O reconhecimento da firma como conjunto de recursos produtivos passíveis de serem recombinados tem sido, em uma perspectiva evolucionária, importante referência para o entendimento dos fenômenos de crescimento e competitividade empresarial. Nessa abordagem, a competitividade da firma é considerada resultado da sua capacidade de se adaptar a um ambiente incerto e cambiante. O reconhecimento desse ambiente baseia-se, por sua vez, na subjetividade da imagem que se forma na mente do empresário acerca das possibilidades e dos obstáculos de crescimento do negócio. É baseado nessa imagem, ou na sua capacidade de interpretação do ambiente, que o empresário toma decisões no sentido de coordenar os recursos capazes de concretizar as suas expectativas. O objetivo deste trabalho é discutir a interpretação e a coordenação como atividades econômicas intrinsecamente relacionais, nas quais a intersubjetividade atua como fator limitante e potencializador da racionalidade dos agentes.
This paper aims at presenting and discussing some of behavioral models developed by Economic Psychology which is considered an irrelevant field of research for many economists yet. on highlighting the multidisciplinary convergence notably from economists' interests by psychology, it is done emphasis to the discussion of the role played by methodological individualism in the psychological reduction of the homo economicus. Such a reduction has, on the one hand, made harder the conciliation between the individual and the collective level of analysis. on the other hand, it made closer economists and psychologists in the common interest of developing methods capable of understanding the economic behavior under a perspective which allows the integration of the complexity of collective dimension in which the individual makes part.Keywords: economic psychology; methodological individualism; rationality; Katona's model; Strümpel's model; Van raaij's model. JEL Classification: B5; B59.
INTroDuçãoNo esforço de desenvolvimento e consolidação de suas teorias, a Ciência Econômica (CE) recorre a instrumentos e métodos tidos como capazes de garantir seu alcance explanatório e sua funcionalidade. As diferentes vertentes teóricas visam à legitimação de seus modelos, o que justifica suas incursões a diferentes áreas do conhecimento, seja à história, à física, à biologia, à matemática, à sociologia ou à * respectivamente, do
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