Em menos de dez anos, os rankings universitários mundiais tornaram-se muito potentes, têm alcançado importância crescente, influenciando políticas, processos avaliativos, decisões de investimento e reestruturação institucional. No cerne da comparação global por eles realizada está o desempenho em pesquisa. Com isso, o objetivo do presente estudo foi analisar o desempenho das universidades brasileiras em três dos principais rankings internacionais: Academic Ranking of World Universities (ARWU); Times Higher Education (THE) e QS World University Rankings (QS). A análise da pontuação obtida pelas universidades revelou que, as universidades brasileiras destacam-se por sua pontuação no indicador volume de publicações, em alguns casos, também no indicador reputação entre acadêmicos e empregadores. Por outro lado, as pontuações mais baixas foram obtidas nos indicadores que medem impacto por meio de publicações altamente citadas, indicador que costuma ter alto peso na maioria dos rankings. As universidades brasileiras também registram baixa pontuação em indicadores de menor peso como os que analisam aspectos como, perspectiva internacional, interação com a indústria e inovação. Conclui-se que, apesar desses resultados é importante considerar que as classificações internacionais são, de modo geral, homogeneizadoras, e, sendo assim, há muitas particularidades, nuances e bolsões de excelência em áreas específicas que não são capturados pelos rankings internacionais quando avaliam as instituições como um todo.
À minha orientadora Profa. Dra. Daisy Pires Noronha, pelo companheirismo, compreensão, e acima de tudo, pela orientação generosa durante a realização desse trabalho. Aos professores Rogério Mugnaini e Fernando Modesto pelos apontamentos e sugestões feitos no exame geral de qualificação. À Dra. Regina Castro pelo exemplo, generosidade, troca de ideias e incentivos constantes. À amiga Carmem pelas conversas, carinho e generosa colaboração na finalização do texto. Ao Nil pelo carinho, amor e compreensão diante minha ausência e do meu cansaço. Em especial meus agradecimentos à minha família que sempre esteve ao meu lado, me incentivando em todas as minhas conquistas: meus pais Conceição e Manoel, e minhas irmãs Cristiane, Roseli e Vera. Finalmente, agradeço a todos que demonstraram interesse por meu trabalho, torceram por mim e me apoiaram, possibilitando que eu chegasse até aqui.
Alexis de Tocqueville, contemplando a tecnologia emergente na América, em meados do século 19, resumiu uma boa premissa de governança: “um novo mundo pede novas políticas”. Hoje, para usarmos uma referência bem próxima, o movimento de adequação das universidades estaduais paulistas às exigências dos novos tempos não poderia vir apenas de uma instituição, isoladamente. Foi unânime, destarte, a decisão de seu Conselho de Reitores (Cruesp), no sentido de empreender um estudo conjunto, das três universidades, sobre políticas a serem adotadas e definir qual a base digital ideal para aferição, registro e difusão de seu desempenho acadêmico. Este livro mostra conteúdos orientadores do projeto “Indicadores de Desempenho nas Universidades Estaduais Paulistas”, ora em andamento. O desafio central do estudo é ampliar e consolidar mecanismos para uma efetiva prestação de contas aos contribuintes. Os ensaios desta coletânea foram aceitos por seus méritos, e não em razão de posicionamentos. Esse, em suma, será o critério a inspirar os reitores aqui reunidos, diante da oportuna e valiosa contribuição que os autores desta obra oferecem à governança acadêmica.
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