In the services sector, the product of labor is not a commodity that can be traded easily. What is sold is a specialized service, basically through an exchange of information to meet the client's needs and expectations. What emerge are thus the social relations between individuals: professionals and clients/consumers. This article presents evidence that the introduction of information technology undermines the quality of the relationship between the health professional and the patient. The article begins by discussing concepts pertaining to quality in the health sector. The health professional-patient relationship is then discussed through a brief review of the health/disease concept and specifically the physician-patient relationship. Analysis of primary data shows some indication that technological, physical, and management changes in health care units are undermining the quality of health care: many technological changes, but few operational changes, and many machines, but few professionals to treat patients.
This study aims to analyze how influenza A (H1N1) in 2009 was reported in the state of Paraná. A total of 189 articles were analyzed in two newspapers from Paraná. Pursuant to analysis, four themes were identified: the spread of the virus; the pandemic and fear; influenza in the health service; and influenza in public policies. By studying how influenza A was reported in the media, it was possible to see the social impact that the H1N1 pandemic represented for society, presenting challenges for public institutions and ordinary citizens, who sensed that they were in a high-risk group exposed to a potentially lethal virus. This disease radically changed the habits of a globalized community seeking to escape from vulnerability.
A discussão subjacente ao presente artigo está associada ao confronto entre a racionalidade instrumental e a racionalidade substantiva. Partindo deste interminável debate, o texto demonstra que da complementaridade entre as racionalidades instrumental e substantiva emerge uma identidade profissional médica, ainda, predominantemente instrumental, porém, com lampejos de substantividade. Neste estudo de caso, o profissional da saúde escolhido foi o médico. Para tanto, trabalhou-se com entrevistas qualitativas que captaram indicadores da influência das duas racionalidades na formação da identidade deste profissional. Foi possível identificar que, sem desconsiderar a capacidade colonizadora da racionalidade instrumental na imposição de rotinas, hierarquias e fragmentação do conhecimento, são inegáveis os espaços conquistados pela racionalidade substantiva no processo de construção de identidades profissionais auto-realizadas levando o sujeito a repensar sua ideologia no trabalho.
O presente estudo busca analisar as abordagens de justiça de Michael Sandel em sua obra denominada “Justiça – O que é fazer a coisa certa” e, por meio desta análise, identificar quais as contribuições metodológicas e epistemológicas da obra para o campo jurídico e às demais ciências sociais, bem como identificar as principais limitações encontradas no tema central – justiça - segundo as concepções apresentadas. Adotou-se a metodologia da pesquisa bibliográfica, com ênfase completa para a obra objeto deste estudo. Como resultado desta análise, que perpassa pelo tema da justiça sobre as abordagens da maximização de bem-estar, respeito à liberdade e promoção da virtude, concluiu-se que o autor posiciona-se favoravelmente à última concepção – justiça como virtude – e utilizou-se do método de pesquisa dialética e com tendência epistemológica dialógica, por intermédio da reflexão sobre questões de cunho social, que servem de argumento para as concepções de justiça, moral e política não apenas no campo do conhecimento jurídico, mas também nas áreas das ciências sociais. Identificou-se, também, que as abordagens de justiça na obra de Sandel merecem um olhar atendo aos direitos e liberdades individuais; e, ainda, carecem de um estudo mais profundo acerca dos fundamentos que compõem a ética sob a perspectiva de ciência da moral. Palavras-chave: justiça; Filosofia; metodologia; política; bem comum.
ResumoO presente artigo visa entender como uma equipe de transplante hepático se relaciona com a constante tensão entre certeza e incerteza nas práticas mé-dicas associadas à utilização de imagens durante o processo de transplante. Para tanto, utiliza-se a metodologia de abordagem qualitativa, a etnografia e o estudo de caso como procedimentos técnicos. Os dados foram coletados por meio de observação e entrevistas semidiretivas realizadas com a equipe de transplante do Hospital de Clínicas da UFPR. Toda imagem demanda a análise e interpretação, de preferência de um especialista em imagem, capaz de identificar o que esta revela. E é nesse momento que se percebem as insuficiências das imagens e ao mesmo tempo do manifesto pela certeza; da ilusão de uma prática de interpretação sem a presença da subjetividade de quem interpreta. Na análise de imagens médicas o que está em jogo também é o modo de ver o objeto analisado. Muitas vezes o que se vê são fragmentos do que ocorre no corpo, e a interpretação dessa imagem pressupõe informações que não estão visíveis, mas que são capturadas pela experiência e pelo conhecimento adquiridos pelo médico ao longo do tempo e também na sua relação com o paciente. Percebe-se, assim, que mesmo com o desenvolvimento das tecnologias de imagem no campo médico, não se elimina a tensão entre a objetividade e a subjetividade, entre a certeza e a incerteza, entre o saber e o ver. Palavras-chave: Transplante Hepático; Habitus; Imagiologia. Sandra Mara Maciel-Lima AbstractThis article aims to understand how a liver transplantation team deals with the constant tension between certainty and uncertainty in medical practices associated with the use of images in the transplantation process. We used the methodology of qualitative approach, ethnography and case study as technical procedures. Data were collected through observation and through semi-directive interviews performed with the transplantation team of Hospital das Clínicas of UFPR. Every image requires analysis and interpretation, preferably by an imaging specialist, who is able to identify what it reveals. And that is when the insufficiencies of the images are perceived, as well as of the manifested certainty; the illusion of a practice of interpretation without the presence of the subjectivity of the interpreter. In the analysis of medical images what is at stake is also the way of seeing the object being analyzed. Often what we see are fragments of what happens in the body, and the interpretation of the image presupposes information that is not visible, but which is captured by the experience and knowledge acquired by the physician over time and in his/her relationship with the patient. It can be seen, therefore, that even with the development of imaging technologies in the medical field, the tension between objectivity and subjectivity, between certainty and uncertainty, between knowing and seeing, is not eliminated.
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