Foi instalado um experimento de seleção de porta-enxertos para a lima-ácida-'Tahiti' (Citrus latifolia Tanaka), em dezembro de 1988, na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP, com o objetivo de conhecer seu comportamento e oferecer novas opções de plantio para as condições ecológicas semelhantes às daquela região. A variedade copa, originária do BAG-Citros do IAC, localizado no Centro de Citricultura Sylvio Moreira, Cordeirópolis-SP, é um clone nucelar de 'Tahiti', denominado IAC-5. Os porta-enxertos, que tiveram a mesma origem, foram: tangerinas-'Sunki' (Citrus sunki Hort. ex Tanaka); 'Cleópatra'(Citrus reshni Hort. ex Tan.); 'Batangas' e 'Oneco' (Citrus reticulata Blanco); trifoliata-EEL (Poncirus trifoliata Raf.); limão-'Cravo' (Citrus limonia Osbeck); limão-'Volkameriano Catania 2' (Citrus volkameriana Tan. & Pasq.); tangelo-'Orlando' (C. reticulata Blanco x Citrus paradisi Macf.); citrumelo-'Swingle' (P. trifoliata Raf. X C.paradisi Macf.); citrange-'Morton' (P. trifoliata Raf. X C. sinensis (L.) Osbeck) e laranja-'Caipira DAC' (C. sinensis (L.) Osbeck). Com relação à produção, avaliada no período de 1991 a 1998, os porta-enxertos de melhor comportamento foram o tangelo-'Orlando', citrange-'Morton' e citrumelo-'Swingle'. As mais baixas produções ocorreram nos porta-enxertos de tangerina e de laranja-'Caipira DAC'. O limão-'Cravo' apresentou produção intermediária e proporcionou curta vida útil às plantas.
RESUMO -A severidade da mancha-marrom de alternária nos pomares brasileiros de tangerinas tem causado sérias preocupações aos citricultores, devido aos prejuízos em plantios comerciais de variedades suscetíveis, como a tangerina Ponkan e o tangor Murcott. Para avaliar a resposta de diferentes genótipos ao fungo, foram realizadas inoculações de Alternaria alternata in vitro e in vivo, em 54 diferentes genótipos de tangerinas e seus híbridos, selecionados no Banco Ativo de Germoplasma de Citros do Centro APTA Citros Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico, em Cordeirópolis-SP, visando a encontrar variedades resistentes. Para isso, inicialmente, testes de patogenicidade foram realizados com dez isolados de A. alternata para a seleção dos mais agressivos. Posteriormente, foram realizadas inoculações em folhas destacadas e em plântulas e, aos dois (in vitro) e três (in vivo) dias após, fez-se a contagem do número de lesões/folha e a estimativa da severidade da doença com auxílio de escala diagramática (in vivo). A maior parte dos genótipos apresentou sintomas da doença, porém com diferentes graus de suscetibilidade. Genótipos como a tangerina Sul da África e o tangelo Orlando foram os mais suscetíveis. Por outro lado, o grupo das satsumas e mexericas, assim como algumas tangerinas mostraram-se resistentes, indicando novas opções para a citricultura nacional. Termos para indexação: mancha-marrom de Alternária, Citrus reticulata, resistência varietal. RESPONSE OF DIFFERENT TANGERINE VARIETIES AND HYBRIDS TO IN VITRO AND IN VIVO INOCULATION OF Alternaria alternataABSTRACT -The confirmation of a new disease in the Brazilian tangerine orchards, the alternaria brown spot, has been concerning citrus growers because of the serious damages to commercial crops of susceptible varieties, such as Ponkan tangerine and Murcott tangor. In this research, in vitro and in vivo inoculations of Alternaria alternata fungus were held in 54 different varieties of the tangerine group selected from the Citrus Germoplasm Bank of the Citros Center APTA Sylvio Moreira, from the Instituto Agronomico, in Cordeirópolis, State of São Paulo, Brazil, aiming to find varieties with more resistance. First, a pathogenicity test with ten different A. alternata isolates was made to select the most aggressive one. After this, inoculations in detached leaves and seedlings were held and, approximately two (in vitro) and three (in vivo) days after, the number of lesions in each leaf was counted, and the disease severity estimated with diagrammatic scale help (in vivo). More than a half of varieties showed symptoms of the disease, however with different levels of susceptibility. Varieties like South African tangerine and Orlando tangelo were the most susceptible; on the other hand the satsumas and willow leaf group and some tangerines, showed resistance, indicating new options to the Brazilian citriculture.
RESUMO -O estudo do desenvolvimento das plantas relacionado com as condições climáticas de uma região permite a elaboração de modelos de previsão que podem ser úteis na programação de colheita. Esses modelos possibilitam prever o início da safra e a duração dos diferentes períodos fenológicos das plantas, assim como auxilia no manejo de práticas agrícolas. Esta pesquisa teve como objetivo estudar variedades de tangerinas do tipo Murcott enxertadas em diferentes porta-enxertos, avaliando a resposta fenológica de cada uma delas em função do acúmulo de graus-dia. O experimento foi conduzido no Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Citros Sylvio Moreira/IAC, localizado na cidade de Cordeirópolis-SP, durante a safra [2003][2004]. O delineamento utilizado foi o de blocos casualisados e esquema fatorial 5 (variedades copas) x 3 (portaenxertos), com 4 repetições, com uma planta por parcela. As variedades estudadas foram Thomas, Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon e Sul da África, tendo como testemunha o tangor Murcott. Essas copas foram enxertadas em limoeiro Cravo, tangerineira Sunki e citrumeleiro Swingle, e plantadas em 1995. Para a caracterização fenológica, foram atribuídas notas de uma escala elaborada para os estádios fenológicos, desde o préflorescimento até a maturação fisiológica dos frutos, determinando as datas de ocorrência das fases reprodutivas das plantas. Com isso, calculouse o acúmulo de graus-dia para os subperíodos fenológicos. Pelas características das combinações, existem diferenças nas respostas das plantas, onde: a) o acúmulo de graus-dia, da antese até ratio 12, variou de 2.272 GD a 2.836 GD, sendo que as tangerinas Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon e Sul da África obtiveram os menores valores (≈ 2.318 GD), a Murcott cerca de 2.462 GD e a tangerina Thomas os maiores valores (≈ 2.791 GD); foram observadas diferenças de 20 dias do florescimento até ratio 12, dependendo da combinação copa/porta-enxerto. Termos para indexação: Citrus, porta-enxertos, fenologia, escala de notas, graus-dia.ABSTRACT -The relationship between plant growth and climatic conditions make possible to develop harvest forecast models. This work studied varieties of tangerines similar to Murcott tangor grafted on different rootstocks and evaluated for phenological response to accumulation of degreedays (DD). The experiment was conducted at the "Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Citros Sylvio Moreira/IAC", Cordeirópolis SP, during the 2003-04 season. The experiment was designed in random blocks in a factorial scheme of 5 (canopy cultivars) x 3 (rootstocks), with 4 replicates and one tree per plot. The studied varieties were: Thomas, Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon, South Africa and the control Murcott tangor. These varieties were grafted on Rangpur lime, Sunki tangerine and Swingle citrumelo, planted in 1995. For the phenological characterization, grades were attributed according to a scale elaborated for the phenological stages, starting on the pre-flowering until the physiolo...
Avaliou-se a germinação de sementes recém-colhidas de mucuna preta (Mucuna aterrima) após tratamento com "calor seco", em estufa elétrica com ventilação forçada, nas temperaturas de 35, 45 e 55°C, por períodos de exposição correspondentes a 0, 2, 4, 6, 8,16,24, 48, 72 e 96 horas. A temperatura de 55°C foi adequada para a superação da impermeabilidade do tegumento da semente, sendo mais efetivos os períodos de exposição entre 16 e 24 horas.
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