A saúde mental refere-se a um bem estar no qual o indivíduo desenvolve suas habilidades pessoais, consegue lidar com os estresses da vida, trabalha de forma produtiva e encontra-se apto a dar sua contribuição para sua comunidade. Dito isso, observa-se que nos cursos de graduação de medicina problemas associados à saúde mental vêm aumentando cada vez mais dentro do espaço acadêmico. Assim, esse trabalho tem por objetivo trazer um olhar mais detalhado em relação à saúde mental dos estudantes de medicina, em como os transtornos mentais e a promoção da saúde aos estudantes está sendo feita, além das consequências que tais transtornos trazem a vida do discente de medicina. Para tal, foi realizada revisão integrativa de dados de 2010 a 2022, optando sempre pelas mais recentes, na intenção de se comparar e extrair os mais novos e confiáveis dados. A cada três estudantes de medicina um tem ansiedade, uma taxa de prevalência que é substancialmente maior do que a população em geral, quando se observa as taxas de suicídio, elas também são maiores entre os estudantes de medicina. Além disso, a maioria dos discentes de medicina disse fazer automedicação, citando remédios de diversas classes incluindo hipnóticos, ansiolíticos e antidepressivos, o que pode levar a consequências graves. Dessa forma, conclui-se, que é extremamente importante entender o perfil desses alunos e as universidades tomarem ações que visem um ambiente menos hostil e mais integrativo na intenção de melhora dos índices de saúde mental entre os estudantes.
Introdução: O racismo estrutural a pessoas negras gerou uma tentativa de ocultar o grande número de mortes de destas por COVID-19, em que se juntou o racismo, as desigualdades sociais existentes e uma política pública de saúde insensível às reais necessidades da maioria da população. Objetivo: Estabelecer uma reflexão acerca “Necropolítica e reflexões acerca da população negra no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil: uma revisão bibliográfica” dentro das perspectivas filosóficas, nos conceitos de racismo estrutural, de racismo institucional, de necropolítica, do preconceito de marca e na obrigatoriedade da inclusão nas fichas epidemiológica da raça/cor das pessoas vitimadas. Metodologia: realizou-se uma revisão integrativa, dados encontrados, foram estabelecidos de forma descritiva e reflexiva com as perspectivas filosóficas pré-definidas. Resultados e discussão: Embora que esta revisão tenha permitido o acesso a estas informações, tais não suficientes para superar o racismo estrutural, o preconceito de marca e a exclusão das pessoas negras atingidas pela COVID-19. Mas, revela uma sociedade racista, excludente e estamental semelhante àquelas com práticas eugênicas e obscuras ao tratar da saúde das pessoas negras e pobres. Considerações finais: Observou-se que ainda no mundo contemporâneo por questões estruturais e históricas os negros mostraram-se mais susceptíveis ao contágio e evolução da COVID-19, não diretamente por causas biológicas da sua cor da pele ou por ter o corpo mais frágil, mas sim por eclipsar uma política de saúde excludente as questões do racismo e das desigualdades sociais e econômicas em sua ação concreta de combate a pandemia.
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