Objetivo: Conhecer a percepção dos egressos de enfermagem sobre a formação acadêmica para o trabalho na área de oncologia. Método: Pesquisa exploratória, abordagem qualitativa, desenvolvida em uma Instituição de Alta Complexidade em oncologia na região Oeste do Paraná. A coleta de dados ocorreu de abril a maio de 2019, por meio de entrevistas semiestruturadas, com 35 enfermeiros atuantes na assistência de pacientes oncológicos. Foi realizada análise de conteúdo temática dos dados. Resultados: Foram elaboradas três categorias: Desafios na Oncologia, Formação para trabalhar em Oncologia e Especialização em Oncologia. Os enfermeiros apontaram dificuldades para a realização desse cuidado e a falta de contato com a temática no decorrer da graduação, buscando a especialização para suporte ao conhecimento. Os entrevistados propõem como o tema deve ser abordado na matriz curricular. Conclusão: É necessária a ampliação da discussão sobre oncologia durante a graduação do enfermeiro. Incluir o resumo.
<p>Objetivo: compreender a experiência materna da perda de um filho por neoplasia. Método: estudo qualitativo, com base na fenomenologia heideggeriana. Participaram quatro mães com filhos entre 2 e 18 anos que morreram por câncer em 2014, em um hospital de referência em oncologia da Região Oeste do Paraná, Brasil. As entrevistas ocorreram nas residências das mães, entre outubro e novembro de 2015, e foram analisadas à luz da hermenêutica heideggeriana. Resultados: emergiram duas unidades temáticas - Ser-mãe: percebendo que a morte do filho está se aproximando; e Ressignificando a vida após a morte do filho - que evidenciaram os sentimentos de angústia e frustração dessas mulheres. Conclusão: a experiência materna da perda de um filho por neoplasia compara-se à perda de uma parte importante de si, perpassando pelo medo da perda, busca de ressignificação do cuidado desempenhado até o momento e da vida que resta.<br /><br /></p>
O câncer (CA) de próstata é o segundo câncer mais comum entre os homens no Brasil e afeta principalmente indivíduos com idade superior a 65 anos de idade. O objetivo do presente trabalho foi determinar as características epidemiológicas de pacientes portadores de câncer de próstata, bem como a prevalência de infecções urinárias nestes pacientes. Pesquisa de caráter descritivo e quantitativo realizada em prontuários, de pacientes adultos atendidos no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2016, em um hospital de referência em câncer, situado em Cascavel, Paraná (PR). Foram analisados 503 prontuários de pacientes com idade superior a 30 anos. Destes, 46% possuíam acima de 70 anos, 76% eram de etnia branca, 96% não possuíam ensino superior e 91% realizou tratamento pelo SUS. Infecção urinária foi observada em 29% dos pacientes em tratamento para câncer de próstata sendo que o principal antimicrobiano prescrito foi o Ciprofloxacino (28%). Verificou-se que o número de casos de câncer de próstata vem aumentando gradativamente na população estudada, tornando-se cada vez mais comum em homens principalmente acima de 50 anos, e que a infecção urinária pode estar relacionada com o câncer de próstata devido às alterações celulares e posterior risco de mutação.
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