Este artigo apresenta parte dos resultados de pesquisa sobre a experiência de formação interprofissional no eixo Trabalho em Saúde na Unifesp - campus Baixada Santista, Santos, SP, Brasil. As estratégias de ensino deste eixo têm como perspectiva expor os estudantes, desde o primeiro ano de graduação, a experiências de intervenção de cuidado que possibilitam o exercício crítico das dimensões envolvidas no trabalho em saúde. O objetivo do trabalho foi sistematizar, analisar e estabelecer estratégias de acompanhamento dessa formação. Foram utilizados diferentes instrumentos de coleta de dados, como grupos focais e entrevistas semiestruturadas, e as análises foram apresentadas e discutidas com os sujeitos envolvidos. Este artigo aborda as questões relacionadas à temática da experiência e produção de conhecimento, e os resultados indicam que a formação tem contribuído para a construção de um modo de atuar dos futuros profissionais que considera a complexidade do processo saúde-doença-cuidado.
RESUMO Este ensaio discute as diferentes abordagens da promoção da saúde e da participação e suas implicações no sentido de contribuir para a construção de novas práticas e compromissos em torno da produção social da saúde. Defende a ideia de que práticas de promoção da saúde podem ser ativadoras de potência de ação para construir medidas que resultem em fortalecimento dos sujeitos e das coletividades, na ampliação da autonomia e no fomento da participação e das redes. A intenção deste artigo é compartilhar ideias, além de ser um convite a afastarmo-nos das receitas e das reproduções, a fim de inventarmos nossos próprios modos de construir a promoção da saúde.PALAVRAS-CHAVE Promoção da saúde; Participação social; Autonomia.
ABSTRACT This essay discusses the various approaches to health promotion and participation and its implications in the sense of contributing to the construction of new practices and undertakings around the social production of health. It defends the idea that health promotion practices can be power activators of actions to construct measures which result in the strengthening of subjects and collectivities, in the increase of autonomy and in the increasing of participation and networks. The intention of this article is to share ideas, as well as being an invitation to move away from revenues and reproductions, in order to invent our own methods of constructing health promotion.
The trajectory of participation in health research by community social actors worldwide has been built on a history of community participation from the Ottawa Charter Health Promotion call for community mobilization, to the emancipatory educational philosophy of Paulo Freire, to social movements and organizing for health and social justice. This paper builds on this history to expand our global knowledge about community participation in research through a dialogue between experiences and contexts in two prominent countries in this approach; the United States and Brazil. We first focus on differences in political and scientific contexts, financing, and academic perspectives and then present how, despite these differences, similarities exist in values and collaborative methodologies aimed at engaging community partners in democratizing science and knowledge construction. We present three case studies, one from the U.S. and two from Brazil, which illustrate similar multi-level processes using participatory research tools and Freirian dialogue to contribute to social mobilization, community empowerment, and the transformation of inequitable societal conditions. Despite different processes of evolution, we observed a convergence of participatory health research strategies and values that can transform science in our commitment to reduce health and social inequities and improve community wellbeing.
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