As práticas do lazer e turismo abrangem uma complexa e diversificada rede de atividades relacionadas ao descanso, recreação - divertimento - entretenimento e ao desenvolvimento pessoal e social. Complementa-se ainda, que essas atividades estão segmentadas em três grandes dimensões: dentro de casa, na relação com os outros e com o ambiente da própria cidade e/ou cidade próxima - ida a museus, bares, parques (públicos e privados) e outros passeios com duração inferior a 24 horas - e na hospedagem fora de casa, onde se buscam experiências, conhecimentos e aventuras em novas paisagens e sítios históricos (viagens com mais de 24 horas). Levando em consideração o atual momento histórico, torna-se cada vez mais importante e necessária a busca de uma cartografia temática que possa ser, ao mesmo tempo, informativa, de divulgação - a qual evoque conotações visuais, afetivas e emotivas - e que atenda principalmente ao público leigo na semântica cartográfica. Consequentemente, a concepção de mapas para o setor do lazer e turismo tem como preocupação essencial a eficaz orientação do visitante, que sempre deve estar satisfeito com o produto oferecido. O artigo ressalta a deficiência e o desafio de estudos sobre o tema, trabalhando inicialmente as diferenças conceituais sobre Lazer-Turismo e os níveis de abstração do símbolo (mapas turísticos convencionais, pictóricos e semipictóricos), o qual pode ou não enfatizar alguma semelhança física com o fenômeno representado. Evidencia-se a grande importância e uso da pictografia em mapas destinados ao setor, discorrendo sobre a riqueza do processo subjetivo das imagens gráficas. Por fim, a partir da concepção de um conjunto de mapas convencionais e pictóricos concebidos ao longo de um grande período de pesquisas acadêmicas, apresentam-se de maneira breve alguns resultados empíricos que demonstram certas expectativas em relação ao desenvolvimento de mapas temáticos direcionados a esse público-leitor.
Há séculos, a arte pictórica é utilizada como um dos recursos no desenvolvimento de mapas. O artigo se atém mais especificamente aos produtos cartográficos direcionados a orientação do visitante em momentos de lazer e turismo, que se caracteriza por três fatores essenciais: deve ser informativo (o que é, onde, a que distância), meio de divulgação (marketing), e tem como público potencial pessoas que em geral desconhecem a linguagem cartográfica. Neste contexto, demonstra-se a grande importância do uso da arte pictórica em mapas para o turismo, ressaltando o lúdico, e ao mesmo tempo, a eficácia do produto.
A sociedade contemporânea, mais do que em qualquer outro momento histórico, utiliza exponencialmente as mais variadas imagens como meio de comunicação. O artigo se propõe a discutir a ilustração didático-científica - em desenhos, perfis, blocos diagramas e esquemas - como formas de expressão visual da Geografia, podendo auxiliar o professor durante a ministração de suas aulas e consequente transmissão do conteúdo programático; além de fazer com que o estudante, pesquisador, profissional da área possa utilizar e/ou criar representações gráficas em suas atividades cotidianas. Neste contexto, discorre-se sobre dois universos discursivos com características distintas, porém complementares: a comunicação visual, caracterizada pela imagem não verbal e menor grau de abstração da realidade (uso do desenho icônico, figurativo) e a linguagem verbal (escrita, texto), que juntas se estabelecem como um importante recurso didático no processo de ensino-aprendizagem. No entanto, ressalta-se que o sistema educacional trata a ilustração com desconhecimento, levando assim, o desinteresse pelo tema. Ao final, relatam-se alguns exemplos quanto ao desenvolvimento e uso da ilustração em ambientes com maior ou menor aporte tecnológico, ou seja, desde representações analógicas (feitas a mão) até as digitais (realizadas em softwares).
ResumoAtualmente a facilidade de comunicação e o rápido deslocamento permitem com que as pessoas usufruam de inúmeras atividades de lazer e turismo em diferentes escalas: dentro de casa, em sua cidade, estado ou país. O contexto faz com que os símbolos de informação pública se estabeleçam como agentes facilitadores de comunicação, sendo potencializados em locais que abrigam pessoas das mais diferentes nacionalidades e que, por sua vez, possuem limitações para se expressar em outros idiomas como em aeroportos, eventos internacionais e centros históricos. Deste modo, ressalta-se o grande desafio de estudos sobre o tema evidenciando a questão cultural e a problemática quanto a compreendê-los, aceitá-los. O artigo aborda de maneira breve alguns estudos teóricos, além de apresentar uma pesquisa empírica realizada com oitenta e dois símbolos de informação pública.Palavras-chave: símbolo de informação pública; pictograma; comunicação; lazer; turismo. Abstract owadays the ease of communication and the fast transfer allow people to enjoy numerous activities of the leisure and tourism in different levels
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