Introdução: Os Programas de Residência Multiprofissional (PRM) em Saúde são mecanismos de cooperação intersetorial que visam a inserção de jovens profissionais da saúde qualificados para exercer suas profissões no mercado de trabalho, particularmente preparados para trabalhar e contribuir para o desenvolvimento e construção do SUS. O Programa de Residência em Saúde Coletiva com foco em gestão e planejamento em saúde permite projetar a habitual rotina reproduzida no dia a dia dos serviços de saúde, como antigas práticas da saúde pública tradicional para uma expectativa de inovação que modifique os modelos de cuidado e gestão em saúde. Objetivo: Avaliar a atuação, atividades, a interação e estrutura organizacional de um PRM. Metodologia: O estudo transversal foi realizado no Alto Sertão da Paraíba com amostra (n=29) participante do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva (tutores, residentes, preceptores e coordenadores). Esses profissionais responderam a um questionário autoaplicado que envolvia questões avaliativas no âmbito estrutural, organizacional e de atuação do PRM. A análise dos dados foi obtida a partir da frequência absoluta e relativa dos dados. Resultado: Os resultados mostraram dados quantitativos divididos em três diferentes dimensões do programa, a dimensão da gestão, da estrutura organizacional e do processo pedagógico. Quanto ao grau de envolvimento entre tutores, preceptores e IES na implantação do PRMSC, 50% consideraram que houve um envolvimento parcial na implantação. No quesito vínculo entre a IES com a RMSC, a totalidade dos participantes respondeu que esse vínculo se faz presente. Na vertente da participação dos residentes, tutores e preceptores nas avaliações sistemáticas do PRMSC, 42,9% consideraram que existe pouca participação. Sobre o processo de avaliação do PRMSC, 28,6% dos profissionais envolvidos consideraram que as avaliações são previstas e realizadas ao longo do programa, entretanto uma parcela semelhante de profissionais considerou que essas avaliações são previstas e não realizadas. A partir desses dados foi possível a identificação e discussão de fragilidades que devem ser superadas para o fortalecimento do PRMSC. Conclusão: Conclui-se que os instrumentos avaliativos são importantes para a identificação de pontos que precisam ser melhorados dentro do programa, utilizando-se da percepção da amostra inserida no programa para direcionamentos que visem promover melhorias nos pontos de fragilidades encontrados, possibilitando assim o fortalecimento e desenvolvimento do programa. Palavras-chave: Internato e Residência, Saúde Pública, Avaliação de programa.
O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão da Política de Saúde Mental no Brasil marcada por recursos escassos e assistências violentas. Somente na década de 1970 deu início uma nova perspectiva, denominado de Movimento de Reforma Psiquiátrica, que contou com a participação dos profissionais da área, movimentos sociais e usuários. Sua bandeira foi a luta por melhorias na área da saúde mental. Os cuidados direcionados às pessoas acometidas eram focalizados, hospital ocêntricos e desumanos. Incapaz de responder aos problemas no âmbito da saúde mental, o modelo psiquiátrico clássico perde forças para a evolução da Política Pública de Saúde Mental. As mudanças tiverem o objetivo de compreender a saúde mental por diversos olhares profissionais, neste contexto, destaca-se a prática do assistente social. Frisa-se que a atuação deste profissional na área iniciou na década de 1940 com influência da Igreja e do Movimento de Higiene Mental. E ao passo que são trilhadas reformas na política de saúde mental, ocorrem exigências profissionais para compreender os aspectos físicos, mentais e sociais da doença. Apesar dos consideráveis avanços, foi apenas em 2001 a promulgação da Lei n° 10.216, que vai dispor sobre a proteção e os direitos da pessoa com transtorno mental, e a Portaria n° 336 de 2002, que vai definir as modalidades dos serviços substitutivos: Centros de Atenção Psicossocial.
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