Este estudo teve como objetivo identificar, classificar e quantificar os potenciais de interações medicamentosas em pacientes internados em uma unidade cirúrgica. Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo realizado na clínica cirúrgica da Unidade do Sistema Neuromuscular do Hospital Universitário Getúlio Vargas, situado no Amazonas, no período de agosto a dezembro de 2019. Ao total foram incluídos cento e noventa e seis pacientes cirúrgicos no estudo, houve predomínio do sexo feminino (61,22%), a média da idade dos pacientes foi de 49,7 ± 15,6 anos, com tempo médio de permanência de 7,2 ± 10,1 dias. Observou-se que ocorreu potenciais de interações medicamentosas em cento e cinquenta e dois pacientes (77,55%), com média de 3,4 ± 4,0 interações por paciente, totalizando seiscentos e cinquenta e nove potenciais de interações. Diante dos resultados obtidos, constata-se que a atuação do farmacêutico clínico é importante para prevenir, detectar e manejar essas possíveis interações em unidades cirúrgicas resultando na otimização do tratamento farmacológico e na melhoria da assistência prestada aos pacientes.
Os ensaios clínicos randomizados são considerados padrão ouro dos estudos para avaliar a eficácia e a segurança das intervenções clínicas como medicamentos experimentais, produtos para saúde e/ou procedimentos terapêuticos. Através de uma revisão integrativa da literatura buscou-se identificar a importância do princípio bioético da autonomia na condução de pesquisas e ensaios clínicos. Dada sua importância no acesso às novas tecnologias no âmbito da saúde e os desafios referente à sua adequação aos princípios bioéticos, o presente estudo teve como objetivo realizar o levantamento de como esse aspecto está sendo abordado. As pesquisas selecionadas evidenciam investigações e discussões de elementos que podem comprometer e influenciar a liberdade de escolha de indivíduos em estudos clínicos e a opinião dos mesmos acerca das problemáticas. Pode-se concluir que dentre os princípios bioéticos, a autonomia é a que possui maior possibilidade de ser lesada em ensaios clínicos, demonstrando a importância da bioética ao identificar falhas e estabelecer limites entre gerar dados para o progresso das pesquisas e aprimoramento de procedimentos médicos e os valores éticos e morais.
Os antimicrobianos carbapenêmicos constituem um importante arsenal terapêutico contra infecções graves, pois apresentam atividades bactericidas de amplo espectro e melhor estabilidade contra β-lactamases. Este grupo de antimicrobianos atua contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, aeróbias e anaeróbias e principalmente em infecções hospitalares. Entretanto, a presença de carbapanemases constitui um dos principais mecanismos de resistência. O objetivo desse trabalho é identificar o perfil dos pacientes que utilizaram os antimicrobianos carbapenêmicos e quantificar o consumo dessa classe tendo como base a metodologia da Anatomical Therapeutic Chemical/Dose Diária Definida (ATC/DDD) em um hospital de alta complexidade no ano de 2020. Trata-se de um estudo observacional e retrospectivo, em um hospital pertencente ao Sistema Único de Saúde (SUS). A coleta de dados foi realizada com base nos prontuários, prescrições médicas e nos formulários de controle de antimicrobianos. Ao total 120 pacientes foram incluídos no estudo, a média de idade foi de 52 ± 17,58 anos e o tempo médio de permanência na unidade hospitalar foi de 33 ± 29,68 dias. Foram analisadas as solicitações de carbapenêmicos, destes 74% eram meropenem, 21% imipenem + cilastatina e 5% ertapenem. O carbapenêmico mais consumido no período do estudo foi o meropenem (DDD 252,87). Nossos achados possibilitaram traçar o perfil de utilização dos medicamentos pertencentes à classe dos carbapenêmicos no hospital de alta complexidade, demonstrando a importância dos mesmos, principalmente no tratamento de pacientes críticos.
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