Objective. To determine if supervised cardiovascular training improves exercise tolerance, aerobic capacity, depression, functional capacity, and quality of life in patients with systemic lupus erythematosus (SLE). Methods. Sixty women with SLE (ages 18 -55 years) were evaluated using Short Form 36, visual analog scale for pain, scale for fatigue, Beck Depression Inventory, and Health Assessment Questionnaire (HAQ), and participated in a training protocol of incremental load on a treadmill with computed gas metabolic analysis. Maximum oxygen consumption (VO 2max ) and anaerobic threshold VO 2 were calculated with a SensorMedics Vmax29C analyzer (Sensor Medics, Yorba Linda, CA), and heart rate was measured by electrocardiogram. Patients were divided into 2 groups: a training group (41 patients) that participated in the supervised cardiovascular training program and a control group ( 19 patients) that did not participate in the program. All variables were analyzed at baseline and after 12 weeks for both groups. The training program occurred in the morning for 60 minutes, 3 times a week for 12 weeks. Statistical analysis included Wilcoxon's rank sum test, Mann-Whitney U test, chi-square test, and Fisher's exact test. P values <0.05 were considered to be statistically significant. Results. The 2 groups were homogeneous and comparable at baseline. The training group showed a significant improvement of aerobic capacity measured by anaerobic threshold VO 2 (14.67 ؎ 3.03 versus 17.08 ؎ 3.35 ml/kg/minute, P < 0.001).Comparison of the training group and control group after 12 weeks showed a significant difference relating to VO 2max (24.31 ؎ 4.61 versus 21.21 ؎ 3.88 ml/kg/minute, P ؍ 0.01) and anaerobic threshold VO 2 (17.08 ؎ 3.35 versus 13.66 ؎ 2.82 ml/kg/minute, P < 0.0001). After cardiovascular training, we found a significant improvement of Beck inventory score (8.37 ؎ 12.79 versus 2.90 ؎ 3.00, P < 0.001) and HAQ score (0.14 ؎ 0.21 versus 0.06 ؎ 0.19, P < 0.01) in the training group. Conclusion. This study showed significant improvement in exercise tolerance, aerobic capacity, quality of life, and depression after a supervised cardiovascular training program in patients with SLE.
Resumo O artigo analisa a evolução da cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF), a partir dos resultados dos inquéritos populacionais das Pesquisas Nacionais de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. Foram calculados indicadores de cobertura de moradores e domicílios por Unidade de Saúde da Família (USF), frequência da visita de Agente Comunitário de Saúde (ACS), serviço de procura regular e tipo de serviço buscado; estratificados por área rural e urbana, grandes regiões, unidades da federação, escolaridade do responsável pelo domicílio e quintis de renda. Em 2019, 60,0% dos domicílios estavam cadastrados em USF e a cobertura de moradores era 62,6%. A cobertura é superior na área rural e nas regiões Nordeste e Sul. Entre 2013 e 2019, observa-se aumento de cobertura em 11,6% e redução na visita mensal do ACS. A cobertura é mais elevada entre a população mais vulnerável, considerada escolaridade do responsável pelo domicílio ou renda familiar. A disponibilidade de serviço de procura regular é maior entre cadastrados na USF. Os resultados da PNS 2019 reiteram que a ESF permaneceu como política equitativa e principal modelo de APS no SUS. No entanto, as recentes mudanças na condução da política nacional, que enfraquecem o enfoque comunitário e a prioridade da ESF, podem ameaçar tais avanços.
O presente estudo tem como propósito caracterizar a prevalência de Diabetes Mellitus (DM) em São Paulo, segundo diferenciais sociais e de gênero, constituindo um desdobramento do inquérito domiciliar realizado em nove capitais brasileiras (Estudo Multicêntrico de Prevalência de Diabetes Mellitus no Brasil). Este levantamento envolveu duas etapas de investigação: numa primeira fase, foi rastreada a glicemia capilar de jejum (GCJ) em 2.007 indivíduos, na faixa etária de 30 a 69 anos; numa segunda fase, foi realizada a determinação da glicemia capilar após 2 horas de sobrecarga com 75g de glicose em todos os indivíduos com GCJ maior ou igual a 100mg/dl e em 1/6 dos indivíduos com GCJ menor que 100mg/dl. Realizada a expansão dos resultados obtidos na segunda fase da investigação para a amostra original, foram estudadas as prevalências de DM pré e recém diagnosticados, relacionando-as com idade, sexo, ocupação, escolaridade, naturalidade, bem como com a distribuição por área. Ancorada na oposição e complementaridade das relações de gênero, a presente proposta se organiza norteada pela hipótese de que o DM recém-diagnosticado aumentaria na população masculina e nos segmentos mais pobres da população, diante da busca ativa, como contraponto dos resultados referenciados ao DM pré- diagnosticado ou auto-referido. Os resultados encontrados confirmaram as referidas hipóteses, ressaltando o desaparecimento das diferenças entre os sexos. A elevada proporção da doença decorrente da busca ativa, duplicando a prevalência observada entre os pré-diagnosticados, chamou a atenção para a relevância da consideração socialmente diferenciada na detecção dos novos casos. A identificação de diversificadas injunções sociais junto às populações masculina e feminina, associadas à ocorrência do diabetes, reforçaram a necessidade da realização de estudos específicos sobre a obesidade, com vistas à melhor compreensão das situações de risco e prevenção da doença.
O abandono do tratamento da tuberculose tem implicações sociais e epidemiológicas. Objetivos: Comparar características de pacientes que abandonaram o tratamento com os que não o abandonaram (controle), matriculados no CS-EPM/Unifesp, no período de 1995 a 1997, e verificar se os grupos educativos de sala de espera diminuíram a ocorrência dos abandonos. Método: Foi realizado estudo retrospectivo controlado com 100 pacientes (38 abandonos pareados para 62 controles) matriculados para tratamento de tuberculose, em que se verificaram as variáveis mais relacionadas ao abandono. Destes, 60 pacientes participaram voluntariamente de grupos educativos (16 abandonos e 44 controles). Resultados: As variáveis mais relacionadas ao abandono foram: sexo masculino, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas, presença de fatores de risco para HIV e internação prévia. Os que participaram voluntariamente dos grupos educativos de sala de espera tinham características semelhantes ao total de pacientes estudados, mas houve menor ocorrência de abandono durante o tratamento (p < 0,05). Conclusão: Os autores concluem que, tendo-se amplamente disponíveis os meios para diagnóstico e seguimento dos pacientes com tuberculose, todos os esforços possíveis deverão estar concentrados para evitar o abandono, sobretudo nos pacientes de risco, que deverão ter à sua disposição grupos educativos sobre a doença.
Health-related quality of life predictors during medical residency in a random, stratified sample of residents Preditores de qualidade de vida relacionada à saúde durante a residência médica em uma amostra randomizada e estratificada de médicos residentes
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