A participação popular constitui uma força social capaz de elencar prioridades e influir nos serviços públicos de saúde, impulsionando a formulação de políticas para a promoção da saúde como um direito, de forma equânime, democrática e participativa. A organização da representação popular em conselhos de saúde vem avançando desde sua garantia na Lei 8.142/90, fazendo deste um espaço para fiscalização de ações e dinamização do controle social. Nesse contexto, o projeto de extensão "Práticas Integrais da Nutrição na Atenção Básica em Saúde - PINAB", do Departamento de Nutrição/UFPB, vem atuando no processo de fortalecimento da participação popular na saúde a partir da construção de um conselho local de saúde (CLS), em uma Unidade de Saúde da Família (USF), em João Pessoa/PB. Este trabalho pretende sistematizar essa experiência, por meio da inserção dos extensionistas no processo e sua participação ativa nas ações desenvolvidas. Utilizando como metodologia a educação popular, o grupo operativo Mobilização Popular atuou por meio de: Visitas domiciliares, no intuito de reconhecer os movimentos sociais locais, para compreender a sua história de luta; e Atividades educativas, que visam contribuir para a participação comunitária no CLS e aprimorar os conhecimentos dos sujeitos envolvidos, favorecendo assim, o diálogo e o compartilhamento de saberes entre os mesmos. Ante o exposto, o PINAB pôde gerar movimentos e interlocuções para colaborar com o fortalecimento da gestão participativa na USF ao apoiar os espaços de formação e informação sobre o CLS, cooperando com o aprimoramento do senso crítico e estimulando a construção de um conselho verdadeiramente democrático.
A diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica que tem avançado rapidamente, estando relacionada a múltiplas complicações e tem se tornado um problema mundial de saúde pública. O objetivo desse estudo foi verificar o comportamento alimentar dos pacientes diabéticos. Tratou-se de uma pesquisa de campo, descritiva, de caráter transversal, de abordagem quantitativa e exploratória. Esta pesquisa foi realizada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Juazeiro do Norte, CE. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um formulário semiestruturado, com perguntas sobre os hábitos alimentares dos pacientes, bem como a sua relação com os alimentos após a descoberta da doença. Os dados foram analisados pelo programa SPSS Statistical Package for the Social Science - 22.0. A frequência de consumo alimentar dos pacientes que convivem com Diabetes Mellitus, destacando o consumo diário: leite e derivados (iogurte e queijo) por 29,73% dos entrevistados, cereais (arroz e feijão) 94,60%, frutas 86,49% e verduras e legumes 40,54%, além de pão branco por 59,45%. Enfatiza-se no consumo semanal que, 62,16% dos pacientes, consomem proteínas de origem animal (carne vermelha, frango, peixe e ovo) e 56,77% consomem frituras. Verificou-se ainda que 62,16% relataram não consumir doces (refrigerante, achocolatado sorvetes e biscoito recheado) e 64,85% não consumir cereais integrais. Percebe-se que a ação do nutricionista é indispensavel na atenção primária para promover ações educativas de equilibrio nutricional para esses pacientes. Essa pesquisa contribui de forma significante para entender e fortalece a sociedade cientifica na busca de novos resultados quem contribuam com essa temática.
A cafeína (CA) é uma substancia alimentar amplamente consumida, tem sido consumida por atletas para a melhoria do rendimento, aumento no débito cardíaco, na força de contração e freqüência e consequentemente aumento da pressão arterial. O objetivo desse estudo foi analisar através de uma revisão de literatura o efeito da cafeína na resposta hipotensora pós-exercício físico. Os artigos foram obtidos a partir das bases de dados MEDLINE, SCIELO, LILACS e Google acadêmico, utilizando os descritores: Cafeína, hipotensão, exercício físico, Pressão arterial. De um total de 28 estudos, apenas 07 compuseram a presente revisão. Vários estudos observaram o aumento da Pressão Arterial (PA) após o exercício físico. Entretanto não foram encontradas diferenças expressivas em relação à PA em indivíduos que tinham o hábito de consumir a cafeína, a explicação foi a saturação à mesma. Embora grande parte dos estudos realizados demonstre que a ingestão da cafeína provoca abolição da hipotensão pós-exercício (HPE), é de grande importância que seja realizada novas pesquisas com intuito de esclarecer a verdadeira ação da CA sobre a PA. Porém desde já seria interessante para hipertensos que utilizam o exercício físico como um tratamento antihipertensivo use com moderação a CA.Palavras chaves: Pressão Arterial; Cafeína; Hipotensão. ABSTRACT Caffeine (CA) is a widely consumed dietary substance, it has been consumed by athletes for improved performance, increased cardiac output, contraction force and frequency and consequently increased blood pressure. The objective of this study was to analyze through a literature review the effect of caffeine on the hypotensive response after physical exercise. The articles were obtained from the databases MEDLINE, SCIELO, LILACS and Google academic, using the descriptors: Caffeine, hypotension, physical exercise, Blood pressure. Of a total of 28 studies, only 07 made up the present review. Several studies have observed an increase in blood pressure (BP) after exercise. However, no significant differences were found in relation to BP in individuals who had a habit of consuming caffeine, the explanation was that saturation was the same. Although a large part of the studies show that caffeine intake causes abolition of post-exercise hypotension (PEH), it is of great importance that new research be done to clarify the true action of CA on BP. However, it would already be interesting for hypertensive patients who use exercise as an antihypertensive treatment to use CA in moderation.Key words: Blood pressure; caffeine; hypotension. bebidas, e é a mais consumida entre os adultos (FARAG et al., 2010). Bebidas (bebidas alcoólicas), bebidas energéticas, alguns bebidas com sabor de fruta e água também contribuem para ingestão total de cafeína.
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