O objetivo desse trabalho é analisar a distribuição espacial das Ilhas de Calor na Cidade de Montes Claros – MG. A escolha dessa área se justifica pelo crescimento populacional e a expansão urbana que a mesma vem passando nos últimos anos. Para execução desse trabalho, dotou do uso de técnicas de sensoriamento remoto para modelagem térmica e índices de comprimentos de onda. Foram utilizados os produtos orbitais dos satélites Landsat 5 e 8 (sensores TM e OLI/TIRS, respectivamente) referentes às datas: 28/08/1985 e 18/09/2016. Os resultados mostraram que a distribuição espacial das Ilhas de Calor está relacionada as alterações na ocupação e uso do solo urbano, variando em escala espaço-temporal, apresentando intensificação nas regiões centrais para as anomalias positivas, e nas bordas apresentam aumento das distribuições de anomalias negativas, sendo essas correlatas ao incremento de áreas verdes em condomínios de alto padrão. A elevada de temperatura de superfície possui relação proporcional com o NDBI e inversamente com o NDVI, considerando as características da cobertura do solo. Esse estudo se mostra como instrumento de planejamento urbano, sobretudo considerando os aspectos de uso e ocupação do solo para com efeitos no âmbito meteorológico e climatológico, haja vista que estes elementos são essenciais para o bem estar humano.
O desmatamento está presente em vastas áreas do globo, sobretudo em função das pressões antrópicas frente ao modelo capitalista. Em específico no Norte de Minas Gerais, há tendências de conversões sistemáticas de vegetação nativa em sistemas agrícolas. Dessa forma, o objetivo deste artigo foi analisar áreas de vegetação natural que foram convertidas em usos antrópicos na bacia do Rio Verde Grande na porção norte mineira. O estudo justifica-se devido à importância da bacia contextualizando o abastecimento regional. Para a análise, usou-se técnicas de sensoriamento remoto integradas aos sistemas de informações geográficas, e dados disponíveis na biblioteca do MapBiomas no mapeamento. No contexto da bacia analisada, houve decréscimo de 2.643,46 km² (21,19%) de vegetação entre 1990 e 2018. Quanto aos padrões de uso e cobertura da terra, notou-se tensões ecológicas em todos os paralelos da bacia. Observou-se que os municípios com maior perda de vegetação foram Porteirinha (-511,61 km² ou 74,09%) e São João da Ponte (-480,28 km² ou 57,33%). Observou-se regeneração para Varzelândia (252,45 km² ou 71,98%) e Riacho dos Machados (114,22 km² ou 26,77%). Esse estudo pode servir de direcionamento para tomadas de decisão para a área de estudo, sobretudo por apontar as áreas mais desmatadas em sua extensão.
O racismo estrutural exposto como a manutenção de ações racistas cotidianas que tornam normais a inferioridade, agressões policiais, baixo índice educacional entre outras diversas mazelas sofridas pela população negra. Na América Latina essa condição parte do período da colonização, e foi sendo estruturada nas diversas mudanças de nossa estrutura política e social, levando a essa condição atual onde se torna banal a morte constante de crianças e adolescentes negros nas favelas brasileiras e sua baixa perspectiva de futuro educacional e profissional acentuando nossos índices de criminalidade. Buscou-se nesse artigo analisar o contexto teórico referente ao racismo estrutural e por meio dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), entre outros visando aprofundar uma discussão mais detalhada sobre a desigualdade racial, evasão escolar e abandono, dando origem a produção de tabelas e mapas que sustentam a teoria de desigualdade racial. Dados das organizações brasileiras corroboram com a hipótese de que a população negra, representa mais da metade dos alunos que abandonam os estudos nas séries iniciais e finais de ensino, por motivos relacionados à renda, falta de interesse na conclusão dos estudos e gravidez na adolescência, na perspectiva de analise onde correlacionamos esses fatores ao racismo estrutural, pontuamos que a teoria se confirma com esses dados quando notamos a normalização dessa condição desigual para a população negra tanto no viés do abandono escolar, quanto em questões relacionadas ao analfabetismo, violência e falta de representação política.
O crescimento populacional das cidades tem provocado o uso demasiado do solo urbano. Este uso atrelado à especulação imobiliária ocasiona diversos problemas ambientais, sobretudo no que tange à retirada da vegetação natural. Este trabalho propôs analisar o potencial de uso do solo urbano da Cidade de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Para essa análise, dotou-se do uso de técnicas de sensoriamento remoto e sistemas de informações geográficas. O mapeamento destacou que áreas não adequadas para uso residencial, estão sendo utilizadas para atender os interesses da especulação imobiliária e de moradores de alta renda, originando condomínios de alta renda. Este trabalho trouxe, com o uso das geotecnologias, informações importantes no ordenamento do uso do solo urbano, notadamente em cidades com crescimento populacional.
O objetivo deste trabalho é apresentar brevemente a experiência do trabalho de campo virtual realizado no ano de 2020, a partir da proposta da disciplina de Geomorfologia Ambiental, do curso de licenciatura em Geografia, de uma Universidade Estadual localizada no estado de Minas Gerais. Para tanto, utilizou-se como metodologia revisão bibliográfica e apresentação de relato de experiência. Como resultado, constatamos que as áreas estudadas possuem um determinado grau de degradação, que necessitam de um planejamento estratégico para a preservação e manutenção dos seus recursos naturais. E que mesmo em tempos de reclusão, devido à pandemia da Covid-19, é possível realizar trabalhos de campo geográficos de maneira remota, uma vez que tal atividade se apresenta como essencial para a formação docente.
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