que ao se depararem com dinâmicas endógenas que estavam territorializadas nos seus modos de organização social, os mesmos tiveram dificuldades para criar novas bases à apropriação do território
Nos últimos 30 anos a importação de azeite de oliva e o consumo no país cresceram muito. Entretanto, estudos sobre hábitos e percepção dos consumidores com relação ao produto ainda são pouco numerosos. O objetivo desse estudo é verificar hábitos de consumo, critérios de escolha e preferência dos consumidores gaúchos com relação ao azeite de oliva. A metodologia utilizada foi um survey realizado via internet. A amostra foi de 291 consumidores, que apresentou renda familiar e escolaridade mais elevadas que a média da população brasileira, sendo que 55% declarou consumir azeite de oliva diariamente. Os principais resultados apontam que preço, origem, grau de acidez e marca são os critérios mais importantes no momento de escolher o azeite de oliva; as origens preferidas são Portugal e Brasil; a maioria consumiria mais azeite de oliva se o produto fosse mais barato e se cozinhasse mais em casa; apenas 5% declarou ter bom conhecimento sobre como utilizar o produto; e as principais motivações para o consumo estão relacionadas à saúde e ao sabor. A contribuição de nosso estudo é gerar dados que contribuam para guiar ações educativas e promocionais, auxiliando, assim, no desenvolvimento dessa cadeia.
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