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A análise foliar é uma ferramenta imprescindível na predição de possíveis desordens nutricionais e avaliação do estádio nutricional das plantas. Este procedimento só é efetivo se a amostragem for feita com padronização da posição da folha no ramo e do tipo de ramo. Objetivou-se com este trabalho definir a posição da folha no ramo e o tipo de ramo mais apropriado para diagnosticar o estádio nutricional de plantas de pinhão-manso. O ensaio consistiu de uma combinação fatorial (5 x 2), com cinco posições da folha no ramo (1º, 2º, 3º, 5º e 10º nós do ramo do ápice para a base) e dois tipos de ramo (vegetativo ou florífero) em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Cada amostra de folha foi colhida em 4 ramos secundários de 20 plantas na fase de florescimento. As folhas das posições 2 e 3 são as mais adequadas para análise foliar de N, P, K, S, Cu, Fe, Mn e Zn, pois apresentam valores médios mais estáveis quando comparadas com as demais posições estudadas. As folhas nas posições 5 ou 10 são mais apropriadas para avaliação de Ca e Mg. O estádio fenológico do ramo não influencia os teores de nutrientes, exceto de Cu e Fe.

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R ESU M OA redistribuição dos nutrientes minerais das folhas maduras para as estruturas em crescimento é um importante processo na fisiologia das plantas. Cada nutriente é redistribuído em proporções e fases variadas. Objetivou-se, com este trabalho, quantificar a redistribuição de macro e micronutrientes em folhas de pinhão-manso (Jatropha curcas) em função do estádio fenológico. Portanto, os tratamentos se constituíram em cinco estádios fenológicos da folha (folha em crescimento, folha jovem, folha madura, folha senescente e folhedo) com cinco repetições. Os nutrientes P, K, Cu e Zn são intensamente redistribuídos das folhas mais velhas para os tecidos mais jovens da planta de pinhão-manso enquanto há pouca redistribuição de N, Ca, Mg, Fe e Mn. Com a senescência das folhas os nutrientes que não se redistribuem representam perda para a planta visto que precisam ser reabsorvidos para suportar o crescimento de novas estruturas. Palavras-chave: Jatropha curcas, translocação de nutrientes, nutriçãoRedistribution of nutrients in jatropha leaves through phenological phases A B ST R A C T Nutrient redistribution from mature leaves to growing structures is an important process in plant physiology. Each nutrient is redistributed in a different rate and time. This study aimed to quantify redistribution of macronutriens and minor nutrients in Jatropha curcas leaves through five phenological phases (expanding leaf, young leaf, mature leaf, senescing leaf, and dry leaf). It was observed that the nutrients P, K, Cu, and Zn are intensively redistributed from older to younger jatropha leaves, while N, Ca, Mg, Fe, and Mn are poorly redistributed. Leaf senescence causes a loss of the nutrients that are not redistributed because they will need to be re-absorbed for supporting the growth of new structures in the plant.

Castor (Ricinus communis), cotton (Gossypium hirsutum), and safflower (Carthamus tinctorius) are industrial crops frequently considered to be raised under high salinity of the soil or irrigation water. Sodium is the most common ion causing salinity, but other ions can also be found in toxic level. This experiment had the objective to evaluate if the presence of calcium and magnesium in the irrigation water alleviates the toxic effect of sodium in the emergence and initial growth of these three oilseed crops. Seeds were sown in trays for evaluation of emergence and in pots for evaluation of plant growth. The treatments consisted of simulations of the Na + :Ca 2+ :Mg 2+ molar ratio found in the irrigation water of the Trans-Pecos region of the States of New Mexico and Texas, USA. The saline solutions were equivalent to 0, 50, 100, 150, 200, and 250% of the salt composition found in the reference water. Some solutions contained the three salts, while others contained only Na + , and the electrical conductivity varied from 0.7 to 13.7 dS m −1 among treatments. For the analysis of plant growth, the treatments were imposed after seedling emergence, and the plants were harvested after 30 days. In castor and safflower, the salinity effect was associated with the electrical conductivity rather than with the salt composition. The cotton genotype had been previously selected to be tolerant to Na + , but it was sensitive to Ca 2+ and Mg 2+. Safflower plants did not survive 30 days under exposure to salinity higher than 9.6 dS m −1 with any salt composition. In conclusion, Ca +2 and Mg +2 did not alleviate the toxic effect of Na + , and the mechanisms of salt tolerance in cotton were ion-specific.