This paper offers a conspectus of several online dance archives made in the context of the Portuguese research project TKB. The online searches we conducted from 2018 to the end of 2019 suggested four broad categories of resources for what one may call ‘online dance archives’. Aiming to observe how dance resources are available on the internet, we made each category correspond to a different operation – to collect (to build up a collection), to accumulate (to gather almost random material), to store (to organize according to a set of rules), to assemble (to compose and curate material). And we posed the same set of questions: for each of these categories: what is the mission of the archive, who are its subjects and objects, and which community of users does it bring together? The outcome is both a general overview, and the possibility of a comparative approach. Our original motivation has been to survey and to analyse a sample of available online resources for dance documentation and/or archiving, in order to feed TKB future projects and experiences. Starting from the TKB project perspective, and aiming at categorizing the different approaches to storage, curation, ownership and availability reflected by those archival platforms, we finally identified three major challenges in the relation between dance and the digital archive: the question of access, the ontology of dance and archive – what it is, what it has been, and what ‘dance and archiving’ can become in the future –, and the ‘Will to archive’ (cf. Lepecki 2010 ). Each one of these challenges will eventually provoke new questions as to the future of the TKB project and of its team of researchers, and the nature of the work they may undertake.
Assinalando alguns processos de composição e de performance coreográfica pretendemos neste artigo reparar nas práticas de atenção e nos ensaios de desterritorialização e de reterritorialização que convocam. As práticas e processos coreográficos de artistas como Lisa Nelson, ou João Fiadeiro são aqui encaradas como práticas que criam as suas próprias regras à medida que vão sendo jogadas, nunca com princípios competitivos, mas como propostas éticas e estéticas de constituição do comum. Nestes jogos coreográficos procura-se olhar para o acontecimento como lugar de encontro e de relações que ultrapassam a ambição estética, estabelecendo um modo operativo que é uma "máquina" de partilhar performance coreográfica. Palavras-Chave: pensamento coreográfico, atenção, contacto improvisação, dança contemporânea Todo o começo é tautológico e impossível, mas está sempre a ocorrer. É pelo jogo com o vazio, neste caso entre linhas, que tudo continua em vez de repousar absolutamente sobre si mesmo. (...) Ponge vê o lugar do vazio ocupado pelo espelhamento. Este, pela mera reflexão torna o "um" em "dois", para de imediato o anular. (...) Desaparecida a complicação inicial, a partir da qual decorre muita coisa, ou quase nada, é preciso dar a ver o espelho onde se ocultou, nem que seja quebrando-o. (...) Ponge (...) dá-nos conta da impossibilidade de quebrar o espelho, mas também da necessidade de fazê-lo. Existe um velho ditado popular que diz que quebrar um espelho dá sete anos de azar. Invertido pelo espelho da sua pequena fábula, ou reflectindo-o outra vez, temos que: APRÈS 7 ans de malheures, Elle brisa son mirroir. (Miranda 2008: 59). Viciados em explicações estamos. Como, então, fazer variar o padrão? Repetindo-o até falhar? Complicando, não explicando, nem deixando de explicar? 2 Com-plica, no sentido em
No aparente paradoxo que a ideia de “caminhar em confinamento” encerra — também na sua relação com a cidade — encontrámos, na experiência de confinamento, algumas possibilidades de operar nessa tensão paradoxal. Serão hipóteses de potência coreopolítica, se postas em oposição à sensação de auto-corepoliciamento (a autovigilância do próprio movimento) e à extrema atenção dada ao movimento do “outro” como ameaça, que pode ser transformado numa proposta de jogo social.
Índice PrefácioVerbetes para Devir-animal Notas Biográficas Em Torno d'A Performance 9 Em Torno d'O Animal No tempo em que os animais falavam... havia veados que contavam histórias à noite, lobos que sussurravam entre si, raposas que inventavam charadas, hienas que resolviam palavras cruzadas, moscas que zuniam fórmulas matemáticas, vacas que sabiam línguas estrangeiras e lagartos que escreviam no ar planos de voo. O que é feito desse tempo? Hoje, as vozes reunidas neste livro digital são de seres humanos, como sempre têm sido seres humanos os contadores das histórias que começam assim: "era uma vez, no tempo em que os animais falavam..." Era uma vez um dia de Verão de 2018, em que um grupo de pessoas se juntou para escutar e conversar entre si, procurando fazê-lo num modelo diferente dos tradicionais e por vezes enfastiantes painéis académicos com intervenções de vinte minutos e powerpoints pré-desenhados. Com efeito, sob a epígrafe "práticas performativas em torno d'o animal", procurou-se, através de um formato diferente, estimular a circulação de ideias e intensificar a escuta, sem tempos de antena nem ppts. Para além da circulação das falas, essa jornada foi também ocasião para produzir grandes pedaços de papel com anotações diversas. E para acontecerem mais conversas em torno das folhas rabiscadas e desenhadas, pousadas sobre o linóleo de um estúdio de dança, PREFÁCIO Daniel Tércio Índice Prefácio Verbetes para Devir-animal Notas Biográficas Em Torno d'A Performance 10 Em Torno d'O Animal num edifício pré-fabricado da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa. Ilustram a presente edição digital fotografias de pedaços dessas folhas e de segmentos dos corpos que as produziram ou que simplesmente por elas deambularam. Este livro principiou aí, mas não parou nesse lugar. Os encontros foram acontecendo e as conversas recuperadas e ampliadas. As perguntas começaram a marcar ritmos, como metrónomos. De um lado, um tambor; do outro, o aulo dionisíaco. De um lado, o animal, com o seu rugido; do outro, a performance, com a sua acutilância. A estrutura deste livro reflete a oscilação entre estes dois termos e propõe também, ao leitor, um movimento, uma transformação, um devir: em torno d'o animal e em torno d'a performance. No texto inaugural -"O devir-animal" -José Gil, após reconhecer que desde sempre os animais têm assombrado a vida dos homens, questiona o devir-animal (na esteira de Deleuze), não enquanto identificação com um animal, mas sim enquanto incessante poder de transformação. O leitor terá ainda a oportunidade de acompanhar o debate subsequente à apresentação do ensaio anterior. Cecília de Lima, com "Devir-criatura", e Luca Aprea e André Pita, com "Aturdimento", prosseguem nesta linha, propondo leituras que aproximam a filosofia do terreno das artes performativas. Ana Godinho, com Scenopoïetes dentirostris, faz-nos regressar uma vez mais ao tal dia de Verão, convidando-nos para a mesa em que se conversou sobre um certo pássaro australiano, que realiza regularmente exercícios estéticos com a...
Since 1999 I've been following João Fiadeiro's work with some attention. Sharing his processes of research with several colleagues, collaborators, artists, researchers, Fiadeiro has been able to produce myriads of questions under the umbrella of Real Time Composition (CTR). As I could explore some of these questions in workshops with Fiadeiro and his collaborators (first as a dance student, and later as an artist and researcher, 1999 -2018), I ended up using them and exploring them further in my PhD dissertation Body, Image, and Choreographic Thinking (2016).A great portion of the present paper was written between 2012 and 2015 as part of this larger research project. 1 Several research practices -such as Fiadeiro's CTR, Lisa Nelson's Tuning Scores, Mark Tompkins' Real Time Composition; Modus Operandi AND, or the Guest -Host (G.HOST) game practice, organized by Eugénio and Fiadeiro, among many -present ways to articulate strategies in order to create new meanings and to think with and about ways of acting -thinking. This paper tries to enhance the capacity that some of these practices have in themselves, and in the speech they produce, to generate the possibility of an antidote for each proposition (i.e. the possibility to escape dogmatic tendencies that methods in general reveal).comPosição em temPo reAL / re.AL / João FiADeiro / AnD_LAB / FernAnDA eUgÉnio
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