Segregated individuals with mental disorders, families without support or guidance concerning disease and treatment, and unprepared professionals are some of the factors that can contribute to re-hospitalizations. This study identifies sociodemographic variables, clinical conditions, diagnoses and treatments in order to identify their relationship with psychiatric re-hospitalizations. This is an exploratory and descriptive study. A form was used to search data in patients' files from 2006 and 2007 in a regional psychiatric facility. A total of 681 re-hospitalizations were identified, the majority due to treatment abandonment.Length of hospitalization was higher for women between 40 and 49 years of age. Positive associations of sociodemographic data with previous hospitalizations were found, such as type of discharge, and physical and mental condition, which is in accordance with the literature. Readmissions are associated with sociodemographic and clinical indicators. These findings can guide care and public policies regarding mental health. Caracterización sociodemográfica y clínica de reinternaciones psiquiátricasAlgunos de los factores que pueden contribuir para las reinternaciones psiquiátricas son los trastornos mentales que ocurren en familias sin apoyo u orientación acerca de la enfermedad y tratamientos y, por causa de profesionales mal preparados. El objetivo de este estudio fue identificar las variables sociodemográficos, las condiciones clínicas, los diagnósticos médicos, los tratamientos y su relación con las reinternaciones psiquiátricas.Se trata de un estudio exploratorio y descriptivo, en el cual se utilizó un guía para recolectar datos en los registros médicos de 2006 y 2007, en un hospital psiquiátrico regional.Fueron identificadas 681 reinternaciones, la mayoría por abandono de tratamiento. El tiempo de permanencia en la internación fue mayor para la mujeres que tenían de 40 a 49 años. Se encontró asociaciones positivas de los datos sociodemográficos con internaciones anteriores, tipo de alta, estado físico y mental, los cuales están de acuerdo con otros datos de la literatura. Se concluye que las reinternaciones están asociadas con indicadores sociodemográficos y clínicos; conocimiento que puede ser utilizado en las políticas públicas en salud mental sobre el cuidado.
Introdução: A Lei nº. 10.216 redireciona o modelo assistencial em saúde mental, enfatizando a convivência comunitária e a atenção extra-hospitalar para portadores de distúrbio mental. No entanto, o Brasil enfrenta um grande desafio na consolidação da reforma psiquiátrica, a qual difunde-se nos discursos, porém as ações de implementação não acontecem na mesma proporção. Constata-se em Ribeirão Preto, o número insuficiente de serviços comunitários, além da fragilidade dos vínculos de integração do usuário com estes serviços. Esses fatos acabam refletindo nas taxas de internações e reinternações psiquiátricas. Objetivos: Identificar o perfil sociodemográfico e as condições clínicas das reinternações psiquiátricas no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007 no Hospital Santa Tereza, buscando-se associação entre estas variáveis. Metodologia: Para a coleta dos dados foi criado um instrumento "Levantamento de reinternações psiquiátricas"; em seguida foram examinados os prontuários de reinternações, utilizando-se o relatório anual de movimentação dos pacientes. Foi construído um banco de dados com todas as variáveis presentes no instrumento de coleta de dados. Resultados e discussão: Dos 2.025 prontuários encontrou-se 681 pacientes reinternados, sendo a maioria proveniente da DRS XIII, branca, entre 40 e 49 anos, masculino, solteiros e nível fundamental incompleto. A maioria das reinternações foi motivada pelo abandono do tratamento isolada ou associada a outras causas e com internações anteriores de 1 a 4 vezes, em outros hospitais psiquiátricos. Os diagnósticos prevalentes foram esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool, transtornos específicos da personalidade. O estado físico foi bom, na admissão e na alta. Quanto ao estado mental observouse que 85% dos pacientes que entram calmos preservaram este estado. Os tratamentos predominantes foram o farmacológico e o psicológico. A idade do início da doença nos homens (32 anos) é maior do que as mulheres (18 anos) (P=0,0011). O tempo de permanência na internação hospitalar é maior para as mulheres do que para os homens, na faixa dos 40 aos 49 anos (T>t=0,032). Conclusões: Este estudo possibilitou conhecer as características sociodemográficas e clínicas dos pacientes reinternados no Hospital Santa Tereza de Ribeirão Preto. Confirmou-se que o fluxo de atendimento está de acordo com os princípios de regionalização e hierarquização preconizados pelo Sistema Único de Saúde. A proveniência da maioria das reinternações foi de Ribeirão Preto e a maior proporção dos pacientes já havia sido internada em outros hospitais psiquiátricos. Encontrou-se correlação positiva entre sexo e algumas variáveis, como idade, escolaridade, estado civil, motivo da internação, estado físico na admissão, internações anteriores em outros hospitais psiquiátricos, tipo de alta, tratamento durante a internação e estado físico na alta, bem como com a idade. O estado mental na alta correlacionou-se com a idade dos pacientes reinternados.
Objetivo: Acompanhar e avaliar a adesão do portador de transtorno mental aos tratamentos após sua alta hospitalar. Método: Estudo descritivo, transversal, baseado em dados primários e secundários. Variáveis sociodemográficas e clínicas, informadas e registradas nos retornos aos serviços, coletadas durante 21 meses e analisadas. Resultados: Dos 875 egressos, 71 atenderam aos critérios de inclusão do estudo. Maioria branca, entre 40 e 49 anos, sexo masculino, solteiros, sem companheiro, nível fundamental incompleto, internações anteriores e prevalência dos diagnósticos F20-F29 e F30-F39. O estado mental, prevalente na alta, foi calmo, associado a vários diagnósticos, sem proposta terapêutica para o pós-alta. Maioria compareceu aos retornos agendados, com pouca adesão aos tratamentos oferecidos, segundo Teste Morisky-Green. Acolhimentos realizados principalmente pela equipe de enfermagem. O atendimento das equipes não está centrado na reabilitação psicossocial. Conclusão: O portador de transtorno mental comparece aos serviços de saúde mental, porém não se observam resultados significativos na sua reabilitação.
Em sua prática, os enfermeiros enfrentam dificuldades na implementação do cuidado ao esquizofrênico. O objetivo deste trabalho foi identificar conhecimento e atividades da enfermagem no cuidado esquizofrênico. O presente estudo realizado em 2004 é do tipo exploratório-descritivo, com análise quali-quantitativa. Participaram da entrevista 17 dos 20 enfermeiros de um hospital público, 8 fizeram especialização em Enfermagem Psiquiátrica e a maioria prefere trabalhar com doentes mentais crônicos. Os enfermeiros e a equipe de enfermagem referem dificuldades no manejo dos pacientes esquizofrênicos com sintomas de heteroagressividade, delírios, alucinações e imprevisibilidade. Há poucas referências a respeito do aumento da autonomia do paciente e da participação da família no procedimento terapêutico. A maior dificuldade dos enfermeiros reside na comunicação e nas relações interpessoais. Concluindo, os enfermeiros cuidam dos pacientes de acordo com a sintomatologia, demonstram preocupação com a assistência prestada e relatam a necessidade de buscar maior conhecimento.
Introdução: Altas prevalências de transtornos mentais na população e os prejuízos decorrentes que se manifestam em diversos aspectos da vida do indivíduo, tais como isolamento social, sofrimento, interrupções ou baixo rendimento na vida laboral e nos estudos, discriminação e riscos de auto e/ou heteroagressividade são preocupantes. Estima-se que em 2020, as condições crônicas, dentre elas, os distúrbios mentais, serão responsáveis por 78% da carga global de doenças nos países em desenvolvimento. Devido à complexidade dos transtornos mentais e a necessidade de contribuir para o melhor atendimento em saúde às pessoas afetadas, realizou-se o presente estudo. Objetivo: avaliar a adesão do portador de transtorno mental aos tratamentos de acompanhamento, após a alta hospitalar. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo, transversal, baseado em dados secundários (prontuários) e primários (entrevistas) para identificar a adesão dos pacientes ao tratamento na rede extrahospitalar. Dados coletados no Hospital Santa Tereza de Ribeirão Preto, Centro de Atenção Psicossocial II, Núcleo de Saúde Mental e Ambulatório de Saúde Mental da UBS-Dr. Italo Baruffi, de maio de 2013 a junho de 2014 com acompanhamento na rede até janeiro de 2015. Para a coleta dos dados, utilizou-se 5 instrumentos: 1-Roteiro para obtenção de dados secundários da internação (HST-RP); 2-Roteiro para obtenção dos dados nos serviços extrahospitalares (SEH); 3-Roteiro para Entrevista (Serviço extra-hospitalar); 4-Roteiro de dados no segundo retorno nos serviços extra-hospitalares; 5-Teste de Morisky-Green. Variáveis sociodemográficas, clínicas e dos retornos aos serviços foram analisados. Resultados: Dos 875 egressos, 78 (25,5%) foram excluídos por bloqueio de um dos serviços da rede, sendo selecionados apenas 71 que atendiam aos critérios de inclusão do estudo. A maioria era branca, na faixa dos 40 a 49 anos, sexo masculino, solteiros, sem companheiro e nível fundamental incompleto. A maioria dos sujeitos teve internações anteriores, com prevalência dos diagnósticos F20-F29 e F30-F39. O estado mental, prevalente na alta, foi calmo, associado a outros diagnósticos e sem proposta terapêutica para o pós-alta. Quanto ao comparecimento aos retornos, nos serviços da rede extra-hospitalar, constatou-se que a maioria compareceu aos retornos agendados, entretanto, sem a correspondente adesão ao tratamento medicamentoso, segundo o Teste de Morisky-Green. A maioria dos acolhimentos, nestes serviços, foi realizada pela equipe de enfermagem. Observou-se que o atendimento não está centrado na reabilitação psicossocial, como se esperava. Discussão: Dados semelhantes têm sido relatados em outros estudos, sendo inclusive responsáveis por reinternações e reagudização dos quadros psiquiátricos. Constatou-se a valorização do tratamento medicamento em prejuízo das intervenções psicossociais na instituição hospitalar pesquisada. Apesar dos serviços extra-hospitalares terem equipes multiprofissionais, os resultados não mostram uma atenção de melhor qualidade, com enfoque na reins...
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