RESUMO: A mudança na estrutura dos custos, em função de novas tecnologias de produção, de uma maior diversificação imposta pela competitividade empresarial e da redução dos custos de medição, criou condições para o aparecimento de técnicas de gerenciamento de custos voltadas para a captação mais precisa das despesas indiretas que cada produto consome. Nesse mister destaca-se o Custeio Baseadoem-Atividades/Gerenciamento Baseado-em-Atividades (ABC/ABM) como uma das técnicas mais importantes surgidas nos últimos anos, que proporciona uma estimativa mais precisa das despesas indiretas reais que incidem em cada produto. Existem, contudo, certos custos cuja obtenção é difícil mesmo com a utilização de técnicas como o ABC. Isso se deve não só pela impossibilidade, em alguns casos, de serem determinados com adequada exatidão, como, em outros, pelo fato de o investimento na sua medição ultrapassar o benefício a ser obtido com ele. Nesse sentido, o presente trabalho desenvolve, para o fluxo de custos de uma empresa, inspirado na reconciliação de dados utilizada nos processos das plantas químicas, um modelo para a determinação de todos os custos indiretos, partindo do conhecimento preciso de alguns dos custos que compõem o citado fluxo de custos. O modelo desenvolvido utiliza programação matemática não-linear. PALAVRAS-CHAVE: ABC/ABM, gerenciamento de custos, administração financeira, reconciliação de dados. ABSTRACT: Cost structure changes, due to new production technologies, to major diversification needed because of business competitivity, and to cost reduction, have motivated the development programmes of new cost management techniques that allocate indirect costs to each product more precisely. In this context, Activity-Based Costing/ActivityBased Management (ABC/ABM) is considered as one of the most important techniques that have emerged in the last
Os rateios simplistas ditados pela contabilidade de custos tradicional de muito deixaram de trazer os resultados desejados. Os conceitos de margem de contribuição e de custeio variável passaram a ser utilizados em substituição aos rateios imprecisos, nas tomadas de decisão. Embora tenha representado um progresso, ficou ainda longe de ser a solução final para o problema do custeio, principalmente no longo prazo, uma vez que não se considera a totalidade dos custos incidentes. Para melhorar essa situação surgiu no final dos anos 80 o conceito do custeio ABC que difere do enfoque do custeio tradicional, pela forma como os custos são acumulados. Enquanto que os opositores do sistema ABC insistem que é impossível a distribuição dos custos fixos, a sistemática ABC mostra que os custos das atividades em nível de unidade, de lote e de projeto, mantêm relações de causa-e-efeito que viabilizam a distribuição adequada dessas despesas. Contudo, um problema ainda persiste: essa proporcionalidade entre atividades e objeto de custos não se aplica às despesas em nível de sustentação de facilidades. Para tanto, esse trabalho apresenta uma metodologia de reconciliação de dados com programação matemática, para os casos onde existem custos de difícil mensuração.
Este estudo explora a aplicação dos fundamentos da Teoria das Restrições (TOC) em uma indústria de couros, caracterizada como curtume integrado. O objetivo foi evidenciar de forma empírica a aplicação da teoria para a tomada de decisão, relacionada à gestão das restrições e promoção de melhorias na produtividade. São analisadas neste estudo as principais restrições do processo produtivo desta empresa e a aplicação prática da TOC, levantadas por entrevista e demonstrativos contábeis. O resultado demonstra que a aplicação dos princípios da TOC permite o aprimoramento e a agilização do processo de tomada de decisões, focado em suas metas: lucro e crescimento.
O objetivo principal da pesquisa em questão é analisar os trabalhos científicos com abordagem no tema Teoria das Restrições (TOC), apresentados no Congresso Brasileiro de Custos (CBC) de 1994 a 2008, por meio de um estudo bibliométrico. A TOC foi desenvolvida por Eliyahu Goldratt a partir dos anos 1970 para contribuir na resolução dos problemas de gestão e de controle de custos em ambientes fabris e na melhoria contínua no desempenho esperado de qualquer organização. Por meio de uma pesquisa documental nos 47 artigos sobre o tema apresentados em todas as edições do CBC, os resultados revelam que: a maioria dos trabalhos tinha dois autores; dois terços dos autores são do sexo masculino; as regiões Sudeste e Sul concentram 92,6% dos trabalhos; a Universidade Federal do Rio de Janeiro foi a instituição mais recorrente e os autores mais prolíficos foram: Samuel Cogan, Joanília Neide de Sales Cia e Anselmo Rocha Neto; os enfoques mais abordados buscaram comparar ou integrar as premissas da TOC com outros métodos de controle e gestão de custos; as estratégias de pesquisa mais adotadas foram pesquisa bibliográfica e estudo de caso; a maioria os trabalhos teve finalidade descritiva ou exclusivamente teórica; a média de referências por artigo foi 15,7 e a categoria referencial mais citada foi livros. A concentração das referências bibliográficas em livros, as limitadas consultas a periódicos, teses e dissertações e anais de congressos denotam um posicionamento conservador e convencional dos autores e um estágio incipiente das pesquisas com abordagem no tema Teoria das Restrições.
RESUMO O custeio baseado em atividades (ABC) tem sido criticado por sua incapacidade de dar suporte às decisões de produção baseadas no curto prazo, sendo, por isso, considerado uma sistemática de alocação de custos para o longo prazo. Robert Kee, no artigo “Evaluating the economics of short-and long-run production decisions”, desenvolve um modelo de ABC, denominado operacional, que incorpora custos flexíveis de recursos de atividades e restrição de capacidade para decisões de mix ótimo de produção no curto prazo. Ao apresentar um exemplo numérico hipoté- tico, Kee mostra que seu modelo de ABC operacional apresenta, no curto prazo, resultados superiores ao modelo de ABC tradicional e a outro modelo de ABC que leva em conta tão-somente a restrição de capacidade. O presente artigo analisa o modelo proposto por Kee (2001) mediante sua aplicação em uma odontoclínica da administração pública federal, comparando os resultados obtidos pela referida sistemática com os encontrados pelo ABC tradicional e pela teoria das restrições (TOC), aplicados à mesma organização, concluindo pela superioridade do modelo de Kee.
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