Este artigo trata acerca das ideias sobre alunos da escola pública, formuladas por pais e professores na contemporaneidade. Para tanto, recorreu-se, noano de 2013, à base de dados SciELO na busca por textos que abordassem temáticas relacionadas a dizeres sobre o aluno e circunscritos no campo da Teoria das Representações Sociais (TRS). Os artigos selecionados foram analisados considerando o que apresentavam sobre o conceito de aluno, com o intuito de compreender como esses discursos podem interferir nas representações sociais do aprendiz acerca de si mesmo e do espaço escolar. A base para a tessitura das conclusões aqui apresentadas reside na triangulação entre elementos advindos da tradição, da memória e da históriaque reverberam, cotidianamente, na forma como compreendemos o aluno e a dinâmica do espaço escolar e de seus atores, aliados a aspectos da TRS. Essa discussão foi construída na confluência de duas ações desenvolvidasno Programa de Pós Graduação da Universidade Estadual de Londrina: a participação na disciplina História, Memória e Tradição: a Escola como Lugar de Pesquisa e a realização da pesquisa que resultou na dissertação intitulada Representações sociais de alunos da rede pública estadual de ensino sobre escola, escola pública e escola particular, finalizada no ano de 2015. Os resultados indicam que os discursos e as representações sobre os alunossão carregados de preconceitos e discriminações e que as permanências de certos rituais na escola contribuem para o fortalecendo de tais ideias.
RESUMO:Apresentamos neste artigo a análise da progressão do conhecimento no sentido da complexidade do pensamento histó-rico, com ênfase nos deslocamentos temporais. Situamos nossa investigação no processo de entendimento do aluno quanto aos deslocamentos temporais, o que nos aproximou do constituído e/ ou em constituição pela criança em termos de pensamento histó-rico perante a história ensinada.Palavras-chave: Noções de tempo. Educação histórica. Ensino e aprendizagem. DISLOCATIONS IN TIME AND HISTORY LEARNING IN THE FIRST YEARS OF ELEMENTARY SCHOOLABSTRACT: This work analyzes the knowledge progression of first grades students towards the complexity of historical thought with an emphasis on dislocations in time. Classroom situations and children's production made us understand their constituted and or/under construction representations of dislocation in time,
O livro didático tem se configurado nos últimos tempos como um instrumento central na cultura escolar brasileira. Nesse sentido, nossa investigação dedicou-se a compreender esse material e, mais especificamente, como um conteúdo de História dos anos iniciais do Ensino Fundamental de grande repercussão nacional é apresentado nesses manuais ao longo do tempo. Desse modo, realizamos um levantamento de materiais na biblioteca do livro didático da Universidade de São Paulo no qual abordava-se o tema da Independência do Brasil para o ensino de História de crianças. Esse levantamento resultou em uma análise de cinquenta obras correspondentes a primeira e quarta série do primeiro grau que equivalem hoje ao Ensino Fundamental de primeiro ao quinto ano, entre as décadas de 1970 e 1980. A análise qualitativa desses materiais resultou na seleção de oito obras para a construção de uma interpretação sistematizada referente aos sujeitos históricos, imagens e propostas de atividades. Assim, com esse estudo percebemos permanências e mudanças relativas ao conteúdo em geral. Algumas das permanências são referentes aos métodos mnemônicos e textos curtos com questionários que pretendem obter respostas explícitas e de uma História predominantemente cronológica que não busca problematizar os fatos históricos. Entretanto, as mudanças nos costumes da sociedade e das legislações incidem diretamente na produção desses materiais, como também ao tratamento gráfico do conteúdo e das finalidades educativas para o ensino de História ao longo do período selecionado para o estudo.
A abordagem Educação, Utopia e Paulo Freire deriva de uma pesquisa de Mestrado intitulada Educação, utopia e sonho: contrapontos da Pedagogia Empreendedora. Nela, além das abordagens conceitual e política, realizou-se uma investigação no material didático da Pedagogia Empreendedora de Fernando Dolabela, que foi implementado na Rede Municipal de Ensino de Londrina, Paraná, no ano de 2011. A partir da discussão acerca do empreendedorismo na Educação é que Paulo Freire passou a compor o escopo da discussão e a promover reflexões de tais conceitos. A intenção deste artigo, portanto, é relacionar o período de fala do autor com a atualidade e aproximá-los do debate da educação escolar para, posteriormente, assumir, por meio do trabalho do professor, o compromisso de libertação dos indivíduos alienados. Essa é a Utopia defendida pelo autor, que se constrói pelo compromisso da escola e da sociedade.
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