This article focuses on the role of think tanks in education governance in Portugal, We are interested in contributing to a literature that discusses the emergence of new intra-national spaces of policy, and examines how the actors operating in those spaces work and influence education policy. This article is based on an empirical study conducted by EDULOG, a think tank for education that has been operating since 2015. We mapped EDULOG’s activities, the information generation activities, organizations, and actors connected to EDULOG using a network ethnography and social network analysis. This study shows that a) this organization articulated a network of actors from different sectors, including the academy, business and government agencies; and b) EDULOG acts as a space of social and cognitive intermediation, committed to developing knowledge geared towards policy decision and problem solving.
O presente artigo visa a reflectir sobre a emergência de lógicas de mercado na regulação da oferta educativa, nomeadamente a partir de processos formais e informais de "escolha da escola" pelos alunos e suas famílias. Com base numa investigação em curso no Centro de Estudos da Escola da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, da Universidade de Lisboa, foi possível identificar "desvios" às normas da "carta escolar" (que estabelece, em Portugal, a obrigatoriedade da frequência de uma determinada escola em função da residência dos alunos). Esses desvios configuram uma evolução, no planeamento da rede escolar, de "uma regulação pela oferta" para "uma regulação pela procura" e põem em evidência o aparecimento de novos espaços de interdependência/concorrência entre as escolas, com visível efeito sobre o modo como é (ou não) garantida a igualdade de oportunidades.
Neste artigo apresentamos uma revisão da produção acadêmica sobre os Mestrados Profissionais em Ensino de Ciências e Matemática (MPECM). Para tal, examinamos, em acervos digitais, todo material publicado na última década em 20 periódicos nacionais e internacionais e no Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC). Dentro do grande volume de textos consultados, nossos achados sobre o MPECM foram de 33 publicações, indicando que o tema ainda é pouco explorado na literatura. A presente revisão foi importante para identificarmos as tendências em estudos que caracterizam os trabalhos de conclusão produzidos nos MPECM e em investigações sobre cursos específicos de Física e Matemática, mas não sobre cursos de Biologia e Química. Por outro lado, notadamente, há uma ausência de pesquisas sobre as diretrizes e os currículos dos MPECM, sobre os recentes programas em Rede Nacional e sobre o papel do MPECM como política pública de formação continuada de professores.
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