Introdução: A profilaxia cirúrgica com a lavagem das mãos é algo bastante consolidado na comunidade acadêmica e médica, tendo em vista as suas consequências benéficas na prevenção da contaminação por microrganismos. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo discutir sobre a importância da lavagem de mãos no sítio cirúrgico, demonstrando os aspectos microbiológicos e contribuindo para o conhecimento acerca dos antissépticos da microbiota normal e transitória. Método: Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, realizada online na Biblioteca Virtual em Saúde, sendo utilizada a Bases de Dados LILACS e SCIELO, para construção do estudo. Resultados: Foram analisados e comprovados através da pesquisa bibliográfica que a lavagem de mãos como profilaxia no ambiente cirúrgico é umas das maneiras mais eficazes nessa atuação. Além do mais, os antissépticos mais utilizados são, sucessivamente: solução alcoólica (exceto álcool 70%), clorexidina 2%, iodóforos, solução contendo peróxido de hidrogênio, glicerol, iodo e o triclosan que são descritos em suas especificidades microbiológicas. Conclusões: Depreende, portanto que mediante a análise aponta-se que nenhum dado impõe certa substância como absoluta na realização da assepsia cirúrgica das mãos no pré-operatório, todavia o método que se mostrou mais eficiente por proporcionar um ambiente mais seguro e apto ao paciente cirúrgico, foi com o uso de soluções antissépticas alcoólicas já que o mecanismo de ação desses antissépticos está atrelado a sua propriedade bactericida de desnaturar as proteínas que entram em contato com o produto, além de possuírem excelente atividade germicida in vitro contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas incluindo as multirresistentes.
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) corresponde a uma necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária. Decorre, principalmente, de aterosclerose, onde placas de gordura se fixam nos vasos sanguíneos e com o rompimento formam-se coágulos e interrupção do fluxo sanguíneo, levando à isquemia do músculo cardíaco. Possui associação a fatores de risco provenientes do estilo de vida não saudável, associado a predisposições. Com isso, observa-se crescimento de mais de 1 milhão de internações no Brasil por ano. Tal pesquisa tem por objetivo analisar a quantidade e as variáveis dos índices de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil, por um estudo quantitativo e retrospectivo, com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. Foram analisados os dados disponíveis pelo CID 10 de ambos os sexos, faixas etárias e raças. Identificou no período estudado, 129.962 casos de óbitos por IAM. Quanto ao sexo, 55,94% dos casos são do sexo masculino e 44,06% do sexo feminino. Das faixas etárias, os óbitos estão mais prevalentes entre 60 e 79 anos de idade, com 56,06% dos casos totais de morte. Quanto às raças, observa-se que 55,56% das mortes são de pessoas da raça branca, 38,26% são pardos, 4,54% pretos e 1,64% outros. Depreende-se, portanto, que o número de óbitos por IAM são mais prevalentes no sexo masculino, sobretudo na faixa etária dos 60 aos 79 anos de idade, com destaque marcante em pessoas da raça branca.
Introdução: A órbita é a estrutura óssea ao redor dos olhos. Quando um ou mais ossos em torno dos olhos são quebrados, denominamos fratura de órbita. Esta decorre de traumas mais violentos como cabeçadas, quedas ou acidentes automobilísticos. O tratamento é específico para cada caso. Em situações mais graves são realizadas cirurgias. Objetivo: Analisar a quantidade e as variáveis dos índices internação por traumatismo de olho e órbita. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo e retrospectivo com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. A pesquisa foi realizada mediante informações de estatísticas vitais no grupo de Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). Foram analisados os dados disponíveis pelo CID 10 de ambos os sexos, faixas etárias e região com maior incidência. Resultados: Foram constatados, no período estudado, 129.962 casos de internação por traumatismo de órbita ocular. No tocante ao sexo, 72,97% dos casos são do sexo masculino e 27,03% do sexo feminino. Das faixas etárias, os óbitos estão mais prevalentes entre 50 anos ou mais na faixa de idade com 56,06% dos casos totais de morte, sendo 48,29% da região sudeste com os maiores casos de notificações. Conclusões: Depreende-se, portanto que o número de óbitos por traumatismo de olho e órbita são mais prevalentes em pessoas do sexo masculino, sobretudo na faixa etária dos 20 aos 29 anos de idade com destaque marcante para região sudeste do país.
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