Introdução: No ano de 2018, o câncer Infantil no Brasil, segundo estimativa do INCA representou 12.500 novos casos de câncer e 2.704 mortes. A quimioterapia oral é cada vez mais utilizada, consistindo principalmente na redução de custos de hospitalização e via de administração evitando a necessidade de recorrer à via intravenosa. O apoio da família, amigos e cuidadores, assim como a orientação farmacêutica são muito importantes para que o paciente onco-pediátrico possa ter uma boa adesão à terapia medicamentosa oral. Este trabalho tem como objetivo promover uma revisão bibliográfica da literatura na identificação dos principais problemas relacionados à adesão da terapia medicamentosa oral em pacientes onco-pediátricos e cuidados farmacêuticos na orientação de uso de medicamentos na terapia oral. Revisão: Esta pesquisa foi realizada através da revisão de artigos científicos nas bases de dados de portais eletrônicos SciELO, Google Acadêmico, PubMed relacionados a adesão à terapia medicamentosa por via oral, pacientes onco-pediátricos e orientação farmacêutica. Para isto, foram utilizadas as palavras chaves: "adesão à medicação oral", "câncer pediátrico", "orientação farmacêutica" e seus equivalentes em língua estrangeira (inglês), que resultaram na listagem total de 16 artigos. Discussão e considerações finais: A adesão à terapia por via oral é uma das formas de tratamento da doença, alguns fatores podem influenciar a adesão, tais como: o comportamento do doente, sócios-demográfico como a idade, educação e nível de conhecimento das crianças, principalmente nas primeiras fases de vida, é preciso orientação e manejo no cuidado ao paciente onco pediátrico. O acompanhamento, orientação e monitoramento pelo profissional capacitado são fundamentais para cuidado do câncer pediátrico. Certamente problemas relacionados à adesão da terapia medicamentosa oral em pacientes onco-pediátricos, influenciam na resposta ao tratamento e sucesso da terapia. Palavras-chave: adesão à medicação oral, câncer pediátrico, orientação farmacêutica.
68 Background: Complete and accurate medical record (MR) documentation is essential to quality of cancer patient care, whose complex health and social needs should be addressed during medical consultation. We aimed to evaluate the MR compliance before and after an engagement plan (EP) and an education meeting (EM) for oncologists. Methods: An integrated EP was designed to improve medical notes in a Brazilian cancer center. Firstly, a pool of 160 selected MR of patients with prevalent neoplasms was reviewed to identify frequently missed components. Based on this result, a set of MR documentation standards was developed and presented in an EM for oncologists. To verify its effect, a cross-sectional analysis was performed using 25 standard elements collected from randomized MR before and after the EM such as pathology report, cancer stage, medical history, treatment plan, patient comprehension, and initial psychological assessment. It was given particular emphasis to psychological assessment during the EM as a low documentation of it was identified after the first MR review. The variation of the proportions pre- and post-EM was assessed using the chi-square test. Results: A total of 850 elements were collected from 34 patients’ MR two months pre-EM and 950 elements of 38 patients’ MR two weeks after. Of these patients, pre-EM 18 were under intravenous (IV) therapy and 16 under oral antineoplastic therapy and, post-EM, 14 and 24 patients were under IV and oral therapy, respectively. Pre-EM, MR compliance of patients under oral therapy was 68% and for patients under IV therapy 78% (P = 0.0013). Post-EM, the difference between MR compliance of patients under oral and IV therapy was 6% (82% vs. 88%, P = 0.0167). Overall MR compliance pre-EM was 73% and post-EM 84% (P < 0.0001). Psychological assessment pre- and post-EM were 9% and 50% (P = 0.0002), respectively. Conclusions: Patients under IV therapy have a more accurate MR documentation than patients under oral therapy. Overall compliance of MR documentation was significantly improved after an EM, a part of an integrated EP. Psychological assessment documentation has not only improved, but it is expected that more attention has been given to this valuation by oncologists.
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