RESUMO.-[Pneumonia fúngica em cães e gatos do sul do Brasil com sinais clínicos pulmonares.] Pneumonia fúngica tem sido um diagnóstico diferencial em cães e gatos com sinais clínicos pulmonares, sendo também um risco de saúde pública para seus respectivos proprietários. Uma vez que uma fonte comum de exposição ambiental pode resultar em infecção, cães e gatos podem agir como sentinelas da doença para ambos, pessoas e animais. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência de pneumonia fúngica em cães e gatos com sinais clínicos pulmonares, de maio de 2013 a fevereiro 2015 no sul do Brasil. Radiografias torácicas, exame de sangue e lavado broncoalveolar (LBA) não broncoscópico seguido de análise citológica e microbiológica foram realizados em todos os animais. Um cão foi positivo na cultura do fluido do LBA para um fungo patogênico (Cryptococcus neoformans) e outro cão para um fungo oportunista (Candida parapsilosis). Ambos os cães apresentaram tosse como sinal clínico principal e alterações radiológicas torácicas. Em conclusão, a ocorrência de pneumonia fúngica no sul do Brasil em cães e gatos por meio deste estudo foi relativamente baixa. A cultura do LBA pode possibilitar o diagnóstico de pneumonia fúngica causada por fungos oportunistas ou patogênicos e este diagnóstico diferencial deve ser uma preocupação em cães e gatos com sinais clínicos pulmonares.TERMOS DE INDEXAÇÃO: Pneumonia fúngica, cães, gatos, sul do Brasil, lavado broncoalveolar, saúde pública, micoses. INTRODUCTIONThe most common type of pneumonia detected in dogs and cats is caused by bacteria, however, fungal, parasitic and viral pneumonia require a differential diagnosis in patients with respiratory distress (Cohn 2009
A lactato desidrogenase (LDH) é uma enzima citossólica, presente no músculo esquelético, coração, hemácias, pulmões, rim, fígado. Na medicina veterinária a LDH sérica é mensurada em pacientes com suspeita de lesões musculares. Porém, atualmente há poucos estudos verificando a sua importância no auxilio prognóstico de pacientes oncológicos. Foram analisados os resultados da LDH sérica em 40 amostras, sendo 32 com neoplasias malignas: adenocarcinoma (21), mastocitoma (7) e linfoma (4) e oito pacientes com neoplasias benignas: tumor venéreo transmissível-TVT (3), adenoma (5). Os níveis de LDH tiveram um comportamento diferenciado em cada tipo de neoplasia, demonstrando maior elevação em pacientes portadores de neoplasias malignas com metástase que foram a óbito. A LDH é indicada para auxiliar na rotina clínica de pacientes oncológicos com metástase para avaliação de prognóstico.
Na avaliação das plaquetas em cães utilizam-se metodologias estabelecidas e importantes na conduta terapêutica dos animais. Esta proposta objetivou correlacionar os índices plaquetários de cães com neoplasia com os índices de cães saudáveis. Neste estudo também foram comparadas a contagem de plaquetas por dois métodos (automatizado e estimativa em lâmina). Foram utilizadas 64 amostras de sangue de cão (Grupo 1 com 49 animais com neoplasia e o Grupo 2 com 15 animais saudáveis). Os parâmetros estabelecidos foram: contagem total de plaquetas (PLT), Volume Plaquetário Médio (VPM), amplitude de variação plaquetária (PDW) e plaquetócrito (PCT). Os resultados foram comparados entre cães com ou sem neoplasia e também com o tipo de neoplasia (benigna, maligna e mista). Confeccionou-se uma extensão sanguínea para contagem manual de plaquetas. Análises descritivas foram realizadas com distribuição de frequências, médias e desvios-padrão. A correlação entre a contagem de plaquetas automática e manual apresentou um coeficiente de correlação forte positiva (R = 0,834, P<0,001). A média do parâmetro PCT no Grupo 1 foi superior ao do Grupo 2 (P=0,032). Na avaliação de correlação entre os parâmetros plaquetários foi encontrada uma correlação positiva muito forte entre PLT e PCT (R = 0,984 P<0,05) e uma correlação positiva moderada entre VPM e PCT (R = 0,800 P<0,05). A contagem de plaquetas automatizada apresentou boa correlação com a estimativa de plaquetas em lâmina. O valor de plaquetócrito foi maior e estatisticamente significativo em animais com neoplasia. Os parâmetros de concentração de plaquetas e plaquetócrito podem ser interpretados associados por possuírem uma boa correlação, assim como o volume plaquetário médio com o plaquetócrito.
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