The phenotypic and genotypic characteristics of clinical and intestinal enterococcal isolates recovered from inpatients and outpatients of two Brazilian hospitals, located in Niterói city, Rio de Janeiro, Brazil, were compared. A total of 601 strains were studied, including 253 isolated from different clinical sources and 348 intestinal strains (205 isolated from inpatients and 143 from outpatients) recovered from fecal specimens. Isolates were identified by using conventional physiological tests and evaluated for high-level resistance to aminoglycosides (HLR-A) and resistance to vancomycin and ampicillin by the agar screening technique. Susceptibility to several antimicrobial agents was evaluated by the disk diffusion method. The genetic diversity of Enterococcus faecalis strains presenting HLR-A was assessed by pulsed-field gel electrophoresis of chromosomal DNA after SmaI digestion. E. faecalis was the most frequent species among clinical isolates (90.1%) and intestinal strains from inpatients (53.6%). E. casseliflavus was the prevalent species among intestinal isolates from outpatients (35.0%). Clinical isolates were shown to be resistant to erythromycin (53.0%), tetracycline (52.2%), ciprofloxacin (36.4%), gentamicin (36.4%), streptomycin (30.4%), chloramphenicol (34.4%), norfloxacin (32.0%), imipenem (3.2%), and ampicillin (2.8%). Vancomycin resistance was only detected in intrinsic vancomycin-resistant enterococcal species. The overall prevalence of HLR-A was 52.2% among clinical isolates and 40.5% among intestinal strains. However, HLR-A was significantly more frequent among intestinal strains obtained from inpatients (56.6%) than among strains from outpatients (17.5%). Three major clonal groups were found among E. faecalis strains exhibiting HLR-GE or HLR-GE/ST (clonal groups GE-A and GE-B), and strains exhibiting HLR-ST (clonal group ST-A). HLR-A, particularly HLR-GE, was most frequently associated with enterococcal strains of nosocomial origin. Isolates included in the major clonal groups were recovered from clinical and intestinal sources from patients in both hospitals, indicating both intrahospital and interhospital spread of strains.
Objetivos: verificar a ocorrência de colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes e avaliar a suscetibilidade das amostras isoladas aos antimicrobianos. Métodos: foram avaliadas 167 grávidas entre a 32 a e a 41 a semana de gestação, independente da presença ou não de fatores de risco, atendidas no ambulatório de pré-natal entre fevereiro de 2003 e fevereiro de 2004. O material vaginal/anal, colhido com um único swab, foi inoculado em caldo Todd-Hewitt acrescido de ácido nalidíxico (15 μg/mL) e gentamicina (8 μg/mL), com posterior subcultura no meio de ágar sangue. A identificação foi feita por meio da avaliação da morfologia e tipo de hemólise das colônias no meio de ágar sangue, teste da catalase, teste de cAMP e testes sorológicos. A avaliação da suscetibilidade aos antimicrobianos foi realizada pelos testes de difusão e de diluição em ágar. A análise estatística foi realizada por meio do teste de χ 2 ; valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: a freqüência de colonização foi de 19,2%, sem diferenças significativas com relação à idade, número de gestações, ocorrência de abortos e presença ou ausência de diabete melito (p>0,05). Todas as 32 amostras isoladas foram sensíveis a penicilina, cefotaxima, ofloxacina, cloranfenicol, vancomicina e meropenem. A resistência a eritromicina e clindamicina foi detectada em 9,4 e 6,2% das amostras, respectivamente. Conclusões: a incidência relativamente elevada (19,2%) de colonização por S. agalactiae entre as gestantes avaliadas e o isolamento de amostras resistentes, especialmente aos antimicrobianos recomendados nos casos de alergia à penicilina, enfatizam a importância de detectar esta colonização no final da gravidez, associada à avaliação da suscetibilidade aos antimicrobianos, para uma prevenção eficaz da infecção neonatal.
Fresh and salt water samples analyzed in Rio de Janeiro city showed the presence of Plesiomonas shigelloides. Forty-six strains were isolated from both environments. A high incidence of P. shigelloides was achieved in polluted fresh and salt waters as well as in samples from non-polluted streams. P. shigelloides isolates had biochemical characteristics similar to those already described in the literature. None of the isolates analyzed produced enterotoxin in the suckling mouse assay. Hemolytic activity against sheep and human type A erythrocytes was detected in the strains tested. The results of the antibiotic susceptibility tests indicated that all the isolates were susceptible to the cephalosporins, penicillins combined with a beta-lactamase inhibitor, aminoglycosides, imipenem, norfloxacin, tetracycline, chloramphenicol and trimethoprim-sulfamethoxazole. All the isolates were resistant to the penicillins.
OXA-23-like enzymes may be an important mechanism of carbapenem resistance among isolates present in the hospital studied.
Introdução e objetivo:Entre os bacilos Gram-negativos não fermentadores da glicose, Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii são os agentes etiológicos de infecções hospitalares mais frequentes. A resistência aos carbapenemas entre esses patógenos está se tornando um problema terapêutico mundial e a produção de metalo-beta-lactamases (MBL) tem emergido como um dos mecanismos responsáveis por esta resistência. O presente estudo objetivou verificar a produção de MBL em amostras de P. aeruginosa e A. baumannii isoladas de pacientes internados no Hospital Estadual Azevedo Lima, localizado em Niterói-RJ. Material e métodos: Um total de 400 amostras (286 P. aeruginosa e 114 A. baumannii) foi identificado por meio de sistemas comerciais e sua susceptibilidade aos antimicrobianos foi testada por disco-difusão. As amostras resistentes a ceftazidima foram submetidas à avaliação da produção de MBL pelo método de disco-aproximação. Resultados: A produção de MBL foi verificada em 49 amostras de P. aeruginosa (17,1%) e em 20 amostras de A. baumannii (17,5%). Grande parte das amostras de P. aeruginosa e de A. baumannii foi resistente a todos os antimicrobianos testados. Conclusão: A produção de MBL é um dos mecanismos de resistência aos carbapenemas e outros beta-lactâmicos entre amostras de P. aeruginosa e A. baumannii isoladas no hospital-alvo desta investigação. A rápida detecção deste fenótipo de resistência é essencial para implementar medidas rígidas de controle de infecção e permitir o início de terapia empírica adequada. resumo unitermos
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