Este experimento foi conduzido em Monte Alegre do Sul, SP, de 1995 a 1997, com o objetivo de se obter um cultivar de maracujá amarelo, homogêneo quanto à qualidade de fruto, de alta produtividade e bem aceito pelo mercado. Estudou-se o comportamento de 8 híbridos, obtidos em sucessivos ciclos de seleção recorrente, a partir de indivíduos pré-selecionados em pomares comerciais ou bancos de germoplasma. Foram avaliados desenvolvimento vegetativo, tipos de flores, período de florescimento e frutificação e produtividade. A análise qualitativa dos frutos incluiu peso, diâmetro longitudinal e transversal dos frutos; proporção da polpa e sua coloração, teor de sólidos solúveis totais (SST), número de sementes e classificação comercial. A melhor combinação desses fatores foi obtida em 'IAC-3', 'IAC-5' e 'IAC-7', que produziram frutos ovais, compactos, com elevada proporção de polpa alaranjada-intensa, peso médio de 170 a 218g, SST médio de 15°Brix e 51% de rendimento em polpa. A produtividade média foi de 45 a 50 t/ha/ano, com polinização manual, resultando em frutos do tipo 2A e 3A, com dimensões externas de 8,8 x 7,3 cm e 400 sementes/fruto. Essas três seleções atenderam às atuais exigências do mercado, sendo reunidas no 'COMPOSTO IAC-27', lançado como cultivar, em 1998.
Avaliaram-se dados fenológicos da videira 'Niagara Rosada' em diferentes regiões do Estado de São Paulo para as seguintes épocas de poda: 15/7; 1/8; 15/8 e 1/9, durante os anos agrícolas de 1989/90 e 1990/91, com o objetivo de avaliar o comportamento fenológico e as necessidades térmicas da cultura. A duração das fases fenológicas variou em função do local e da época de poda. O ciclo total durou de 116 dias para a época de poda 1º/9, em Tietê e Mococa, até 199 dias para a poda de 15/7 em São Roque. A temperatura-base para a fase brotação-maturação foi de 12°C e a necessidade térmica (graus-dia) média, de 1.330, variando de 1.248 para Jundiaí a 1.386 para São Roque. A data de poda não influenciou o valor da necessidade térmica num mesmo local.
'Dourado-l' (IAC 976-6) e 'Dourado-2' (IAC 976-11) são dois novos cultivares de pêssego, obtidos no Instituto Agronômico, mediante o cruzamento 'Tutu' (IAC 1353-1) x 'Maravilha' (Fla. 13-72). Trata-se de pêssegos de tamanho grande, bela aparência, polpa amarela e sabor doce-acidulado bem agradável. As plantas são vigorosas e de alta produtividade; 'Dourado-l', de maturação precoce, e 'Dourado-2, semiprecoce, oferecem novas opções para a escolha do material a ser cultivado nas condições de inverno brando do Estado de São Paulo.
Avaliou-se o comportamento vegetativo e reprodutivo de vinte e dois pessegueiros e treze nectarineiras introduzidos no Brasil, provenientes da Universidade da Flórida, Gainesville, EUA. O material foi avaliado por três anos na Estação Experimental de Jundiaí, do IAC(23o08'S; 46o55'W), anotando-se as características: número de nós de gemas por metro de ramo e de gemas vegetativas e floríferas por nó; porcentagem de frutificação efetiva; ciclo de maturação dos frutos; coloração da película e polpa; textura e acidez da polpa e época de colheita. Verificou-se que os cinco cultivares e seleções que apresentaram grande quantidade de gemas foram: Sungem; Fla 3-4N; Fla 6-4; Fla 84-16N e Okinawa, com 51,1; 50,8; 45,8; 45,2 e 44,2 nós de gemas por metro de ramo respectivamente. Considerando o nº de gemas por nó, observou-se que Desertgold (2,36), Sunwright (2,32), Rubro-sol (2,24), Sunlite (2,21), Newbelle (2,16) e Sundowner (2,13) foram os cultivares com maior potencial de desenvolvimento de folhas e flores. As melhores frutificações ocorreram em `Okinawa'(66,3%), `TropicBeauty' (51,1%), `Flordastar'(50,0%), Fla 84-4(48,5%) e `Flordaprince'(41,5%). Os pêssegos `Flordadawn', Fla 84-5, Fla 84-4, `Flordastar' e Oro A constituiram-se nos mais precoces, com ciclos de 75 a 85 dias da florada à maturação dos frutos e colheitas desde meados de setembro até início de outubro. Verificou-se que as novas seleções como Fla 84-5, Fla 84-16N, Fla 84-4 e Fla 84-13N possuem características agronômicas favoráveis à persicultura paulista e aos cruzamentos com as seleções do IAC. São dois pêssegos e duas nectarinas de polpa amarela, produtivos, precoces, menos ácidos, com oBrix 12 a 15 e pH 3,8 a 4,0. Os cultivares e seleções mais tolerantes à ferrugem foram: Fla 9-11N, Sundowner, Sunlite, Fla 87-3 e Fla 84-16 e ao chumbinho: Sunwright, Fla 82-23N, Fla 9-11N, Flordadawn e Fla 1-8, sendo 70% nectarinas.
Twenty-two peaches and thirteen nectarines introduced from the University of Florida breeding program were evaluated by the Instituto Agronômico (IAC) at the Jundiaí Experimental Station (23o08' S; 46o55' W), State of São Paulo, Brazil. Bud density based on the average number of buds per branch meter; flower and leaf buds per node; fruit set; fruit development period; epiderm and flesh color; flesh firmness; flesh acidity and harvest season, were evaluated for three years. The highest degree of bud density was observed in `Sungem', Fla 3-4N; Fla 6-4; Fla 84-16N and `Okinawa' with 51.1; 50.8; 45.8; 45.2; 44.2 buds per meter, respectively. The highest number of flower and leaf buds per node was observed for `Desertgold'(2.36), `Sunwright'(2.32), `Sunred'(2.24), `Sunlite'(2.21), `Newbelle'(2.16) and `Sundowner'(2.13). Fruit set was higher in `Okinawa'(66.3%), `TropicBeauty'(51.1%), Flordastar'(50.0%), Fla 84-4 (4,5%) and `Flordaprince' (41.5%). Cultivars such as Flordadawn, Fla 84-5, Fla 84-4, Flordastar and Oro A were the most precocious, with fruit development period between 75 and 85 days from bloom to harvest. The less susceptible cultivar...
Estudou-se o comportamento de 23 linhagens e cultivares de trigo duro (Triticum durum L.), introduzidos do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT), México, juntamente com um cultivar de triticale e seis de trigo (Triticum aestivum L), em soluções nutritivas contendo seis concentrações de Al3+ (0, 1, 2, 3, 4 e 6 mg/litro), à temperatura constante de 25 ± 1°C, e pH 4,0. A tolerância foi medida pela capacidade de as raízes primárias continuarem a crescer em solução sem alumínio, após 48 horas em solução contendo uma concentração conhecida de alumínio. Todos os germoplasmas de trigo duro estudados e os cultivares de trigo Siete Cerros e Anahuac foram sensíveis à concentração de 1 mg/litro de Al3+. O cultivar de trigo Alondra-S-46 mostrou-se sensível a 4mg/litro de Al3+; o de triticale Chiva e os de trigo BH-1146, IAC-24 e IAC-60 exibiram tolerância à presença de 6 mg/litro de Al3+ nas soluções. Os mesmos genótipos foram também estudados em experimentos em solo ácido (V% = 14 e H + Al = 8,9 meq/100cm³) e em solo corrigido (V% = 65 e H + AI = 2,9 meq/100cm³). As produções de trigo duro em solo ácido foram baixas, variando de 939 a 2.243 kg/ha, comparadas com as dos cultivares de trigo e triticale tolerantes ao Al3+, as quais variaram de 3.584 a 4.922 kg/ha. No experimento em solo corrigido, a melhor linhagem de trigo duro (Avetoro "S" x Anhinga "S" - Pelicano "S" x D 67.2) produziu 4.128 kg/ha, em comparação com o triticale Chiva, 4547 kg/ha, e o melhor trigo IAC-24, 4.906 kg/ha. Esses resultados confirmaram a necessidade de ser incorporada tolerância ao Al3+ nos genótipos de trigo duro visando a seu cultivo em solos ácidos.
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