RESUMO A avaliação das (e para as) aprendizagens tem vindo a assumir uma presença cada vez maior no campo da investigação em Educação. Uma das premissas incontornáveis assume que, ao contrário do que ainda se continua a verificar, a avaliação não deve ser entendida como extrínseca ao processo de ensino e de aprendizagem, pois encontra-se intimamente ligada aos componentes que envolvem o ato de ensinar e de aprender. O artigo resulta de estudo de caso realizado numa escola portuguesa, que pretendeu caracterizar estratégias de avaliação e conhecer perceções sobre avaliação das aprendizagens nas disciplinas de Ciências Naturais e Biologia e Geologia. O estudo seguiu uma abordagem qualitativa, de natureza interpretativa. As práticas de avaliação observadas estão associadas às perceções que professor e alunos manifestam sobre avaliação e mostram-se mais orientadas para a classificação e seleção dos alunos do que para a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem.
O estudo que se apresenta incide sobre o tema evolução biológica, o qual integra o programa da disciplina de Biologia e Geologia do 11.º ano, e é parte de um trabalho de investigação desenvolvido numa escola de Lisboa. O conceitode evolução constitui um pilar fundamental na construção do conhecimento biológico, uma vez que é considerado por muitos o eixo integrador da Biologia. Nessa medida, uma das questões de partida foi a seguinte: Como é efetuado o ensino da evolução biológica em sala de aula com alunos do ensino secundário na disciplina de Biologia e Geologia do 11.º ano, e que aprendizagens resultam dessa abordagem? Procurou‑se, assim, identificar as estratégias de ensino através da perspetiva dos alunos e o seu entendimento sobre o tema. Os resultados indicam práticas letivas pouco inovadoras e aprendizagens próximas da explicação científica, embora com inconsistências para uma parte dos alunos questionados.
Neste artigo aborda-se o conceito de aprendizagem e os seus processos na primeira infância numa perspetiva sócio-construtivista. Partindo da análise de documentos elaborados por estudantes do curso de formação inicial em Educação de Infância do Instituto Politécnico de Leiria – Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (Portugal) – no âmbito da unidade curricular de Prática Pedagógica II (2008/2009), procura-se identificar a definição e os processos de aprendizagem considerados significativos pelos mesmos. Dos dados alcançados neste estudo exploratório destacamos a ação e a interação como eixos de aprendizagem nesta etapa do desenvolvimento.
Palavras-chave: Aprendizagem, 1.ª infância, Educação de Infância
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