O documento intitulado de Projeto Político Pedagógico é considerado um dos principais recursos para a condução de uma gestão democrática e alinhada às necessidades factuais de cada escola. Essa pesquisa teve como objetivo conduzir uma revisão sistemática da literatura para acessar estudos sobre a temática na contemporaneidade. Para tanto, foi realizado um levantamento nas bases de dados: CAPES, OASISBR, PBi no período de 2017 a 2022. Foram incluídos estudos que tenham como descritores “Projeto Político Pedagógico” e “Gestão Escolar”, publicados em português, espanhol e inglês. Dos 57 artigos identificados, após exclusões iniciais, 16 foram classificados para leitura completa e os mesmos 16 para análise qualitativa. Visualizou-se que ainda há poucos estudos que aprofundem a temática do Projeto Político Pedagógico, e a maioria deles não tem enfoque no papel do diretor escolar, que é o responsável maior pela condução desse projeto.
O objetivo deste artigo é apresentar considerações acerca de uma pesquisa realizada com estudantes de uma instituição de educação superior, na cidade de São Paulo, Brasil. A investigação buscou caracterizar a concepção da identidade étnico-racial dos discentes. A metodologia consistiu em estudo teórico na área de Semiótica com o intuito de analisar a construção semiótica da identidade e discutir os conceitos de preconceito, racismo e discriminação. Foi aplicado um questionário com dezoito questões a alunos de uma Instituição de Educação Superior, localizada na zona sul da cidade de São Paulo, a fim de identificar qual a percepção deles em relação à sua cor e/ou etnia. Para compor o perfil étnicoracial seguiu-se o critério da autoclassificação, que é consagrado na literatura antropológica como o método mais aceitável para a definição das identidades étnicas e social. Após a análise das complexas teias identitárias encontradas na realização da pesquisa, uma das questões observadas nos resultados foram algumas das possíveis razões para perceptíveis dificuldades, por parte de consideráveis segmentos da população negra representada, em assumir-se como "negro". Em conclusão a esse estudo, verificou-se que a diversidade de ordens étnico-racial, cultural, social, regional que marca os/as brasileiros/as é um fato. Todavia, nem sempre é aceita e/ou reconhecida pelo sujeito que a detém. Palavras-chave: Cidadania. Educação. Identidade étnico-racial. Semiótica.
Este estudo consiste em uma pesquisa descritiva de base documental, com o objetivo de conhecer e avaliar a formação docente de professores da área de saúde de uma instituição de ensino superior da zona sul de São Paulo. Como resultado encontrou-se que a maioria dos profissionais é formada de mulheres (72%); profissionais atuantes em apenas um curso de graduação (62%), exercendo apenas a docência (62%), com especialização em área de didática/ensino (17,2%) e mestrado em educação (5,3%). Com um corpo docente formado por profissionais de múltiplas áreas do conhecimento, a instituição, lócus desta pesquisa, incentiva e apoia a formação científica, didática e pedagógica desses profissionais, oportunizando capacitação por meio de ações e programas institucionais de formação continuada, como forma de aprimoramento profissional e científica de seus docentes, favorecendo, assim, o processo ensino-aprendizagem para os alunos dos cursos de enfermagem, fisioterapia e nutrição. Conclui-se que a formação docente na área de saúde requer do professor tanto o domínio do conhecimento técnico específico quanto o domínio didático-pedagógico, esse por sua vez, adquirido com o passar dos anos, através do processo de formação continuada e pós-graduação em nível lato sensu e stricto sensu.
O presente estudo trata-se de uma análise documental de caráter qualitativo, cujo objetivo é analisar como se cumpre e se aplica as legislações vigentes no tocante à temática de relações étnico-culturais na educação Superior. Para tanto, foi realizada uma triagem de instituições, na categoria de centro universitário, na plataforma e-MEC, que se localizavam na cidade de São Paulo, um total de 20, e, desses, foram selecionados para a pesquisa aqueles que disponibilizaram em seus respectivos sites, de forma completa, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), um total de seis. A análise desse documento foi realizada à luz do que é proposto pela legislação brasileira vigente sobre as questões étnico-culturais. Uma primeira categorização realizada foi temática, a partir das palavras-chave: “relações étnico-raciais”, “étnico-racial”, “africana”, “indígena”, “direitos humanos”, “cultura” e “diversidade”. Em seguida, categorizou-se as seis instituições em duas vertentes: cumprimento da legislação e atividades propostas. Os resultados da análise apontaram que o Plano de Desenvolvimento Institucional das Instituções aborda a questão, entretanto, nem todas apresentam formas concretas de realização das políticas propostas.
O ensino superior é uma organização sui generis ao ter como demanda o ensino, a pesquisa e a extensão em constante retroalimentação de seu sistema de apoio as comunidades interna e externa e seus diferentes agentes: docentes, discentes, gestores, mundo científico e comunidade. E, se não bastasse o enorme desafio, deve ainda, exceder a natureza específica do processo ensino/aprendizagem para uma gerência total do conhecimento didático-pedagógico e suas conversões tácitas e explícitas. O presente estudo tem como objetivo refletir sobre essa educação em suas articulações no processo ensino, pesquisa e extensão, e suas relações no sentido de uma apropriada gestão do conhecimento didático-pedagógico. Trata-se de um Ensaio com ponderações sobre a gestão do conhecimento didático-pedagógico partindo do característico modelo “querer-saber”, para o “saber-fazer” e “poder-fazer” – mais próspero à geração de conhecimento em um ambiente acadêmico. Para o alcance dessa performance, segue-se o roteiro: reflexão sobre como ocorre a gestão do conhecimento didático-pedagógico explícito no ensino superior, e a conversão do conhecimento didático-pedagógico tácito em explícito e vice-versa. Itinerário esse, estruturado em referencial teórico que descreve a gestão do conhecimento envolvendo a tipologia do conhecimento tácito-explícito; o processo de concepção do conhecimento – socialização (conhecimento compartilhado), externalização (conhecimento conceitual), combinação (conhecimento sistêmico) e internalização (conhecimento operacional); o conhecimento didático-pedagógico e, por fim, a gestão do conhecimento didático-pedagógico. Conclui-se a necessidade de potencialização de programas de capacitação pedagógica em serviço de forma continuada, como fomento de novos conceitos e experiências, instrumentalização docente e excelência no processo de ensino.
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